tag:blogger.com,1999:blog-78694000716898287292023-11-15T23:25:16.660-08:00Filosofia o verdadeiro, o bom e o belo Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-44996201631668720232017-08-18T07:51:00.000-07:002017-08-18T08:08:48.055-07:00Filosofia ; O Verdadeiro, O bom e o belo (Sobre a Comunidade ) <i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Filosofia o bom o verdadeiro e o belo, surgiu com o intuito de passar a filosofia de vida de uma maneira simples e fácil sobre o entendimento humano , a filosofia é a verdadeira arte do questionamento: porque as coisas são como são? Por que o mundo é tal como conhecemos? Por que a religião existe? Por que o nosso nome,a roupa que usamos, as músicas que escutamos,as crenças que seguimos, os nossos filmes e séries favoritas e a língua que falamos definem o nosso EU?</i><br />
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"><br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;" /></i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;">Por que o nome Filosofia: "O verdadeiro o bom e o belo "? Em primeiro lugar a filosofia em si "Não há respostas ideais ou absolutos e sim conflitos de interpretações ", frase essa celebrada pelo filósofo Alemão Nietzsche, e por conta disso o nome: Filosofia: O verdadeiro o bom e o belo ". As palavras são a junção perfeita para compormos mais que uma análise intelectual aguçada, ela também pode expressar em poucas palavras a que se deve o seu nome que alguns seguidores da comunidade estão martelando na cabeça ;a idéia inicial da comunidade é mostrar porque as coisas são como são : e o irônico, não há respostas exatas para todos os questionamentos humanos ao passo que com o caminhar da História surgem novas descobertas e as coisas não são aquilo como imaginávamos que seriam a grande vantagem da filosofia é que a filosofia não serve para nos dar respostas plausíveis para simples perguntas como por exemplo eu farei a seguinte pergunta :</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"><br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;" /></i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> O que é a vida?</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"><br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;" /></i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> Muitos já moldaram a resposta em seu intelecto mas isso não irá dizer que a resposta será exata e plausível, ou que ela seja certeira , ao racional ele dirá que a vida é guiada através de instintos , ao religioso que Deus o todo poderoso tem um plano em nossas vidas, ao Romântico viver é amar intensamente como não se houvesse o amanhã como diz a música país e filhos composta pela célebre banda de rock nacional Legião Urbana, ou pensarmos que a vida como existencialismo Sartriano que viver é ser condenado a liberdade, ou melancólico , triste, cruel, e sem sentido de Edgar Alan Poe; se todos tem sua concepção do que é a vida isso quer dizer que a filosofia nos fizera uma pergunta muito simples, mas sem respostas exatas sobre o que é realmente a vida...Filosofia o verdadeiro o bom e o belo são o que compõe a vida humana em sua extensão e compreensão das coisas por que são como são o verdadeiro o bom e o belo estão sempre presente em nosso cotidiano:</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> O que é verdadeiro ou falso?</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> O que é bom e mau?</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> O que é belo ou feio?</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> O verdadeiro vem da nossa indagação pela busca da verdade , e porque aquilo é verdade, em vista que estamos acostumados a considerar outras raízes de pensamento absurdas ou falsas.</i><br />
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"><br /></i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;">O bom é nosso hábito de definir o que é bom mas nem sempre o que é bom,útil e agradável a você será bom aos seus semelhantes desde a comida como por exemplo gostar de chocolate, sempre haverá uma terceira pessoa que não goste de comer chocolate, um ritmo musical você gosta de rock e sempre haverá alguém que se opõa contra esse ritmo musical falando que é ruim ou não presta.</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;">Belo e Feio : isso está incluso na estética e o espanto , podemos por exemplo achar estranho que na Índia dois homens andam de mãos dadas em sinal de amizade, e que é comum na Europa em comícios, reuniões e jantares dois homens beijarem no rosto do outro em sinal de comprimento cordial, isso para nós brasileiros é ser Feio e profano a masculinidade para eles é Belo a demonstração de respeito; para os indonésios é muito comum os vivos , limparem, e maquiar seus parentes mortos e perfuma-los, devido a uma ceita religiosa, em algumas visões aquilo é macabro ou uma loucura, para eles aquilo é belo para alguns de nós é feio.</i><br />
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"><br /></i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;">Chegamos a conclusão que a filosofia não foi feita para entendimento de nada e para nada serve a filosofia, a filosofia é nada mais que uma arte do questionamento fazemos perguntas simples mas nem sempre obtemos resposta exatas e plausível as coisas, opiniões e até a maneira de se vestir muda conforme a história caminha, não nos vestimos ,como se vestiam as pessoas do século passado, não pensamos como as pessoas do passado pensavam e as coisas não são como foram no passado a sociedade foi moldada conforme as tecnologias evoluíram e os comportamentos e costumes mudaram de sociedades para sociedades.</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"><br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;" /></i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;">Mas nunca tivemos a resposta plausível do porque as coisas são como são e por qual razão, motivo ou circunstâncias elas tendem a mudar , o foco da filosofia é estudar o entendimento humano, mas sem o intuito de desvenda-lo como faz a psicologia moderna. O foco da filosofia não é saber se o universo é finito ou infinito se o tempo é curto ou longo vista que temos a física quântica moderna para buscar as respostas a filosofia só questiona ,mas a física tem seu papel de desvendar. O intuito da filosofia não tem como foco saber se a evolução existiu ou deixou de existir cabe a filosofia questionar o porque a evolução é tal como é, cabe a história e a arqueologia desvendar. O foco da filosofia não é saber como surgiram e porque existe linguagem, religião e política a filologia e a Sociologia tem seu papel de desvendar o por que?, </i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.870588); font-family: Roboto, RobotoDraft, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWvuiy6kpA1cDqmTXhRImzUJs_WEORs8rqLtoIWcr2y0G4RKFm4pv_65oMmY5U0yOj5UYROPnNRQMzjT9SQXSuRdlWdbQQSvD2ILu9n7WU2O1mFo91BmdOGRo2tDRDQsM9kELtfFdaFh1B/s1600/1503008192670.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWvuiy6kpA1cDqmTXhRImzUJs_WEORs8rqLtoIWcr2y0G4RKFm4pv_65oMmY5U0yOj5UYROPnNRQMzjT9SQXSuRdlWdbQQSvD2ILu9n7WU2O1mFo91BmdOGRo2tDRDQsM9kELtfFdaFh1B/s320/1503008192670.jpg" width="320" /></a></div>
<i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent;"> A filosofia nada mais é do que o questionamento para que a ciência faça seu papel de desvendar Imaginemos a filosofia como uma cliente e a ciência uma espiã contratada pela filosofia para desvendar o paradeiro da vida humana, da Natureza, do Verdadeiro e Mentiroso; do Bom ou Mau; Do Belo e do Feio , mas não irá obter respostas exatas e plausiveis visto que a filosofia deu um longo trabalho de questionar a espiã ciência de desvendar os mistérios do homem, das coisas e do mundo em que vivemos.</i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-75892098668921764092017-08-16T08:52:00.001-07:002017-08-16T08:52:27.871-07:00 O que é Adultério? qual a sua história? quais as suas causas?<i>União carnal entre homem e uma mulher, quando qualquer um dos dois é casado com uma terceiro pessoa. Implica,pois, numa violação de fidelidade conjugal.</i><br />
<i><br /></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1QK-iBvq1sUi_0lX78OAAT7RL6s1Fg9N1AE_fH4o_21uSdkirasXBY62OI55-H4md4UMUCRqs6wuV228g5J09QKVvCt4RWEJzffyXDZZ06WMvmoMGH23AqrG9O_uB3p5YevnFha7urQrI/s1600/1502898684493.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1186" data-original-width="1500" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1QK-iBvq1sUi_0lX78OAAT7RL6s1Fg9N1AE_fH4o_21uSdkirasXBY62OI55-H4md4UMUCRqs6wuV228g5J09QKVvCt4RWEJzffyXDZZ06WMvmoMGH23AqrG9O_uB3p5YevnFha7urQrI/s320/1502898684493.jpg" width="320" /></a></div>
<i> CONTEXTO HISTÓRICO DO ADULTÉRIO</i><i> O Adultério vem sendo cometido desde os tempos mais remotos. Em todas as civilizações encontramos,</i><i>seus vestígios, houvesse ou não, nas mesmas, poligamia ou poliandria. O Adultério tem sido considerado um crime e, como tal, punido. Jamais,porém, se castigou de igual forma o Adultério da mulher e o do homem, variando o rigor da pena de acordo com o grau de importância que tinha uma mulher na sociedade. Assim Plutarco nos conta que, Esparta, o legislador Licurgo não condenava o Adultério da mulher, alegando que, se esta abandonava o lar em busca de felicidade, teria seus motivos. Assim sendo, tal problema dizia a respeito não ao legislador e sim ao marido. Ao contrário, em Atenas, a mulher adúltera dar, tal como seu cúmplice, a morte. Em Roma manteve-se nas épocas de decadência, o delito de adulterio não fosse severamente castigado. Contudo, Constantino voltou a puni-lo com todo rigor, como nos tempos primitivos. Na Idade Média, a figura jurídica do Adultério sofreu uma curiosa ampliação: era comparado ao casamento de um judeu, sujeitando os culpados a idênticas consequências.</i><br />
<i><br /></i>
<i> Quanto à Espanha,distinguem-se duas épocas: a visigoda e início da Idade Média, e a Idade Média propriamente dita. Entre os visigodos, a mulher desempenhava o papel superior ao que ocupava na sociedade romana. Daí o terem sido castigado esses tipos de delitos com certa compreensão. O mesmo aconteceu no início da Idade Média, onde era grande a influência do anterior direito visigodo. Assim na Espanha, o "Fuergo Juzgo " condenava a adúltera a apenas perder os filhos, e o "Fuergo Real " determinava que os bens da mulher passassem aos filhos. Esse conceito nada cruel das relações sexuais muda com aparecimento de "Las Partidas" ,código profundamente marcado pelo direito romano e pelo cristianismo. A pena normal para a mulher adúltera eram além dos açoites a reclusão perpétua num covento. Foi justamente esse caráter infamante do adulterio o que substituiu na legislação espanhola , variando os castigos ,apenas, segundo na época.</i><br />
<i><br /></i>
<i> CAUSAS DO ADULTÉRIO</i><br />
<i>As possíveis causas do Adultério são numerosas e de diversas origens. Vamos enumerar as que consideramos como principais e que atuam, hoje ,em nossos lares como forças centrífugas dos mesmos.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Uma das mais importantes se baseia na constituição do lar. O casamento é um conjunto de exigências que se sublima a realização do "nós".</i><br />
<i> Isso pressupõe maturidade sexual,amor ,entrega e falta de egoísmo e egotismo. A inexistência de algumas dessas importantes condições pode ser a causa de adulterio ,tanto por parte do homem quanto da parte da mulher.</i><br />
<i> Diz Søren Kierkegaard, a propósito da maturidade,que o "Amor tem muitos mistérios e que a primeira paixão é um deles". Talvez seja a maior,porém a menos duradoura. Na juventude, a ama-se mais às mulheres do que a mulher. Isso concorda plenamente com o que afirma Marañon em seu estudo sobre Don Juan, quando diz que tanto o homem quanto a mulher sofrem por um processo de seleção, até que chegam a preferir só um tipo de homem ou mulher. A poligamia é instintiva se vai convertendo em monogamia. Devemos,porém lembrar-nos que este processo de seleção não opera apenas na mente ,mas também na prática, e que só por meio dos anos e do mais profundo conhecimento das pessoas do sexo oposto se atinge tal meta.</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>A confusão entre amor e paixão pode ser também, em grande parte,uma das causas do Adultério. Pois se o casamento não é antietico do amor, é da paixão. O homem em geral, quer mais do que ama a mulher. O amor exige um cuidado constante contra a rotina. Goethe diz que "O quarto em comum dos esposos é o assassinato do amor" . Outros autores opinam contrariamente, porém não deixa de ser um fator de rotina. É preciso manter esse "cuidado constante",esse interesse pela vida e pelos problemas do outro ser, o respeito unido a cordialidade mais íntima. Não nos esqueçamos de que a amizade amorosa encontra mútua relação sexual e extra-sexual possibilidades infinitas. Essa solução, naturalmente, apresenta muito mais dificuldades nos meios proletários nos burgueses, já que o operário, meio de evitar desgastes suplementares. Por tudo isso devemos concluir que tomarmos o caminho do casamento como válvula de escape dos simples desejos instintivos, é mais fácil chegar ao fracasso.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Acredita George Hirtk que 90 por cento dos casais "ilegais " que se realizam em nossa sociedade ocidental baseia-se no interesse. É lógico, pois, pensar que serão inúmeros cônjuges desse tipo de casamento que,uma vez alcançado a forma egoísta, não vejam inconveniente em se chegar ao adulterio. É grande o número de mulheres que considerava a vida irremediavelmente frustrada, fora do contrato manitrimonial. Por isso,passada uma certa idade essas mulheres "buscarão " um homem para se casar. Se assim procedem,fazem-no condicionadas à concepção com que a própria sociedade encara o problema,pela segurança econômica que o casamento pode proporcionar a mulher ,na maioria das vezes,dela necessitada. Não esqueçamos de que o dinheiro, que em toda a História tem representado um papel preponderante, continua aumentando sua importância nas sociedades atuais. Tal fenômeno só poderia ser atenuado,talvez, com a independência econômica da mulher e sua entrada definitiva no mundo dos negócios e não apenas em lugares subalternos. Outras causas de adulterio são a personalidade biológica dos cônjuges e a convivência social. Assim na opinião de Caprio, a mulher infiel habitual costuma a ser psicopata indiferentes a qualquer consideração moral,ou uma mulher submetida a pressão de um conflito profundo,consequência talvez da incapacidade sexual do marido,impotente ou sexualmente viciado,ou dos maltratos infligidos por certos neuróticos. Tanto quanto as neuroses, o alcoolismo desempenha também um papel importante. Outra causa muito freqüentemente da infidelidade conjugal é a excessiva "absorção " do marido pelos negócios na vida moderna. O ativismo da mulher impele-a a despertar no homem o desejo de possuí-la. Impossibilitada de cumprir seus designos biológicos, procura a melhor maneira de atrair o homem, e assim satisfazer parcialmente seus instintos . Tudo isso se exprime pelo coquetismos constantes e pelos flerte se que podem ser início de um Adultério posterior. O coquetismo é ,muitas vezes, indícios de frustração sexual,que serve para convencer a pessoa de que ainda é capaz de interessar por outras do sexo oposto.</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-78723191441908156662017-08-16T08:34:00.000-07:002017-08-16T09:11:45.048-07:00O Amor segundo os Pensadores. <b><i>O Amor segundo Platão </i></b><br />
<i> Para esse filósofo grego,amar é o desejo de se unir ao belo no sentido em que Ortega específica, isso é, de perfeição. Para os gregos, beleza e perfeição eram conceitos semelhantes, o que é demonstrado por suas esculturas na extrema prorpocionalidade que tem todas as partes do corpo humano. Por isso ,a definição de Platão sobre o amor não é tão ingênua como pode parecer a primeira vista. A idéia fundamental reside em que existe um desejo de se unir a todo o ser que pareça dotado de alguma perfeição, seja ou não real ,isto é, marcadamente subjetivista e em consequência independente da realidade que o rodeia.</i><br />
<i> Se o ser ama a perfeição, amará a alma, a qual ,por sua vez ,fará com que se desencadeia todo processo erótico, ao mesmo tempo no sentido espiritual e físico. Apenas iniciado esse processo, o amante sente a necessidade de dissolver sua individualidade na do outro ser vice-versa , absorver na sua a do ser amado. Quando este amor é compreendido e apreendido ,culmina com o nascimento de um filho,que simboliza união e é fruto da perfeição do ser.</i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBXSxGkiif7_APE5U0cknCbBVoIldgUqxIJZ0OigEvTGcoZkrrJHt2icT4IXgo35IoV0elWyVcfy7J1xx6dGlzBuQ8xgZTvLvFZ3Z5HcFLOXmzIW21lX_ngRPLEnGJrkXYVxvq4XciVahw/s1600/images-8-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="205" data-original-width="280" height="468" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBXSxGkiif7_APE5U0cknCbBVoIldgUqxIJZ0OigEvTGcoZkrrJHt2icT4IXgo35IoV0elWyVcfy7J1xx6dGlzBuQ8xgZTvLvFZ3Z5HcFLOXmzIW21lX_ngRPLEnGJrkXYVxvq4XciVahw/s640/images-8-1.jpg" width="640" /></a></div>
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<b><i>O amor segundo Stendhal </i></b><br />
<i>Esse moralista francês compara a mulher com um ramo jogado nas Minas de Salzburgo , que no dia seguinte aparece transfigurado, pois se cobriu de cristais irizados que tornam cativante. Seguindo esse paralelismo, diz o autor que a mulher amada, se vão acrescentando surpeposições imaginárias que, acumulando-se sobre a imagem nua, a vão enrriquecendo a suma perfeição. Embora esse conceito pareça semelhante ao de Platão, pois em ambos está radicada a perfeição, o de Stendhal é muito mais materialista, pois circunscreve ao corpo da mulher, o que torna mais fácil a si.</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYxif_hTxLp-579I94xcZGpNmsBZ1CjYGvjQIxPOsri757x7aFm0Vtjse-LH188mD79ulzlwg_5wkn_0DTEXrTHmdhzH-dyXblJvv1r2PFMCD8t9dBD6i8dGRE3bfTc0PUGZMmdCk5Mf5/s1600/2017-06-11-18-18-05-624983910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="156" data-original-width="272" height="367" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYxif_hTxLp-579I94xcZGpNmsBZ1CjYGvjQIxPOsri757x7aFm0Vtjse-LH188mD79ulzlwg_5wkn_0DTEXrTHmdhzH-dyXblJvv1r2PFMCD8t9dBD6i8dGRE3bfTc0PUGZMmdCk5Mf5/s640/2017-06-11-18-18-05-624983910.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<i>Para Stendhal o corpo de uma mulher nua é que desperta o desejo e o amor de um homem.</i><br />
<br />
<b><i>O amor segundo Ortega Y Gasset </i></b><br />
<i>Sob o termo amor se implicam numerosas diferenças e possibilidades: amor filial, amor a arte ,amor a uma mulher. ...Não obstante, há numa nota comum em cada um desses diversos particularismos, apoiada na atividade sentimental </i><i style="text-align: center;">que a figura em todos eles e é dirigida para um objeto, que pode ser qualquer pessoa ou coisa. </i><i>Ortega diferencia ,e com razão, amor e desejo.Diz que quando se tem sede,deseja-se um copo de água, porém que não se o</i><i style="text-align: center;">ama. Nascerão desejos de amor,porém o amor em si não é desejar. </i><i>De forma que,entre eles,existe uma diferença de "momento" </i><br />
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<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI1WciU4x3UKnIUwz-b_G83AbZlNiAL-mD5FvnkdWm8eN_vbMPDf660KSSA9LxzlBbkQbhwrMLiGU1E71ewmSK_ebD_yCIGHfPnNcFz1HbjZg2Mm_hq_0aFMboiTqmSyNwhYHVpj_iiW4Q/s1600/2017-06-11-18-36-50--638144696.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI1WciU4x3UKnIUwz-b_G83AbZlNiAL-mD5FvnkdWm8eN_vbMPDf660KSSA9LxzlBbkQbhwrMLiGU1E71ewmSK_ebD_yCIGHfPnNcFz1HbjZg2Mm_hq_0aFMboiTqmSyNwhYHVpj_iiW4Q/s1600/2017-06-11-18-36-50--638144696.jpg" /></a></i></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.84px; font-style: normal; line-height: 20.592px; text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<br />
<i>
</i><br />
<i>"José Ortega Y Gasset 1883-1955 filósofo e jornalista espanhol."(Foto)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<b><i>O amor segundo Hesnard </i></b><br />
<i>Esse autor tenta, como muitos outros esclarecer</i><br />
<i>a problemática do amor psíquico ou platônico. Neste último conforme vimos o amor espiritual se transformava em física.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Hesnard,presidente da sociedade francesa de </i><br />
<i>Psicanálise, afirma que,no macho,os desejos físicos são no princípio auto-eroticos posteriormente, vão se exteriorizando em sua finalidade,para terminarem se afirmando com evidência do mesmo modo que os processos da vida orgânica. Pelo contrário, os desejos de ordem psíquica são muito mais oscilantes e variáveis em suas manifestações, e frequentemente passam inadvertidos. Segundo esse autor, tais desejos psíquicos são mais precoces, e se antecipam, ainda que de forma dissimulada,aos físicos. Em seguida, com o progressivo desenvolvimento do homem,terminam fundindo-se para construir a sexualidade definitiva.</i><br />
<i><br /></i>
<i></i><br />
<i>Uma consequência prática que se deduz dessa argumentação é a razão do diferente comportamento sexual do homem e da mulher. Nesta o desejo psíquico é muito mais retardado,precisamente por estar mais desenvolvido corporal, do que a puberdade. Posteriormente,porém, o homem não só alcança como quase sempre a ultrapassa.</i><br />
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<br /></div>
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<br /></div>
<i>"Ângelo Lois Marie Hesnard 1886-1969 Médico ,e Psicanalista francês ,nessa foto, Hesnard exibe seu uniforme de soldado durante sua participação da primeira guerra mundial "</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i><b><i>O amor segundo Marañon </i></b><br />
<i>O ilustre humanista espanhol parte do fato de que </i><br />
<i>a criança, em sua infância, não faz distinção entre os dois sexos. Só mediante uma evolução gradual vão se separando homen e mulher ,fato que costuma ocorrer na puberdade. Em seguida, para obter o ser amado, o homem tem igualmente de atravessar todo um processo de amadurecimento, até preferir um determinado tipo de mulheres, o que costuma ocorrer quando ele alcança a idade de 23 a 25 anos. Finalmente, nesta determinada classe de mulheres, deverá encontrar o que satisfaça seus apetites sexuais e morais. Segundo sua tese ,essa mulher será o tipo parecido à sua mãe, de modo que seria a idealização desta.</i><br />
<i><br /></i>
<i></i><br />
<i>Sobre o sexuais modo de homens e mulheres, Marañon diz que "provavelmente a notória desproporção entre o sexualismo do homem e o da mulher, que faz com que esta seja normal e tão espontaneamente moderada no amor, coincide com o fato de que a fêmea humana costuma dispor de menor poder de imaginação que o macho. A natureza, assim o quis ,com acerto e previsão, pois caso contrário, e se a mulher dispusesse de tanta fantasia quanto o homem, o mundo teria sido submergido pela lubricidade.</i><br />
<i><br /></i>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKrANNh-yr5yiXjx5EuqLhNksWl3-CB0zdaUW5E4rjiz09UEHKic58Uyiha_979jqSEzukgttt9jhKWw5BjYuaBtDMg9DsxGbSjlEtLD3d91BKu7E9BIXmfG9ClZ2D67Aa0MUoY91AaIcJ/s1600/images-15-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="201" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKrANNh-yr5yiXjx5EuqLhNksWl3-CB0zdaUW5E4rjiz09UEHKic58Uyiha_979jqSEzukgttt9jhKWw5BjYuaBtDMg9DsxGbSjlEtLD3d91BKu7E9BIXmfG9ClZ2D67Aa0MUoY91AaIcJ/s640/images-15-1.jpg" width="512" /></a></div>
<br />
<i>"Gregório Marañon y Posadillo 1887-1960 ,médico </i><br />
<i></i><br />
<i>endocrinologista e Filósofo humanista"</i><br />
<br />
<b><i>Amor Livre </i></b><br />
<i>Expressão imprópria pela qual designam as relações sexuais afetivas ou sexuais, livres de laços e regras civis ou religiosas.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Na realidade, nunca existiu nem jamais existirá um amor completamente livre,nem jamais existirá um amor completamente livre, nem do ponto de vista pessoal nem social. O amor permanecerá sempre submetido a certas exigências biológicas e psicológicas que definem e limitam as possíveis experiências do indivíduo que, como criatura pertence ao mundo onde se desenvolve,não pode jamais abstrair-se de forma absoluta das condições sociais objetivas em que encerra sua existência.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O amor livre corresponde,pois a um conceito limite que jamais teve uma realidade histórica, porém que toma como um ideal com o objetivo de tornar menos rígidas as fronteiras de qualquer espécie e para que não tente fazer das relações sexuais e afetivas um círculo fechado.</i><br />
<i></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF4dDD4jmaAG4lGkH1f1g4C1G6weIvoKZ18RmGBNTUE9ukI-e78Ap0CRTpasugDKfw3SYci70eG6U8IG1KCifsu1xCsal2FyBkcpXacZW-yGhIgJxG5_sepg6rHomLEn6LvpjgpPPc75Wb/s1600/images-7-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="201" data-original-width="280" height="459" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF4dDD4jmaAG4lGkH1f1g4C1G6weIvoKZ18RmGBNTUE9ukI-e78Ap0CRTpasugDKfw3SYci70eG6U8IG1KCifsu1xCsal2FyBkcpXacZW-yGhIgJxG5_sepg6rHomLEn6LvpjgpPPc75Wb/s640/images-7-1.jpg" width="640" /></a></div>
<i>"Obra do Pintor Titto de Vênus sendo seduzida por cupido."</i><br />
<i></i><br />
<br />
<b><i>Sigmund Freud e o amor homossexual.</i></b><br />
<i>Afinal, como brilhantemente apontou Freud, se vamos nos indagar sobre as causas da homossexualidade, é igualmente pertinente nos indagarmos sobre quais são as causas da heterossexualidade, já que "[...] o interesse sexual exclusivo do homem pela mulher é também um problema que exige esclarecimento, e não uma evidencia indiscutível que se possa atribuir a uma atração de base química".</i><br />
<i><br /></i>
<i>Singmund Freud nunca considerou o homossexualismo como doença,mas como uma espécie de amor a uma pessoa de mesmo sexo por opção de escolha.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Tais essas escolhas que satisfaça as fantasias sexuais e suprima as necessidades do homem. </i><br />
<i><br /></i>
<br />
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<i><br /></i></div>
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<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.84px; line-height: 20.592px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.84px; line-height: 20.592px; text-align: center;">
"Singmund Freud 1856-1939 psicanalista e neurologista austríaco ".</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2sWTjHT8G50ETK4fwkBDNKPI7xtOw7c7ZMNGzsLMwx1HfvspuUBZotYIInvK82mKdnI-kb2-c8hP6am0hGyiO-f2z03qjeM_JO6GvanhfBvxl_QOwE2232gm2lOh1T5-ycWmWYr8ROpAt/s1600/1502899820375.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1075" data-original-width="1500" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2sWTjHT8G50ETK4fwkBDNKPI7xtOw7c7ZMNGzsLMwx1HfvspuUBZotYIInvK82mKdnI-kb2-c8hP6am0hGyiO-f2z03qjeM_JO6GvanhfBvxl_QOwE2232gm2lOh1T5-ycWmWYr8ROpAt/s640/1502899820375.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-67188743034727465912017-08-12T17:01:00.001-07:002017-08-12T17:06:30.531-07:00Somos donos de algo que acaba? <b><i>"Você é dono de si mesmo, e o que te faz pensar isto ?"</i></b><br />
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<b><i><br /></i></b></div>
<div>
<b><i> Reflita sobre essas questões:</i></b></div>
<div>
<b><i> Por que enterramos os nossos mortos?</i></b></div>
<div>
<b><i> Por que crema-los? </i></b></div>
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<b><i> Por que os seres vivos pensam em morte?</i></b></div>
<div>
<b><i> Por que os mortos são exumados? </i></b></div>
<div>
<b><i><br /></i></b></div>
<div>
<b><i> Se você vai morrer qual o sentido de você se achar dono de si mesmo? Um dia você deixará de existir, se a vida é algo passageiro por que somos donos de algo que vai passar?</i></b><br />
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<b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4vVsKH5nt_XRFWw0NujFdZfqPaN8TIKvAzyGbM7aKP_a6BJpbj1kk7ll3W0d4donOjXkmsJD0Hs9gOXDRiWG0JmapSKtb1l_yeVw-KDqT_DuCWJQ6aCwn9JVekj0eCzvKIApnB0gLAF7k/s1600/InShot_20170810_120537715.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4vVsKH5nt_XRFWw0NujFdZfqPaN8TIKvAzyGbM7aKP_a6BJpbj1kk7ll3W0d4donOjXkmsJD0Hs9gOXDRiWG0JmapSKtb1l_yeVw-KDqT_DuCWJQ6aCwn9JVekj0eCzvKIApnB0gLAF7k/s320/InShot_20170810_120537715.jpg" width="320" /></a></i></b></div>
<b><i>
</i></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-44844125499300301202017-08-11T12:37:00.000-07:002017-08-11T12:39:45.925-07:00O apetite sexual psicanálise de Hesnard.<i>Na psicanálise moderna , nenhum autor foi tão longe nas teorias em relação a sexualidade humana Angelo Louis Marie Hesnard (Pontivy 1886 –Rochefort 1969 ), foi um psicanalista psiquiatra francês que abordou um tema que foi um insulto a comunidade européia no século XX, que considerava obscenos a incitação ao falar abertamente sobre sexo, para Hesnard vivemos com fome incontrolável e inconsciente pelo desejo sexual.</i><br />
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<i><br /></i></div>
<div>
<i>O apetite sexual é uma sensação que pode ser considerada anterior à libido, ou seja, não traz em si a satisfação do ato sexual, mas que em geral acaba nele. Muitos autores estabelecem um paralelo entre o instinto e de nutrição sexual ,distinguindo por outro lado, o apetite da fome sexual. Entre outros autores, Hesnard fez a seguinte classificação: </i></div>
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<i><br /></i></div>
<div>
<i><b>1-necessidade sexual: </b>indica a existência de um impulso elementar para os atos sexuais, que em geral, porém, permanece inconsciente, inibida,por uma repulsão consciente deslocada para outros objetos afetivos como a masturbação.</i></div>
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<i><br /></i></div>
<div>
<i><b>2-fome sexual- </b> ou expressão mais ou menos consciente dirigida vagamente para um objeto generalizado. Quando assume a forma de impulsão constitui o apetite genital nos casos normais de função erótica, ainda permanecendo, todavia, sujeito a uma série de condições psicológicas,mesmo que o objeto amoroso não figure em sua consciência.</i></div>
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<i><br /></i></div>
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<i><b>3- Desejo erótico- </b>é uma manifestação do apetite sexual, ligado à necessidade de posse objeto, que dá impulsão localiza numa pessoa determinada, normalmente de sexo contrário, efetuada pela união por instinto genésico. O casamento é a situação ideal desse desejo que emparelha a aptidão psíquica, social e afetiva com a escolha sentimental do cônjuge. Antes de consumar-se o fato erótico, existem certas condições prévias, que atuam a maneira de preparativos. Assim são a "resistência coquete" que algumas mulheres costumam a opor à sua posse, ou seu nudismo velado por roupas transparentes, ou seus movimentos compassados, ou a "maneira de se despir " cheia de pudor infantil na presença do marido.</i></div>
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<i><br /></i></div>
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<i><b>4- Apetite sexual- </b>manifestação da fome sexual,que ocorre normalmente de modo inconsciente nos indivíduos, ainda que a "fome" não tenha significado consciente. Pelo contrário, em certos impotentes existe um "apetite cerebral " que conduz a um estado fictício de fome, para o qual não têm sequer o poder da ereção. É também conhecido o caso de indivíduos, com desenvolvimento orgânico normal,com apetite e ereções corretas ,não poderem satisfazer o seu desejo, por falta de orgasmo.</i></div>
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<i><br /></i></div>
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<i> Dedicatória aos moralistas:</i></div>
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<i>" Comer alguém para alguns é algo vulgar, na psicanálise é normal sexo também é alimento".</i><br />
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<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQriB3fP_aIu8mY40o3xC6t_gQvzjP1PsY6STnuNfhEfq6FULgJ-dFtFcQ6C6RiKWWK8s8_kTGGkt7fuMwSXg7tTq92JHXQumYPEE6N8H14Ix6YoXR386jWXyHNQgk1gA9nl4SqiYZdEn4/s1600/1502478080112.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1283" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQriB3fP_aIu8mY40o3xC6t_gQvzjP1PsY6STnuNfhEfq6FULgJ-dFtFcQ6C6RiKWWK8s8_kTGGkt7fuMwSXg7tTq92JHXQumYPEE6N8H14Ix6YoXR386jWXyHNQgk1gA9nl4SqiYZdEn4/s320/1502478080112.jpg" width="273" /></a></i></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-8102794013645658202017-08-11T05:25:00.000-07:002017-08-11T05:25:09.405-07:00Uma breve história da Prostituta <i>A mulher ofertas aos seus encantos ao gozo alheio entre ela e a prostituta certas diferenças que a mulher culta e de maneiras elegantes, que não se presta ao comércio público com o seu corpo.</i><br />
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<i><br /></i></div>
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<i>Na Grécia eram designadas com o nome de "hétera " ou "hetaria " e entre as numerosas referências da literatura, em especial da Ática, do século V antes de nossa era, figura uma de Demóstenes que aconcelha: " É necessário três classes de mulheres : as 'héteras' para deleite da alma, as 'palaques' para o gozo dos sentidos, e as 'matronas' para perpetuar nossa estirpe e administrar nossa casa" . Contudo em Atenas como em Corinto e em Cós, se aplicava as cortesãs a mesma taxa que ao vinho, às bebidas, a cevada, e às vendas de toda espécie, pelo que essa classificação não deixa de ser um puro artifício idealista. Em Roma , à medida que o Império "envelhecia" ,a prostituição deixou de ter um caráter sagrado,passando a ser vulgar ,e a condição de "meretrix" ,aplica às cortesãs, pouco diferia da de "lupae" própria das prostitutas. Por outro lado era muito difícil distinguir uma prostituta de uma mulher honesta . O Kama Sutra de Vatsyayana descreve as cortesãs da Índia como mulheres que cumprem uma função religiosa e social . Neste livro, ensina-se às cortesãs os meios que devem empregar para atraírem os homens desejados. Também se explica como se deve ganhar dinheiro, quais os sinais de fadiga de um amante, a maneira de abortar e a que direitos têm opção. Também distingue várias classes de cortesãs : as alcoviteiras, as criadas,as pervertidas, as bailarinas , as obscenas, as presunçosas, e as cortesãs de classe inferior. </i></div>
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<i>A melhor imagem da cortesã ou "hétera " grega nos é dada pela gueixa japonesa. Nas casas de chá, acompanhadas pelo som do 'shamissem ' recitam suaves poemas de caráter elegante e delicado. Toda a sua educação, que costuma a começar na infância, está orientada no sentido de agradar aos outros ,sendo seu aprendizado longo e difícil. São ensinadas a cantar e a dançar, a comportar-se nas cerimônias e em especial na do chá, a fazer flores, a andar , a vestir-se etc. . Sobre elas tem autoridade o comprador que as adquiriu e que se encarregou de sua educação, verdadeiro explorador dessas mulheres, que as prepararam pra casarem, têm que um homem estar disposto a pagar pelo seu resgate.</i></div>
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<i><br /></i></div>
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<i>As civilizações cristãs têm sido mais rigorosas para com as cortesãs, apesar do exemplo de Jesus perdoado a Maria Madalena. Teodora, cortesã cipriota, que se casou com o imperador Justiciano em Bizâncio, perseguiu implacavelmente suas companheiras ; e na Idade Média era frequentemente ordenada a expulsão ou execução como castigo por aplacar as irás celestes, fomes e outras calamidades. Em Roma, e na época de Paulo IV ,os jovens nobres ainda se acreditavam no meio de queimar as casas dessas mulheres que eles frequentavam. Em alguns lugares não tinham o direito de se casarem ,e eram isoladas em guetos. Em Toulouse, eram proibidas de transpor as portas de um convento. Em Beaucaire, numa festa que celebrava anualmente, eram postasse a correr no hipódromo, até caírem exaustas e sem alento até a morte. Em Mântua, eram obrigadas a comprar todos os objetos que tocavam por deixarem impuros e leprosos a pena de não comprar o objeto do qual ela tocou era a prisão seguida de tortura e morte.</i></div>
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<i>As 13.000 cortesãs, que acompanharam os cruzados em sua volta, modificaram essa situação, e as autoridades eclesiásticas tentaram regularizar o fenômeno. Permitiu-se assim que se estabelecessem próximos das igrejas e que assistissem às missas , e cerimônias religiosas. Os superiores e abadessas dos conventos fundaram as "casas de Madalena " para pecadoras arrependidas, como a que ainda existe em Sainte Baume, na Provença. Do mesmo modo, Frederico III lhes concedeu licenças comerciais para vender vinhos ,explorar casas de banho etc.</i></div>
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<i>Durante o Renascimento, especialmente na Itália, as cortesãs alcançaram uma brilhante categoria social ,e houve cortesãs escritoras. Ermanossa de Corinto é autora de um tratado que ensina as práticas para proporcionar amor psíquico. Tulli d'Aragona escreve Dell' Infinità d' Amore. Verônica Franco ,amiga de Henrique IV, e de Domencio Vaniero, compunha poemas. Margarita Emilliani, Cornelia Griffo, e Branca Saratton constituem outros tantos escritos na literatura.</i></div>
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<i>Em fins do século XIX, Schopenhauer ainda quis demonstrar até que ponto a dama ocidental tem na prostituta um contraponto necessário. Porém a Revolução Francesa marca o fim de sua influência social e política. </i><br />
<br />
<i>Revendo todas as evidências sobre Madalena, por que a Igreja quis fazer dela uma prostituta e extrema pecadora aos olhos dos fiéis? Segundo os estudiosos, isso aconteceu porque a Igreja queria utilizar as poucas e confusas “sugestões” (interpretando da forma dela) da Bíblia sobre Maria Madalena para manter as mulheres fora do clero.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Os evangelhos que continham mais escrituras sagradas sobre ela foram considerados “apócrifos”, ou seja, eles não estavam de acordo com os cânones do cristianismo nascente. Era mais conveniente para a Igreja excluí-los.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Os evangelhos, conforme conhecemos hoje, não foram estabelecidos como cânone até o quarto século, numa época em que a Igreja mais definitivamente queria deixar claro que os seus escalões superiores seriam formados apenas por homens.</i><br />
<i></i><br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-73259918252296409812017-08-11T03:10:00.002-07:002017-08-11T03:10:41.764-07:00Arbitrário essencial<i>Nada no genótipo humano pode ser especificamente marcado para que alguém jogue basquete, fale inglês, componha músicas,tenha casos extraconjugais ou se torne médico ou psicológico. Todas essas formas de expressão são produtos da invenção cultural humana, desenvolvidas milhares de anos depois que o genoma humano foi estabelecido pelas pressões de sobrevivência dos tempos. Mesmo assim, quando o ser humano passa a possuir nome,raça, identidade nacional, família e mesmo a capacidade de reagir a um chamado, muita coisa fica assentada e deixar de ser acidente ou escolha arbitrária. Na verdade ,o self e muito da personalidade de uma pessoa parecem_e em sentido psicológico realmente são _essenciais.</i><br />
<i><br /></i>
<i>No sentido biológico e depois em sentido psicológico, grande parte do que começa como arbitrário torna-se essencial. Na reprodução humana, existem bilhões de combinações possíveis entre determinados espermatozóides e determinados óvulos quando se trata de parceiros sexuais, e claro que outros bilhões de possibilidades, somente algumas concepções ocorrem. Mas, quando a concepção ocorre_devemos dizer que de maneira arbitrária ou casual, dado o enorme número de possibilidades nulas_,o genótipo daquele indivíduo se estabelece em sua essência .</i><br />
<i><br /></i>
<i>Coisas arbitrárias continuam a acontecer também depois do nascimento. Um nome é escolhido _talvez de um livro de nomes com milhares de nomes. Por inspeção, é atribuído um gênero à jovem criatura e, atribuição, uma identidade racial,nacional,ética e religiosa. Visto da perspectiva dos tempos, tudo isso é bastante arbitrário _o produto de miríade de sucessivos acasos.</i><br />
<i><br /></i>
<i>E , no entanto, quando olhamos no espelho não vemos um acaso. Vemos e sentimos a essência. Somos donos de nosso nome é de nosso rosto, nossa família e mesmo de nosso lugar no mundo _seja ele nobre ou humilde _como elemento essenciais de nosso ser. Esses são os pontos iniciais do que desempenhamos no mundo e somos transformados pelas circunstâncias. Temos uma relutância geral em mudar nossas características essenciais ou admitir erros na forma como nos chamam, aceitam e reconhecem. Ou negamos ou esquecemos que tudo é tão improvável, tão inverossímil, tão desnecessário, tão arbitrário. </i><br />
<i><br /></i>
<i>Os palcos nos quais somos jogados também têm algo de indispensável. Os meninos do campo acham que a terra é a sua alma. Os sofisticados urbanos em sua maioria não gostam de fazenda. O arbitrário torna essencial.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Essa formulação parece particularmente útil quando se pensa em religião. Qualquer pessoa que reflita, a partir de uma perspectiva desinteressada, sobre a pletora de religiões no mundo terá uma árdua tarefa para justificar a tradição da própria religião como a única correta. Como diz Mark Twain : "A facilidade com que considero a religião de meu vizinho sugere-me que a minha própria também é falsa". E no entanto, somos o que somos_arbitrariamente, claro, mas também essencialmente : cristão, judeus,hindus,muçulmanos,budista, etc...</i><br />
<i><br /></i>
<i>A religião, em si, não é somente uma peça arbitrária de teatro, apesar de, com certeza, tratar-se de teatro. É aquela forma de teatro especificamente desenvolvida para nos ajudar a lidar com os momentos de crise mais difíceis do drama humano; nascimento, casamento e morte. Entre tanto ,a religião nos fornece histórias sacras_ ficções sacras,que quiserem _que são instrutivas sobre assuntos como bênçãos, obrigações morais e como lidar com medos existenciais. A estrutura mitológica completa que nos é fornecida através da religião é maravilhosamente instrutiva. Estudar a história da religião ou procurar pelo Jesus histórico é forçado a reconhecer que nossa tradição particular é bastante arbitrária _que as coisas poderiam ter saído bem diferentes. Mas,se lembrarmos que aquilo que uma vez foi colocado como arbitrário pode e realmente torna-se uma característica essencial de quem somos ,então é possível aceitar as verdades místicas das quais somos herdeiros. "Credo quia absurdum est". Alguém disse que a alma reage de três modos diferentes _matemática, música e mito. Se negligenciamos os mitos que falam verdades sobre nossa condição fazemos isso por nossa conta. </i><br />
<i><br /></i>
<i> Dedicatória aos religiosos:</i><br />
<i> "Não existe ideais ou verdades absolutas e sim conflitos de interpretação "</i><br />
<i>(Nietzsche )</i><br />
<i><br /></i>
<i> Karl E Scheibe </i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJy1gvOQqK81SzmTptUaAcw5ir2WiLOuWk9Es8IM9vZvxO4B1zOrhMjE1VmQBWyjUHblcO_mCgNKmviWodBHAkhBGmOMC7AICz8WU-FHNOGbQ1ldIFUGqLzUvuNXxXxARtEefeHuI_MxTd/s1600/1502446186514.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJy1gvOQqK81SzmTptUaAcw5ir2WiLOuWk9Es8IM9vZvxO4B1zOrhMjE1VmQBWyjUHblcO_mCgNKmviWodBHAkhBGmOMC7AICz8WU-FHNOGbQ1ldIFUGqLzUvuNXxXxARtEefeHuI_MxTd/s640/1502446186514.jpg" width="640" /></a></i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-26707720143221546152017-08-10T17:41:00.000-07:002017-08-10T17:47:21.182-07:00Frases À-toa <i>1-"Amar e sofrer é, a longo prazo, o único meio de viver com plenitude e dignidade".</i><br />
(Gregório Maranõn )<br />
<br />
<br />
2- "A <i>preguiça caminha tão devagar que a pobreza atinge-a facilmente."</i><br />
<i>(Benjamin Franklin)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>3</i><i>-"Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências."</i><br />
<i>( Jean de La Fontaine)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>4-" O que importa quantos amores você tem se nenhum deles te dá o universo?"</i><br />
<i> (Jacques Lacan)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>5-"É distinguível dois estados da alma humana: o prazer (movimento suave do amor) e a dor (movimento áspero do amor)."</i><br />
<i> (Aristipo de Cirene )</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>6-"Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus."</i><br />
<i>(Jean de la Bruyere)</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<i>7-"A gente todos os dias arruma os cabelos: por que o coração?"</i><br />
<i>(Provérbio chinês )</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>8-“Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.” </i><br />
<i> (Buda)</i><br />
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<br /></div>
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<br />
9-<i> " A coisa mais injusta da vida é a maneira como ela termina. Está tudo ao contrário. Acreditem que o verdadeiro ciclo da vida está de pernas para o ar. Devíamos primeiro viver num asilo, até nos expulsarem por sermos demasiado novos. Ganhávamos um relógio de ouro e íamos trabalhar. Depois estávamos 40 anos num ou vários empregos até ficarmos suficientemente novos para podermos aproveitar a reforma. Era uma curtição. Podia-se fumar à vontade, beber muito álcool, ter muitas namoradas ou esposas e fazer muitas festas. No fim deste período, preparamos a entrada na universidade. Depois entramos num colégio, também com várias namoradas, mas mais novinhas. Algum tempo depois ficávamos criança. Sem nenhuma responsabilidade, hem? Depois, passa-se à fase do bebezinho amoroso, de colo. Esta parte passa depressa e rapidamente se regressa ao útero materno. Os últimos nove meses de vida são passados a flutuar e a dar pontapés. Tudo termina com um grande e fantástico orgasmo! Não seria perfeito?”</i><br />
<i> (Charles Chaplin )</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>10- "A fonte da infelicidade do homem é a sua ignorância da Natureza. A pertinácia com que ele se agarra a opiniões cegas absorvidas em sua infância, que se entrelaçam com sua existência, o preconceito consequente que deforma sua mente, que impede sua expansão, que o torna o escravo da ficção, parece condená-lo ao erro contínuo."</i><br />
<i> (Barão d'Holdebach )</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>11-"Quando você chama a si mesmo de indiano,muçulmano ,ou cristão ,ou europeu ou outra coisa você está sendo violento. Você entende por que está sendo violento? </i><br />
<i> Você está se separando do resto da humanidade. Quando você se separa por religião, por nacionalidade, por tradição isto gera violência "</i><br />
<i> (Jiddu Krishnamurti )</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>12-"Goze este dia porque é a vida. A própria vida da vida. Em seu breve transcurso, você encontrará todas as realidades e verdades da existência: a sorte do crescimento, o esplendor da criação, a glória do poder. Porque o ontem é só um sonho e o amanhã, só uma visão. Porque o hoje, bem vivido, faz do ontem um sonho de felicidade e, de cada manhã, uma visão de esperança".</i><br />
<i></i><br />
<i>(Provérbio indiano)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<br />
<i>13-"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz."</i><br />
<i>(Platão)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>14-"O a</i><i>mor e a arte não abraçam o que é belo, mas o que justamente com esse abraço se torna belo."</i><br />
<i>(Karl Kraus)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>15-"Nenhuma verdade me parece mais evidente que os animais serem dotados de pensamento e razão tal como os homens. Os argumentos neste caso são tão óbvios, que nunca escapam aos mais estúpidos e ignorantes."</i><br />
<i>(David Hume)</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<br />
16-"Há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis para uma vida satisfatória, recompensadora e relativamente feliz. Um é segurança e o outro é a liberdade. Você não consegue ser feliz, você não consegue ter uma vida digna na ausência de um deles, certo?<br />
<br />
Segurança sem liberdade é escravidão e liberdade sem segurança é um completo caos, incapacidade de fazer nada, planejar nada, nem mesmo sonhar com isso. Então você precisa dos dois."<br />
(Zygmunt Bauman)<br />
<br />
<br />
17-<i>"Amizade é quando duas pessoas se unem em busca de alguma verdade mais elevada"</i><br />
(Nietzsche )<br />
<br />
<br />
18-<i>" verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."</i><br />
<i>(Antoine de Saint-Exupéry)</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>19- "Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer."</i><br />
<i>(Santo Agostinho )</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>20-A maioria dos homens gasta a melhor parte da vida a tornar a outra miserável.</i><br />
<i> (Marcel Proust)</i><br />
<br />
<i><br /></i></div>
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<i><br /></i>
<br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-78905513154517683842017-08-10T05:52:00.000-07:002017-08-10T13:33:32.460-07:00Por que a paciência é a arte de Saber suportar a dor e por que devemos ter paciência? <i>O pintor holandês Vincent van Gogh é considerado hoje como um dos maiores artistas da História, ainda que só tenha vendido uma tela em vida. Além de obras como “Noite Estrelada” e “Os Girassóis”, Van Gogh é lembrado por um episódio curioso: no dia 23 de dezembro de 1888, em um momento de forte depressão, o pintor cortou um pedaço da própria orelha. A respeito desse dia, ele viria a pintar o quadro conhecido como “Autorretrato com a orelha cortada”.</i><br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg46vDF0iGWSwLG5GYeXuEXmd3HACciljj0fWSSM-1roUzaHQbTU0jaG3jpf6_wCVjYdCxvizMSk1MQufR8nTl4V49dVX2_Ya7msAJePPbMIy9QrDvHycUDl_BmsDIAfBNSZeU0bVseZWzy/s1600/1502369176462.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="1500" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg46vDF0iGWSwLG5GYeXuEXmd3HACciljj0fWSSM-1roUzaHQbTU0jaG3jpf6_wCVjYdCxvizMSk1MQufR8nTl4V49dVX2_Ya7msAJePPbMIy9QrDvHycUDl_BmsDIAfBNSZeU0bVseZWzy/s640/1502369176462.jpg" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i>A paciência é uma palavra derivada do latin ,significa "Patientia" que seguinifica dor,agonia e desespero , essa palavra deriva do verbo Patior, que significa apatia, compondo essas junções temos a palavra "Paciência "; a paciência nada mais é do que a verdadeira arte de sentir e saber suportar as dores impostas pela vida, saber lidar com pessoas, a crise, a melancolia e depressão, a paciência é uma atitude poderosa capaz de vencer todas as dores da vida humana.</i><br />
<i><br /></i>
<i>No século III a.C. o filósofo Grego Zenão de Cítio</i><i style="text-align: center;"> funda a raiz filosófica o estoicismo, e aos seus discípulos Zenão dava como um ensinamento apenas :(Υπομονή) a "paciência," uma simples palavra. Para que estudar sobre a dor? No sentido estóico essa palavra em si resume todo o conhecimento estóico de se adquirir a v</i><i style="text-align: center;">erdadeira paz da alma para a busca da felicidade e sabedoria. </i><br />
<br />
<i>No sentido estóico por mais que se faça é impossível subtrair-se totalmente à dor; ela nos recebe no berço e nos persegue, de mil maneiras, até o leito de morte: doenças, necessidades do corpo e da alma, desejos enganosos, gozos amargos, vaidades feridas, paixões que nos dilaceram, trabalhos estéreis, tédio do mundo e da solidão, etc. O homem, incapaz de evitar uma parte desses males, pode, ao contrário, agravá-los a todos, com a impaciência.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Os estoicos ensinavam que as emoções destrutivas resultam de erros de julgamento, e que um sábio, ou seja, uma pessoa com "perfeição intelectual e moral", não sofreria com essas emoções. Assim, suportar com paciência o que não se pode evitar ou alterar, é ato de sabedoria.</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTTQhhej5qrN7CnTVMrBQv96o9L3TRZG5KJH-Wrm-mXkpg7CnmKPqSC-Ul1E6Wg5SzLKSXiKRWR5mPDMlY1fuOS-mD4RE0MFzpEJTSA22Ob6RoozyuvUV-OKu3gsHrp5erx95j4If1r76X/s1600/InShot_20170810_172253367.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTTQhhej5qrN7CnTVMrBQv96o9L3TRZG5KJH-Wrm-mXkpg7CnmKPqSC-Ul1E6Wg5SzLKSXiKRWR5mPDMlY1fuOS-mD4RE0MFzpEJTSA22Ob6RoozyuvUV-OKu3gsHrp5erx95j4If1r76X/s640/InShot_20170810_172253367.jpg" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>A virtude da paciência está diretamente ligada à moderação, à mansuetude de alma com a qual se sofre, sem contrariedade, coisas próprias a causar irritação, desgosto, tédio.</i><br />
<i><br /></i>
<i>No dia a dia, a paciência nos falta algumas vezes, quando não sabemos suportar até mesmo uma pequena contrariedade.</i><br />
<i><br /></i>
<i>E o curioso é que desejamos ver a paciência nos outros, e apreciamos quem a possui.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Se, por exemplo, estamos dirigindo nosso veículo em rua movimentada queremos que o motorista que nos segue seja sempre paciente, mas não aquele que está à frente, pois se não seguir o nosso ritmo, a impaciência surge.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Quando, no consultório médico, estamos à espera da nossa vez, ficamos ansiosos para que o paciente que nos antecedeu seja breve, seja sucinto, e ficamos olhando no relógio a cada instante, por vezes demostrando nossa impaciência aos atendentes, para que fique clara a nossa desaprovação. No entanto, tudo muda quando somos nós que estamos sentados diante do médico.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O mesmo acontece quando esperamos uma mesa na fila do restaurante. Desejamos que as pessoas que estão fazendo as refeições não demorem, liberem logo a mesa. Todavia, quando chega a nossa vez, ficamos tão à vontade que esquecemos que há uma fila lá fora.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A que podemos atribuir essas incoerências em nosso proceder? À falta de entendimento de nossa parte? Certo que não, pois sabemos distinguir a diferença entre aguardar e ser aguardado.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Saber suportar um atraso, sem aborrecimento, uma dor, sem revolta, um revés qualquer, sem irritação, é ser paciente, é ter sabedoria.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A paciência é a virtude que sabe esperar, porque tem seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo. </i><br />
<i><br /></i>
<i>Somente a paciência dá a perseverança, a constância e a coragem para se exercer uma atividade de longo fôlego.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Deve ser por isso que um sábio disse que “a paciência é a coragem da virtude”.</i><br />
<br />
<i>As depressões, ou fobias seguinifica a negação da dor , a Sabedoria estóica nos ensina a suportá-la para que possamos evitar a dor.</i><br />
<i><br /></i>
<i> Um dos exemplos de negação as dores da vida foi o pintor Van Gogh, por várias vezes tentara suicídio a primeira vez quando cortou sua própria orelha , o suicídio por muitas hipóteses está ligada à falta de paciência, a negação da dor, quando a negamos , negamos também a nossa vida assim como fez no dia 27 de julho de 1890, o ilustre Van Gogh disparou um tiro contra si mesmo e morreu dois dias depois, aos 37 anos.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A negação da dor faz com que muitas vezes as pessoas em depressão, tenham a concepção errônea de que elas não são fortes o suficientes para encarar situações de desespero, ou fortes o suficientes para aguentar as duras cobranças familiares no qual estão expostas, ou se sentirem culpadas por causarem sofrimento a outras pessoas, a baixa auto-estima em si é uma armadilha para a negação dessa dor.</i><br />
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-46530558310071367492017-08-08T08:49:00.000-07:002017-08-08T08:49:00.219-07:00Jean Piaget : O educador A ideia de considerar o grande epistemológico e psicólogo suíço educador poderia surpreender à primeira vista: de fato, como chamar de "educador" a Jean Piaget, que "Em matéria de pedagogia, não tenho opinião " (Bringuier, 1977 pgina. 194) ,e cujo os escritos sobre educação não ultrapassa 3% de sua obra?<br />
<br />
A perplexidade pode ser totalmente justificada quando pensa exclusivamente na produção científica do próprio Piaget. Porém, torna-se menor quando se pensa no considerável número de obras de outros autores que se referem às implicações educacionais da obra piagetiana. De fato, há muitos anos, inúmeros educadores e pedagogos de diversos países se referem explicitamente à obra de Piaget para justificar suas práticas ou princípios. Mas trata-se sempre da mesma interpretação? Faz-se referência invarialmente à psicologia de Piaget, ou envocam-se outros aspectos de sua obra complexa e multiforme? A qual dos tão diversos "Piagets" devem-se as contribuições mais importantes: ao Piaget biólogo, ao epistemológico, ao psicólogo e ao filósofo, ou se está particularmente em dívida com "político " da educação __que é como se poderia qualificar o Piaget diretor do Bureau Internacional de Educação?<br />
<br />
<b>O combate de uma vida: a ciência </b><br />
Comecemos pintando o pano de fundo. Figura típica de acadêmico "iluminado ", Jean Piaget lutou toda a sua vida contra as instituições e os preconceitos intelectuais de sua época __e,talvez, também,contra suas próprias preocupações espiritualistas e idealistas da juventude __para promover o enfoque científico.<br />
<br />
Incitado por um pai "de espírito escrupuloso e crítico, que não gostava das generalizações apressadas ";iniciado muito cedo à precisão naturalista pelas mãos do malacólogo Paul Godet, diretor do Museu de História Natural de Neuchatel, sua cidade natal; lançado, ainda estudante, na arena da confrontação científica internacional ,em 1911, com idade de 15 anos, publica seus primeiros trabalhos em revistas de grande circulação. Piaget foi muito rapidamente seduzido pelo charme e pelo rigor da pesquisa científica. Escutemos suas próprias palavras:<br />
<br />
<i>"Esses estudos por que fossem, foram de grande utilidade para minha formação científica; além disso funcionaram, poderia dizer, como instrumentos de proteção contra o demônio da filosofia. Graças a eles, tive o raro privilégio de vislumbrar a ciência e o que ela representa antes de sofrer as crises filosóficas da adolescência. Ter tido a experiência precoce destes dois tipos de problemática construiu, estou convencido, o motivo secreto da minha atividade posterior em psicologia "</i><br />
<i><br /></i>
Assim, apesar deduas importantes "crises de adolescência ",uma religiosa e outra filosófica, Piaget chegou, progressivamente à convicção íntima de que o método científico era a única via de acesso legítima ao conhecimento, e que os métodos reflexivos ou introspectivo da tradição filosófica, no melhor dos casos, só podiam contribuir para elaborar certo tipo de conhecimento.<br />
<br />
Essa convicção, cada vez mais forte, determinou as opções básicas que Piaget adotou até os anos 20 do século passado e que ele nunca mais modificou, seja no campo da psicologia que decidira estudar; seja no campo da política acadêmica que decidira defender ;seja, finalmente, no compromisso que aceitara enfrentar diante dos problemas da educação.<br />
<br />
No que diz respeito à psicologia dizia : "Isso me fez adotar a decisão de consagrar minha vida à explicação biológica do conhecimento, abandonando, assim, após um interesse inicial, vinculando à sua própria experiência familiar, a psicanálise e a psicologia patológica.<br />
<br />
Quando a seu trabalho de pesquisador e de professor universitário, a preocupação constante que estimulava e orientava sua obra e sua vida<br />
Inteira foi a de conseguir o reconhecimento, em particular de seus colegas no campo das ciências físicas e naturais, de caráter também científico das ciências do homem mais especificamente da psicologia e epistemologia. Quando à sua atitude e seu engajamento no campo da educação, sua posição o levou naturalmente a reconhecer, desde o princípio de sua participação ativa como estudante, o caminho privilegiado para incorporar o método científico na escola.<br />
<br />
<b>O descobrimento da infância e da educação.</b><br />
<b><br /></b>
<i>DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO E LEITURA.</i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL-FPq8lL8u7_klvxdiAXNB8MawD0lR0DDDqK-pSe-wAnMx6F3rmkohJ1uuFDYXNiEARqhqhE2MHH3i8Y2nA9G9ovn3iD4bGDijaVnfnzMkxweT2KT3x55J5HuIxn62tOYJJdIab5vkZ5R/s1600/1502207247554.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL-FPq8lL8u7_klvxdiAXNB8MawD0lR0DDDqK-pSe-wAnMx6F3rmkohJ1uuFDYXNiEARqhqhE2MHH3i8Y2nA9G9ovn3iD4bGDijaVnfnzMkxweT2KT3x55J5HuIxn62tOYJJdIab5vkZ5R/s320/1502207247554.jpg" width="320" /></a></div>
<i> Desde os primórdios até hoje em dia a educação no conceito de linguagem e leitura surgiu como um dos métodos de organização: social, científica e cultural, pois para que possamos entender e aprofundar os conhecimentos na linguagem o contexto histórico mostra a sua essência na escrita _Podemos citar por exemplo a pré -história o homem molda a escrita com desenhos retirando a tinta da seiva de folhas ou sangue de animais, logo percebemos com o decorrer do tempo chineses e babilônios foram os primeiros povos a adotarem símbolos em sua linguagem, escrita e leitura de documentos e leis que constituíam os costumes e cultura das sociedades na babilônia por exemplo foi escrito no ano 825 d.C em Bagdá um exemplar matemático intitulado como : "Hisab al-jabr w'al muqabalah "em quanto na China a mais ou menos 3000 a.C foi escrito o primeiro livro considerado o pai de todos os livros por historiadores o I-Ching de Hexadrama escrito em capa dura e escrito a mão pelo Senhor ancião Fu Hsi que viveu entre (2500 -?2432 a.C ) acreditam alguns historiadores que Fu Hsi foi o patrono dos símbolos e caracteres. EDUCAÇÃO NOS DIAS ATUAIS A psicopedagogia moderna nos proporcionou ao longo dos séculos XX e XXI, uma forma organizada de conhecimento de leitura e escrita como também foi de suma importância para a organização da sociedade como deveres e afazeres, a educação de uma criança até a fase adulta se forma através de símbolos é escrita que permitem eficácia no desenvolvimento intelectual humano. </i><br />
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<i>CONSTRUTIVISMO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA A FASE ADULTA PIAGET.</i><br />
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<i> Uma das teorias mais importantes na educação a teoria do construtivismo, que surgiu no século XX, pelo biólogo e filósofo Suíço Jean Piaget observando o desenvolvimento físico,e psicológica da criança, Piaget observa a fase natural do desenvolvimento fisiológicos para a primeira fase da vida. A percepção do universo para a criança se baseiam nos cinco sentidos para os seres humanos: Ofato, paladar, Audição, Visão e tato às percepções são palpável a realidade universal de toda a natureza perceptíveis a uma criança em formação intelectual. Ao perceber o desenvolvimento da fala e manipulação de objetos observa-se que a criança está moldada para adquirir leitura e escrita no aprendizado da formação intelectual através de uma junção silábica de compreender a leitura se assemelhando-se com percepção natural. Por exemplo a palavra Ca-Cho-rro. ..se a palavra foi escrita em forma silábica e lida para a criança ela vai usar sua percepção natural das coisas por ter observado vários cachorros em seu cotidiano os primeiros caracteres são as letras, C,A,C,H,O,R,O,....com as letras memorizadas os símbolos são a percepção de forma de escrita adquirido pela criança. DESENHOS E SÍMBOLOS O filósofo Piaget, percebeu também que o desenvolvimento infantil de desenhar que as crianças têm na sua formação educacional de figuras uma percepção de linguagem de escrita ao desenhar paisagem, animais, pessoas e família, essa forma de arte manifesta o sentido de transmitir uma mensagem através de figuras ela escreveu suas emoções em uma simples folha de sulfite. Para Piaget a primeira manifestação de escrita é o desenho. DESENVOLVIMENTO DOS 4 AOS 16 ANOS. Aos 4 aos 16 anos o conhecimento dos símbolos numéricos geram estranheza nas crianças na fase de aprendizagem social que usam letras ou números a formação da linguagem através de símbolos é incentivar a formação de uma língua,palavra ou conjunções verbos e pronomes sujeitos ou predicados.,a formação neurolinguistica da criança é prepará-la para o desenvolvimento do intelecto,permitindo a integração na sociedade. O desenho a linguagem formal toma uma forma simples e eficaz que possibilita agora a interpretação de textos e a compreensão mais aguçados de livros de leitura a livros didáticos, ao preenchimento de uma ficha,ou a assinatura de um documento; as leis, livros,arte ,ciências e filosofia, nos propôs uma formação educacional avançada e eficaz na nossas vidas.</i><br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-44885190360951699192017-08-08T03:25:00.000-07:002017-08-08T03:25:06.871-07:00Albert Einstein e a Teoria da relatividade. <br />
<b><i>Pouquíssimos entenderam a teoria da relatividade ,mas seu nome já contém o fator decesivo:de certa forma ,tudo é relativo. É o que basta para marcar o clima da época.O que se sabe é que a teoria da relatividade descartou todas as antigas certezas e criou uma nova decisão de mundo.E foi exatamente isso o que transformou o seu inventor;Albert Einstein, na figura da ciência e de pai da ciência e um substituto do amado Deus.Sem dúvida o que contribuiu para isso foi o fato de Einstein,com sua cabeça coberta por uma cabeleira branca desgrenhada e seu semblante de pessoa boa e inteligente parecer com o ícone da oniciencia divina. Mas do que se trata exatamente a teoria da relatividade?No âmbito específico (1905) e no geral,Albert Einstein revoluciona a forma de como entendemos o tempo e a percepção do espaço, Einstein atribuiu ao tempo um novo lugar dentro da nossa visão de mundo ao aproximá-lo mais do espaço e declará-lo a quarta dimensão (as primeiras três são a linha da superfície e o volume). O segredo para compreender essa revolução está na posição do observador. Até Einstein,o observador havia sido excluído da ciência justamente para impedir que os dados naturais fossem adulterados por pontos de vista subjetivos.Einstein resgata o observador e passa a observar apartir do seu ponto de vista.Estabelece a velocidade da luz como condição essencial para observação. Ela não pode ser excedida ,se não suas causas agiram mais rapidamente do que poderiam ser observadas.Em outras palavras ,a observação de todos os objetos requer tempo,quanto mais distantes estiverem ,tanto mais tempo será requerido.Uma estrela fica a um ano luz (distância que percorre 300000k/s) é vista como há um ano.Ou também podemos dizer:quando o vejo ,estou olhando para o passado.Isso destrói simultaneidade, que é extremamente rara.Vamos imaginar que eu esteja sentado em uma estrela que flutua exatamente no meio do caminho entre duas gêmeas; cada uma delas existe uma bomba atômica, aguardando ser detonada por um sinal do meu canhão de luz.Se eu apertar o botão, verei em menos de dez minutos uma explosão em ambas as estrelas;nesse caso vivência a simultaneidade, mas somente a partir dessa posição.Se eu programasse meu canhão de luz com um timer para ser acionado daqui duas horas e abandonasse minha estrela a bordo de uma nave espacial rumo a uma das duas estrelas gêmeas, depois de mais de duas horas de viagem ,veria uma das explosões antes da outra,embora ocorram "ao mesmo tempo" O termo "simultâneos é relativo e depende do ponto onde se encontra o observador.Sem essa referência, ele não tem sentido.</i></b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhle2Mf_HPAGgc2ewWAa2vswRw6CVbqO3pZA8Wx3aYXHJItlaYigOXfv7JY2-fU8ovXPX3rkOVVZvD_OsC5RAz4-4QpNni10fd41NbBK8HC9rJNswOm9xaFlaRkvIzyfmfQAhgf70w7jXJt/s1600/1502187617580.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="1500" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhle2Mf_HPAGgc2ewWAa2vswRw6CVbqO3pZA8Wx3aYXHJItlaYigOXfv7JY2-fU8ovXPX3rkOVVZvD_OsC5RAz4-4QpNni10fd41NbBK8HC9rJNswOm9xaFlaRkvIzyfmfQAhgf70w7jXJt/s320/1502187617580.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-66853767221715150422017-08-07T21:10:00.000-07:002017-08-07T21:10:01.406-07:00Reflexão sobre o Poema Torneira Seca de José Paulo Paes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7HdFarnF5anG9DROSw1EA3ZyFlobrNt_2EFerA2iz9fAveGB5gRw4B-5fW2gO_f93IXAmRo95l1MYppDliPXSD8l-242Eirwz8l1t9um24WE-3Mtu0_nZIfvtLnh5y-1bNy0KUfx9NN3k/s1600/1502165227330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1124" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7HdFarnF5anG9DROSw1EA3ZyFlobrNt_2EFerA2iz9fAveGB5gRw4B-5fW2gO_f93IXAmRo95l1MYppDliPXSD8l-242Eirwz8l1t9um24WE-3Mtu0_nZIfvtLnh5y-1bNy0KUfx9NN3k/s320/1502165227330.jpg" width="239" /></a></div>
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<i>"A torneira seca (mas pior:a fala de sede) a luz apagada (mas pior: o gosto escuro) a porta fechada (mas pior: a chave de dentro). Este poema de José Paes nos fala ,de forma extremamente concentrada e precisa ,do núcleo da liberdade e de como podemos perceber a sua ausência.O poeta lança um contraponto entre uma situação externa experimentada como um dado como um fato (a torneira seca,a luz apagada,a porta fechada) é a inércia resignada no interior do sujeito (a falta de sede,o gosto do escuro,a chave de dentro).O contraponto é feito pela expressão "pior". Que significa ela?Que diante da diversidade,renunciamos a enfrentá-la,fazendo-nos cúmplices dela. Porém, não é isso o pior.Pior é a renúncia da liberdade. Renunciamos à sede ,que nos faz buscar abrir a torneira ; renunciamos ao desejo da luz ,que nos faria acender a luz; renunciamos ao aberto que nos faria girar a chave. Dessa maneira ,secura ,escuridão, e prisão deixam de estar de fora de nós para tornarem nós mesmos, com nossa falta de sede,nosso gosto de escuro e nossa falta de vontade de girar a chave. A poesia trás muitos aspectos artísticos,filosóficos e reflexivo na literatura...afinal foi desse jeito que interpretei o poema de José Paes.E alguém interpreta de um jeito diferente?</i><br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-33781556791292168752017-08-07T20:59:00.004-07:002017-08-07T20:59:58.332-07:00O que é a Memória? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIEOgk6RpdbN7Wi1hEqymKNxQ-A07_pyTTWtHIO93XJEU9KkufxuZoIBItFoMt23ZhbxM9zwWB-YauYmNVStxlVHWj1wyopupsnQR4eflCs0OPvQHu3tGE3SVheNp9aCA7TWlEKdnURCIx/s1600/1502164703125.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="1500" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIEOgk6RpdbN7Wi1hEqymKNxQ-A07_pyTTWtHIO93XJEU9KkufxuZoIBItFoMt23ZhbxM9zwWB-YauYmNVStxlVHWj1wyopupsnQR4eflCs0OPvQHu3tGE3SVheNp9aCA7TWlEKdnURCIx/s320/1502164703125.jpg" width="320" /></a></div>
<i> A memória é uma atualização do passado ou a presentificação do passado e é também registro do presente para que permaneça a lembrança.Alguns estudiosos julgam que a memória seria um fato puramente biológico, isto é, um modo de funcionamento das células do cérebro que registram e gravam percepções e idéias, gestos e palavras. Para esses estudiosos, que memória se reduzida ,portanto,ao registro cerebral ou à gravação automática pelo cérebro de fatos ,acontecimentos ,coisas ,pessoas e relatos.Essa teoria ,porém não se sustenta. Em primeiro lugar ,por que se a memória fosse mero registro cerebral de fato é coisas do passados ,não se poderia explicar o fenômeno da lembrança isto é ,que selecionamos e escolhemos nossas lembranças tais como percepções, aspectos afetivos ,sentimentais e valorativos (há lembranças tristes ,alegria,saudade e arrependimento ou remorso) Em segundo lugar não poderia explicar o esquecimento ,pois se tudo está espontânea e automaticamente registrado e gravado em nosso cérebro, não poderíamos esquecer de coisa alguma e ter dificuldades para lembrar de certas coisas e recordar de outras tantas. Isso não significa que não haja fatores fisiológicos ou cerebrais da memória,pois os estudos científicos mostram não só zonas do cérebro responsáveis pela memória, como também os estudos bioquímicos mostram o papel de algumas substâncias responsáveis por conservar a memória e explicam o fenômeno do seu todo. Podemos dizer que a memorização entram nos componentes objetivos e subjetivos para formar a lembrança e também é um processo de seleção de nossas vidas e esquecimento daquilo que não é importante.</i><br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-38878199062058553802017-08-07T20:55:00.000-07:002017-08-07T20:55:04.947-07:00Cosmologia e Metafísica <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAyK7-NeQ8Uq0E_Sma3baVON0wTQpq78OacQBZCH2pwbCs_wroAZJtNPr80ORTYMeSnTRCQ5pr1qxByee7XWValZIbbrRfiAjTujQupWOILcLH51nd_RUtzBBWxJ5lB7BbjE75yRGRS1zh/s1600/1502164358642.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1071" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAyK7-NeQ8Uq0E_Sma3baVON0wTQpq78OacQBZCH2pwbCs_wroAZJtNPr80ORTYMeSnTRCQ5pr1qxByee7XWValZIbbrRfiAjTujQupWOILcLH51nd_RUtzBBWxJ5lB7BbjE75yRGRS1zh/s320/1502164358642.jpg" width="228" /></a></div>
<i>A filosofia nasce da admiração e do espanto,dizem Platão e Aristóteles. Admiração : "O porque existe?"espanto " Porque o mundo é tal como é? . Desde seu nascimento a filosofia perguntou: "O que existe?","Porque existe?","O que é isso que existe?","O que é isso que existe?","Porque é como surge e como desaparece?","Porque é como muda?",Porque a natureza ou o mundo matem ordenados e constantes,apesar da mudança continua de todas as coisas? Esse espanto ou admiração diante do mundo se consiste em perguntas que levaram os primeiros filósofos a buscarem explicações racionais para a origem do mundo Odernado,o cosmo.Por esse motivo nasce a cosmologia na filosofia.A busca do princípio que causa e ordena tudo quanto existe (minerais;vegetais;animais;humanos;astros;úmido seco;quente ou frio) e tudo que nela acontece ( dia;noite;estações do ano;nascimento;saude;doença;morte;bem ou mal;belo ou feio;etc. )foi a busca de uma força natural parente e imortal ,subjacente as mudanças, denominada pelos primeiros filósofos com o nome physis,e portanto uma física ,ou como a chamava Aristóteles, uma fisiologia isto é o estudo da physis. Como então surgiu a metafísica Como surgiu um saber que suplantou a cosmologia ou física dos primeiros filósofos? Como por que a metafísica acabou se tornando o centro da disciplina mais importantes da filosofia? A palavra metafísica não foi empregada pelos filósofos gregos .Foi usada pela primeira vez por Andronico de Rodes, por volta do ano 50a.c,quando recolheu e classificou as obras de Aristóteles que durante muito séculos, haviam ficado dispersas e perdidas.Com essa sentença "Tá meta tá physica'_o organizador de textos aristotélicos indicava um conjunto de escritos que ,em sua classificação; localizava-se após o tratado sobre a física ou sobre a natureza,pois a palavra grega meta quer dizer "depois" "após ";"após cima de". Tà:"aqueles ";meta:"após,depois"; Tà physica: aqueles da física. Assim a expressão tà meta tà physica significa "aqueles(escritos)que estão (catalogados) após os (escritos) da física. Andrônico de Rodes propôs os escritos de física haviam recebido uma designação do próprio Aristóteles quando este definia o assunto de que tratavam :"São os escritos da Filosofia primeira ,cujo o tema é "Ser enquanto Ser".Desse modo Aristóteles chamou de Filosofia primeira passou a ser designado como metafísica. "Em quase toda parte do reino animal as fêmeas geram filhotes e o cavalo marinho a espécie que geram descendentes são os machos logo e errado dizer que só as fêmeas de cada espécie geram descendentes?Então porque o cavalo marinho macho é quem gera os filhotes e não a fêmea? </i><br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-71156166488668088422017-08-07T20:41:00.003-07:002017-08-07T20:41:59.125-07:00 Heron de Alexandria e as máquinas <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXKPPLTfMwKdqo6Aa9WdRHZK6uSotIWO1B3L73oDV88IVamHxbENMRWzFuh-1gHUjQM4fh0mNOCXC3w1qJFhgRnEYBlal9Sv7IWgXhVgBHxO-TwqgpHLNuTHuaUGoAAxyv-Lfsp4Asa4bD/s1600/1502163589333.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXKPPLTfMwKdqo6Aa9WdRHZK6uSotIWO1B3L73oDV88IVamHxbENMRWzFuh-1gHUjQM4fh0mNOCXC3w1qJFhgRnEYBlal9Sv7IWgXhVgBHxO-TwqgpHLNuTHuaUGoAAxyv-Lfsp4Asa4bD/s320/1502163589333.jpg" width="213" /></a></div>
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<i>Um quinteto eterno. Não obstante terem sido as máquinas multiplicada através dos séculos, sua catalogação mais moderna terá de começar pelos cinco instrumentos enumerados pelo Filósofo e inventor Heron de Alexandria ,que viveu mais ou menos na época de Cristo: alavanca,roda e eixo,roldana,Cunha e rosca.Muito embora não contrariem a definição do dicionário, de que a máquina se compõe de "várias partes " esses instrumentos são considerado como "máquinas simples"-----prolongamentos descartáveis do corpo humano que no essencial,suplementam as funções dos braços. Variações do quinteto elementar de Heron estão por toda parte a nossa volta.Uma escavadeira por exemplo,é uma alavanca modificada.Um formão é uma cunha afiada.Um arado é uma rosca. Além desses instrumentos qualquer consideração de uma máquina terá de incluir os "agentes motores": mecanismo ____ou organismo___que convertem a uma forma natural de energia em outra forma capaz de produzir movimento.O corpo extrai energia química dos alimentos e o converte em energia muscular que possibilita o funcionamento das ações fisiológicas do corpo como falar,andar,e dar voltas em sua casa.Uma roda hidráulica transforma a energia cinética da água corrente em força e faz girar um eixo.Uma máquina a vapor converte a energia química do carvão em energia térmica de vapor que aciona o êmbolo. Dirá o engenheiro mecânico que as máquinas, como receptores de forças de agentes motores pertencem a uma categoria distinta.Tecnicamente ele estaria certo.Mas escrever sobre as máquinas deixando de lado os agentes motores seria discorrer em vão, o mesmo que falar de chassi de automóvel sem motor. Precursoras do mundo mecanizado de hoje a descoberta de agentes motores ,como moinhos de vento ,a conquista do metal e a criação da roda.Ja na idade paleolítica revelara o homem a inclinação do homem para " animal fazedor de instrumentos",na frase celebrada por Benjamim Franklin.Ideou facas de pedra de gume afiado,instrumentos de madeira pra cavar,machadinha de quartzo e arpões guarnecidos de ossos perfurantes.Era tudo tosco o prolongamento das mãos, das unhas ,e dos dentes.Em termos mecânicos eram Protomaquinas que não usavam meros apetrechos para aplicar a suas força com maior eficiência. Utilizou varas como alavancas para deslocar as rochas.Descobriu que a ganhará dos veados,quando encurvada retesada por um tendão, arremessava uma flecha a distância. Verificou que um bastão rodado entre as mãos produzia fogo mais rapidamente que dois bastões esfregando um contra o outro. E assim o homem tropeçou nas "máquinas simples " começando a perceber as forças que elas conferiam .Constatou que as alavancas proporcionavam vantagem mecânica. No arco de Flecha topou a ser o primeiro apetrecho para amarzenar energia.O bastão de fogo produziu movimento giratório parcial. O metal a substância definitiva,lustrosa,forjavel e duradoura das máquinas surgiu eficazmente à vontade do homem por volta do quarto milênio a.C.,nas antigas civilizações do oriente médio. Havia muito que ele utilizara o cobre puro,mas era uma raridade na natureza.Por um feliz acidente o homem se tornou cônscio então ele percebe que certas pedras dependiam líquido metálico se aquecidas com carvão vegetal sob tiragem forçada. Aprendeu a moldar cobre derretido em machadinha e formões que poderiam ser afiados quando o metal se solidificasse.E o homem libertou-se então da dependência da pedra intratável para seus implementos. Segundo Heron de Alexandria as máquinas são como nosso segundo corpo a alavanca substitui o braço (como manipular algo cortante por exemplo),;as rodas e motores substituem as pernas (carro,avião quaisquer meios de transporte),e o motor o cerebro (com a evolução dos motores trabalhamos com mais facilidade) Heron de Alexandria foi o primeiro filósofo a catalogar peças fundamentais para uma máquina que foi Um quinteto eterno ,até hoje presentes na nossa geladeira,carro,moto, ou uma furadeira...Agora imaginem como seria viver sem as máquinas você conseguiria? Você considera a máquina o segundo membro do seu corpo?</i>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-68428107957481035582017-08-07T19:42:00.001-07:002017-08-07T19:42:28.358-07:00Análise do livro "O homem Moisés e a Religião Monoteísta " Sigmund Freud. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimkl0eHK06-qwxrTyRYEC9NL_IRQbI4sQz_dbYlG8bsvrX2kjCJ7mj6CbcqRYan0GHgP7mfbc3sKRaP_IsJaNMn-0DuyHxWBVnlS0KxELIas-scySj4hdTsbcqdNiUp1roYIVhalsk0dpO/s1600/2017-08-07-23-26-37-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="256" data-original-width="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimkl0eHK06-qwxrTyRYEC9NL_IRQbI4sQz_dbYlG8bsvrX2kjCJ7mj6CbcqRYan0GHgP7mfbc3sKRaP_IsJaNMn-0DuyHxWBVnlS0KxELIas-scySj4hdTsbcqdNiUp1roYIVhalsk0dpO/s1600/2017-08-07-23-26-37-.jpg" /></a></div>
<i>ANTECEDENTE HISTÓRICO - AKHENATON (DINASTIA XVIII -</i><br />
<i>1350-1333 A.C)</i><br />
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<i>É incerto se Amenhotep IV, filho mais novo de Amenhotep III e da rainha Tiy, </i><br />
<i>chegou ao poder após a morte de seu pai, ou depois de um período indeterminado de </i><br />
<i>regência. Em qualquer caso, no quarto ano do seu reinado o Egito caiu em um período </i><br />
<i>de profundas mudanças e ideologias na religião e na arte sem precedentes. </i><br />
<i>Abandonando os retratos tradicionais dos deuses, o governante fez-se representar, com </i><br />
<i>sua esposa onipresente, Nefertiti, em atos de culto ao disco solar, identificado com o </i><br />
<i>deus Aton, surgem raios que terminam em mãos. </i><i>O homem de Deus e seus epítetos ram inseridos em cartuchos, como nomes reais, e um grande santuário dedicado ao </i><br />
<i>deus sol em Karnak foi governado. Mesmo a iconografia do Faraó mudou radicalmente. </i><br />
<i>Algumas estátuas colossais retratam o rei com um realismo extremo: o crânio alongado, </i><br />
<i>rosto oval, lábios inchados, olhos amendoados, corpo andrógino e barriga flácida.</i><i> O </i><br />
<i>novo cânone iconográfico extensível aos membros da família real e alguns funcionários </i><br />
<i>judiciais. E pela primeira vez na arte egípcia, o soberano é representado desempenhando </i><br />
<i>atividades diárias, e há inúmeras cenas que retratam a família real em sua vida privada </i><br />
<i>doméstica. Durante o quinto ano de seu reinado, Amenhotep IV começou sua nova </i><br />
<i>capital, em uma área de deserto do Oriente Egito, perto da atual cidade de Amarna, </i><br />
<i>onde se aposentou com sua corte para professar o culto de Aton. A fundação de uma </i><br />
<i>nova cidade, Akhenaton ("Horizonte de Aton"), coincidiu com a mudança do nome </i><br />
<i>verdadeiro: abandonou o nome que contém uma referência a Amun, o deus de Tebas, e </i><br />
<i>adotou o nome Akhenaten. Adorar os deuses do panteão egípcio foram proibidos e </i><br />
<i>fechou os santuários do país: o soberano impôs o culto exclusivo do disco solar e com </i><br />
<i>apenas o casal real foi possível estabelecer uma relação direta. A composição poética,</i><br />
<i>(Hino a Aton), foi provavelmente criado pelo próprio Ajenatón escrito sobre as paredes </i><br />
<i>de um túmulo da cidade de Akhenaton. Para o décimo segundo ano de mandato, </i><br />
<i>Akhenaton e Nefertiti viveram de forma estável na nova capital, onde tinham construído </i><br />
<i>novos palácios e templos para o culto de Aton; Tiy (mãe de Akenhaton) viveu com eles, </i><br />
<i>e a mãe real Nefertiti com suas seis filhas e outros membros da corte. Embora a política </i><br />
<i>externa deste período é bem conhecida graças ao arquivo real de Amarna, não há </i><br />
<i>nenhuma evidência de campanhas militares de destaque. Após o décimo segundo ano,</i><br />
<i>parece que vários infortúnios talvez relacionadas a uma epidemia virulenta, marcou a </i><br />
<i>última fase do reinado de Akhenaton; Tiy e duas de suas filhas morreram, e perdeu-se </i><br />
<i>os monumentos de Kiya, esposa secundária. Akhenaton morreu no décimo sétimo ano </i><br />
<i>de seu reinado, e foi sepultado no túmulo que havia aberto em Amarna. Seus </i><br />
<i>fragmentos no sarcófago foram remontados e hoje se encontram no Museu Egípcio, no </i><br />
<i>Cairo. O soberano deixou um Egito dividido abalado por profundas mudanças e um </i><br />
<i>delicado problema de sucessão. </i><br />
<i>Podemos comparar o Monoteísmo com o Totalitarismo definindo-o como um </i><br />
<i>sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do </i><br />
<i>governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da </i><br />
<i>democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais.No regime totalitário, o </i><br />
<i>líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. </i><br />
<i>Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles </i><br />
<i>acabam ficam às margens do poder.</i><br />
<i><br /></i>
<i>MOISÉS E A RELIGIÃO MONOTEISTA</i><br />
<i>Obra de Sigmund Freud publicado em Amsterdã, em alemão, no ano 1939 sob </i><br />
<i>o título Der Mann Moses und die monotheistische Religião. Drei Abhandlungen. Livro </i><br />
<i>escrito em seu exílio, publicado simultaneamente em Amsterdam e Londres. No mesmo </i><br />
<i>ano da morte de seu autor, Moisés e o monoteísmo é uma das obras mais ousadas de </i><br />
<i>Sigmund Freud, um dos mais falados e que , juntamente com o Totem e tabu, que é a </i><br />
<i>continuação lógica, causou a maior controvérsia entre os especialistas. É uma obra-</i><br />
<i>prima, e o historiador Salo Baron Wittmayer não está errado em descrevê-lo, no </i><br />
<i>momento de sua aparição, "magnífico castelo no ar", e apontam que "Quando um </i><br />
<i>pensador da estatura de Freud toma posição sobre um assunto de interesse vital para ele, todos deveriam ouvir ".</i><br />
<i><br /></i>
<i>O ensaio de Freud começa com esta declaração: </i><br />
<i>Privar um povo do homem de quem se orgulha como o maior de seus filhos </i><br />
<i>não é algo a ser alegre ou descuidadamente empreendido, e muito menos por alguém </i><br />
<i>que, ele próprio, é um deles. Mas não podemos permitir que uma reflexão como esta </i><br />
<i>nos induza a pôr de lado a verdade, em favor do que se supõe serem interesses </i><br />
<i>nacionais; além disso, pode-se esperar que o esclarecimento de um conjunto de fatos </i><br />
<i>nos traga um ganho em conhecimento. (Pág. 4)</i><br />
<i>No livro, Der Mythus von der Geburt des Helden (O mito do nascimento do </i><br />
<i>herói) escrito por Otto Rank, discípulo e colaborador de Sigmund Freud, analisa os </i><br />
<i>mitos de Sargon, Moisés, Karna, Édipo, Paris, Telephus, Perseu, Gilgamesh, Cyrus, </i><br />
<i>Tristan, Romulus, Hercules, Jesus, Siegfried e Lohengrin. Em sua análise todas essas </i><br />
<i>historias contêm características essenciais. Ele destaca símbolos recorrentes a todos </i><br />
<i>esses mitos, tais como a água, a luta para nascer mesmo contra toda adversidade, e a </i><br />
<i>vitória do herói. Otto Rank, quando ainda estava sob a influência de Freud publicou,</i><br />
<i>seguindo a sugestão do seu professor, o livro ´Lenda Media´. Logo Freud apoiou-se </i><br />
<i>neste livro para fundamentar certas hipóteses na historia do herói em seu ensaio Moisés </i><br />
<i>e a Religião Monoteísta.</i><br />
<i>‘O herói é filho de pais muito aristocráticos; geralmente, filho de um rei. ‘Sua </i><br />
<i>concepção é precedida por dificuldades, tal como a abstinência ou a esterilidade</i><br />
<i>prolongada, ou seus pais têm de ter relações em segredo, por causa de proibições ou </i><br />
<i>obstáculos externos. Durante a gravidez, ou mesmo antes, há uma profecia (sob a forma </i><br />
<i>de sonho ou oráculo) que alerta contra seu nascimento, que geralmente ameaça perigo </i><br />
<i>para o pai. ‘Como resultado disso, a criança recém-nascida é condenada à morte ou ao </i><br />
<i>abandono, geralmente por ordem do pai ou de alguém que o representa; via de regra é </i><br />
<i>abandonada às águas, num cesto. ‘Posteriormente ele é salvo por animais ou por gente </i><br />
<i>humilde (tais como pastores) e amamentado por uma fêmea de animal ou por uma </i><br />
<i>mulher humilde. ‘Após ter crescido, redescobre seus pais aristocráticos depois de </i><br />
<i>experiências altamente variadas, vinga-se do pai, por um lado, é reconhecido, por outro, </i><br />
<i>e alcança grandeza e fama. (Pág. 6)</i><br />
<i>Freud comenta as seguintes representações simbólicas:</i><br />
<i>O abandono num cesto -----------------------nascimento</i><br />
<i>Cesto-------------------------------------------- útero</i><br />
<i>Água-------------------------------------------- líquido amniótico</i><br />
<i>Relação genitor com a criança---------------tirar para fora ou salvar das águas</i><br />
<i>Família real ou aristocrática----------------- Família fictícia</i><br />
<i>Família humilde------------------------------- Família do “herói”</i><br />
<i>No ‘romance familiar’ ficção poética, o filho reage em sua relação emocional </i><br />
<i>com seus genitores especialmente com o pai. O mito do nascimento do herói fica na </i><br />
<i>imaginação do povo como um comportamento comum ao modelo de herói.</i><br />
<i>Eduard Meyer e outros especialistas presumiram que a lenda de Moises foi </i><br />
<i>diferente. Otto Rank diz que por “motivos nacionalistas” a lenda modificou-se tal como </i><br />
<i>a conhecemos no tempo atual, Freud comenta o seguinte: Em seu caso, a primeira </i><br />
<i>família; em outros casos, a aristocrática, foi suficientemente modesta. Ele era filho de </i><br />
<i>levitas judeus. Contudo, o lugar da segunda família, em outros casos a humilde, foi </i><br />
<i>tomado pela casa real do Egito; a princesa o criou como se fosse seu próprio filho. Esse </i><br />
<i>afastamento do tipo intrigou a muitas pessoas. O faraó, segundo eles, fora advertido por </i><br />
<i>um sonho profético de que um filho nascido de sua filha traria perigo para ele e para seu </i><br />
<i>reino. Dessa maneira, fez com que a criança fosse abandonada no Nilo, depois do </i><br />
<i>nascimento, mas ela foi salva por judeus e criada como filho deles. </i><br />
<i>Basta a reflexão, uma lenda que não mais se desvie das outras, pois seria de os</i><br />
<i>egípcios não tinham motivo para glorificar Moisés, visto este não ser um herói para </i><br />
<i>eles. Temos de supor, então, que a lenda foi criada entre os judeus, o que equivale a </i><br />
<i>dizer que foi ligada, em sua forma familiar [isto é, na forma típica de uma lenda de </i><br />
<i>nascimento], à figura de seu líder. Mas ela era totalmente inapropriada para esse fim, </i><br />
<i>pois que utilidade e poderia ter para um povo uma lenda que transformava seu grande </i><br />
<i>homem em estrangeiro? (Pág. 8)</i><br />
<i>Passo do totemismo ao monoteísmo</i><br />
<i>O tema principal do ensaio de Moisés, “trata-se de uma ideia fundada na</i><br />
<i>origem da religião monoteísta em geral”. É preciso, pois, reconstruir com certa </i><br />
<i>verossimilitude o acontecimento do assassinato que seja ao monoteísmo o que ou</i><br />
<i>assassinato do pai primitivo haveria sido ao totemismo, representando frente a este último o papel de relevo, de reforço e amplificação, Freud no seu ensaio de Moisés </i><br />
<i>aponta varias hipóteses um pouco arriscadas:</i><br />
<i>MOISÉS EGÍPCIO SEGUIDOR DO CULTO DE ATEN</i><br />
<i><br /></i>
<i>...Surgiu a ideia de um deus universal Aten, a quem a restrição a um único país </i><br />
<i>e a um único povo não mais se aplicava. No jovem Amenófis IV, chegou ao trono um </i><br />
<i>faraó que não tinha interesse mais alto do que o desenvolvimento dessa ideia de um </i><br />
<i>deus. Ele promoveu a religião de Aten a religião estatal e, através dele, o deus universal </i><br />
<i>tornou-se o único deus: tudo o que se contava dos outros deuses era engano e mentira. O </i><br />
<i>Moisés egípcio dera a uma parte do povo uma noção mais altamente espiritualizada de </i><br />
<i>deus, não pode constituir fato sem importância que Akhenaten comumente se referisse a </i><br />
<i>si mesmo, em suas inscrições, como “vivendo em Ma’at” (Verdade, Justiça).</i><br />
<i>Moisés, podemos perguntar: que significa seu nome?, qual é a sua origem?</i><br />
<i>Segundo as deduções de investigadores como o mesmo Freud chega à conclusão que </i><br />
<i>seu significado deriva do vocabulário egípcio Mós ou Més (Mose) que significa criança, </i><br />
<i>deixando assim sua origem de nascimento no mesmo Egito. A circuncisão, prática </i><br />
<i>utilizada pelo egípcios, também foi introduzida aos judeus por Moisés, podemos </i><br />
<i>remeter-nos à uma lembrança do primevo com este termo da circuncisão, a castração </i><br />
<i>dos filhos por parte do pai na horda primitiva .</i><br />
<i><br /></i>
<i>MONOTEISMO DE ATEN</i><br />
<i>Se, contudo, colocarmos Moisés na época de Akhenaten e o supusermos em </i><br />
<i>contato com esse faraó, o enigma se desfará, mostrando-se possíveis os motivos que </i><br />
<i>responderão a todas as nossas perguntas. Comecemos pela suposição de que Moisés era </i><br />
<i>um aristocrata, um homem proeminente, talvez, na verdade, um membro da casa real, </i><br />
<i>tal como a lenda diz a seu respeito. Indubitavelmente, estava cônscio de suas grandes </i><br />
<i>capacidades, era ambicioso e enérgico; pode ter inclusive acalentado a ideia de um dia vir a ser o líder de seu povo, de se tornar o governante do reino. Achando-se perto do </i><br />
<i>faraó, era um aderente convicto da nova religião, cujos pensamentos básicos fizera seus.</i><br />
<i><br /></i>
<i>HERÓI MOISÉS</i><br />
<i>O assassinato do líder Moisés, por parte de seu povo, Freud expõe nesta</i><br />
<i>hipótese as conclusões de Ernst Sellin, teólogo, pioneiro na utilização da arqueologia no </i><br />
<i>estúdio da bíblia, experto em línguas orientais onde expôs em seu livro, Mose und seine </i><br />
<i>Bedeutung für die israelitisch-jüdische Religionsgeschichte (Moisés e sua importância </i><br />
<i>para a história religiosa israelita-judaica), Leipzig, 1922, a teoria do assassinato a partir </i><br />
<i>das escrituras dos profetas e suas alusões ao liberador dos judeus.</i><br />
<i>Moisés, derivando-se da escola de Akhenaten, não empregou métodos </i><br />
<i>diferentes dos que o faraó usara; ele ordenou, forçou sua fé ao povo. A doutrina de </i><br />
<i>Moisés pode ter sido inclusive mais dura do que a de seu mestre. (Pág. 25)</i><br />
<i><br /></i>
<i>PROFETAS JUDEUS ARTIFICES DO DEUS MOSAICO</i><br />
<i>Surgiu então, dentre o povo, uma sucessão infindável de homens que não eram </i><br />
<i>ligados a Moisés em sua origem, mas que foram cativados na obscuridade: foram esses </i><br />
<i>homens, os profetas, que incansavelmente pregaram a antiga doutrina mosaica — a de </i><br />
<i>que a divindade desdenhava o sacrifício e o cerimonial e pedia apenas fé e uma vida na</i><br />
<i>Verdade e na Justiça (Ma’at). Os esforços dos profetas alcançaram sucesso duradouro; </i><br />
<i>as doutrinas com que haviam restabelecido a velha fé tornaram-se o conteúdo </i><br />
<i>permanente da religião judaica. É honra bastante para o povo judeu que tenha </i><br />
<i>conseguido preservar tal tradição e produzir homens que lhe deram voz, ainda que a </i><br />
<i>iniciativa para isso tenha provindo do exterior, de um grande forasteiro. (Pág. 28)</i><br />
<i>Podemos citar a Paul Recoeur nas suas conclusões nestas quatro hipóteses:</i><br />
<i>A primeira hipótese: Moisés egípcio, as presunções derivadas do nome de </i><br />
<i>Moisés, como o relato de seu nascimento, a origem egípcia da circuncisão, não são de </i><br />
<i>muito crédito nesta hipótese de um Moisés egípcio. Segunda hipótese: monoteísmo de Aten, que haveria sido elaborado conforme o modelo de um príncipe pacífico, o famoso </i><br />
<i>faraó Akhenaten, e logo Moisés haveria imposto as tribos semitas. Ainda supondo que a </i><br />
<i>religião de Aten e a personalidade fascinante de Akhenaten não sejam subestimadas, é</i><br />
<i>duvidoso que tenha relação alguma com a religião hebraica. Terceira hipótese: o</i><br />
<i>"herói" Moisés, no sentido de Otto Rank (cuja influencia es aqui considerável), haveria</i><br />
<i>sido assassinado pelo povo e o culto ao deus de Moisés haveria se fundido com a de </i><br />
<i>Javé, deus dos vulcões, disfarce sob o qual o deus de Moisés haveria dissimulado sua</i><br />
<i>origem e também o assassinato do herói poderia assim cair no esquecimento. </i><br />
<i>Desgraçadamente, a hipóteses de um assassinato de Moisés, sugerido por Sellin em </i><br />
<i>1922 com um contexto geográfico e histórico muito diferente, foi ulteriormente </i><br />
<i>abandonada por o próprio autor. Também, tal hipótese força a desdobrar a Moisés, o</i><br />
<i>Moisés do culto a Aten e o do culto a Javé, hipótese que não encontra apoio nenhum </i><br />
<i>entre os especialistas. Quarta hipótese: os profetas judeus haveriam sido artífices do</i><br />
<i>retorno ao deus mosaico; o mesmo acontecimento traumático haveria ressurgido sob os </i><br />
<i>rasgos do deus ético, e o retorno ao deus mosaico seria, também, o retorno do</i><br />
<i>traumatismo reprimido. Teríamos assim o ponto em que coincidem um ressurgimento</i><br />
<i>no plano das representações e um retorno do reprimido no plano emocional. Se o povo </i><br />
<i>judeu ofereceu à cultura ocidental seu modelo de autoacusação, isto se deveria a que seu</i><br />
<i>sentido da culpabilidade se alimenta com a lembrança de um assassinato que trata ao</i><br />
<i>mesmo tempo de dissimular.</i><br />
<i>Aplicação – Trauma primitivo – Defesa – Latência</i><br />
<i>O restabelecimento do pai primevo em seu direitos históricos constituiu um </i><br />
<i>grande passo à frente, mas não podia ser o fim. As outras partes da tragédia pré-</i><br />
<i>histórica insistiam em ser reconhecidas. Não é fácil discernir o que colocou esse </i><br />
<i>processo em movimento. Parece como se um crescente sentimento de culpa se tivesse </i><br />
<i>apoderado do povo judeu, ou, talvez, de todo o mundo civilizado da época, como um </i><br />
<i>precursor de retorno do material reprimido, até que, por fim, um desses judeus </i><br />
<i>encontrou, ao justificar um agitador político- religioso, ocasião para desligar do </i><br />
<i>judaísmo uma nova religião — a cristã. Paulo, um judeu romano de Tarso, apoderou-se </i><br />
<i>desse sentimento de culpa e o fez remontar corretamente à sua fonte original. Chamou </i><br />
<i>essa fonte de ‘pecado original’; fora um crime contra Deus, e só podia ser expiado pela </i><br />
<i>morte. (Pág. 48)</i><br />
<i>Se Moisés foi o primeiro Messias, Cristo tornou-se seu substituto e sucessor, e </i><br />
<i>Paulo poderia exclamar para os povos, com certa justificação histórica: Olhai! O </i><br />
<i>Messias realmente veio: ele foi assassinado perante vossos olhos!’ Além disso, também, </i><br />
<i>existe um fragmento de verdade histórica na ressurreição de Cristo, pois ele foi o </i><br />
<i>Moisés ressurreto e, por trás deste, o pai primevo retornado da horda primitiva, </i><br />
<i>transfigurado e, como o filho, colocado no lugar do pai. O pobre povo judeu, que, com </i><br />
<i>sua obstinação habitual, continuava a repudiar o assassinato do pai, expiou-o </i><br />
<i>pesadamente no decurso do tempo. Defrontou-se constantemente com a recriminação: </i><br />
<i>‘Vocês mataram nosso Deus!’ E essa censura é verdadeira, se for corretamente </i><br />
<i>traduzida. Colocada em relação com a história das religiões, ela diz: ‘Vocês não </i><br />
<i>admitem que mataram Deus (a figura primeva de Deus, o pai primevo, e suas </i><br />
<i>reencarnações posteriores).’ Deveria haver um acréscimo, declarando-se: ‘Fizemos a </i><br />
<i>mesma coisa, é verdade, mas o admitimos, e, desde então, fomos absolvidos.’ (Pág. 50)</i><br />
<i>Freud compara a conformidade entre o indivíduo e o grupo, “o que é esquecido </i><br />
<i>não se extingue, mas é apenas ‘reprimido’, seus traços mnêmicos estão presentes, mas </i><br />
<i>isolados por anticatexias”.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A RENÚNCIA AO INSTINTO, ID-EGO-SUPEREGO</i><br />
<i>Se o id de um ser humano dá origem a uma exigência instintual de natureza </i><br />
<i>agressiva ou erótica, o mais simples e natural é que o ego, que tem o aparelho de </i><br />
<i>pensamento e o aparelho muscular à sua disposição, satisfaça a exigência através de </i><br />
<i>uma ação. Essa satisfação do instinto é sentida pelo ego como prazer, tal como sua não </i><br />
<i>satisfação indubitavelmente se tornaria fonte de desprazer. Ora, pode surgir um caso em </i><br />
<i>que o ego se abstenha de satisfazer o instinto, por causa de obstáculos externos, a saber, </i><br />
<i>se percebesse que a ação em apreço provocaria um sério perigo ao ego. Uma abstenção </i><br />
<i>da satisfação desse tipo, a renúncia a um instinto por causa de um obstáculo externo —</i><br />
<i>ou, como podemos dizer, em obediência ao princípio da realidade —, não é agradável em caso algum. A renúncia ao instinto conduziria a uma tensão duradoura, devida ao </i><br />
<i>desprazer, se não fosse possível reduzir a intensidade do próprio instinto mediante </i><br />
<i>deslocamentos de energia. A renúncia instintual, contudo, pode também ser imposta por </i><br />
<i>outras razões, as quais corretamente descrevemos como internas. No curso do </i><br />
<i>desenvolvimento de um indivíduo, uma parte das forças inibidoras do mundo externo é </i><br />
<i>internalizada e constrói-se no ego uma instância que confronta o restante do ego num </i><br />
<i>sentido observador, crítico e proibidor. Chamamos essa nova instância de superego. </i><br />
<i>Doravante o ego, antes de colocar em funcionamento as satisfações instintuais exigidas </i><br />
<i>pelo id, tem de levar em conta não simplesmente os perigos do mundo externo, mas </i><br />
<i>também as objeções do superego, e terá ainda mais fundamentos para abster-se de </i><br />
<i>satisfazer o instinto. Mas onde a renúncia instintual, quando se dá por razões externas, é </i><br />
<i>apenas desprazerosa, quando ela se deve a razões internas, em obediência ao superego, </i><br />
<i>ela tem um efeito econômico diferente. Em acréscimo às inevitáveis consequências</i><br />
<i>desprazerosas, ela também traz ao ego um rendimento de prazer — uma satisfação </i><br />
<i>substitutiva, por assim dizer. O ego se sente elevado; orgulha-se da renúncia instintual, </i><br />
<i>como se ela constituísse uma realização de valor. Acreditamos que podemos entender o </i><br />
<i>mecanismo desse rendimento de prazer. O superego é o sucessor e o representante dos </i><br />
<i>pais (e educadores) do indivíduo, que lhe supervisionaram as ações no primeiro período </i><br />
<i>de sua vida; ele continua as funções deles quase sem mudança. Mantém o ego num </i><br />
<i>permanente estado de dependência e exerce pressão constante sobre ele. Tal como na </i><br />
<i>infância, o ego fica apreensivo em pôr em risco o amor de seu senhor supremo; sente </i><br />
<i>sua aprovação como libertação e satisfação, e suas censuras como tormentos de </i><br />
<i>consciência. Quando o ego traz ao superego o sacrifício de uma renúncia instintual, ele </i><br />
<i>espera ser recompensado recebendo mais amor deste último. A consciência de merecer </i><br />
<i>esse amor é sentida por ele como orgulho. Na época em que a autoridade ainda não fora </i><br />
<i>internalizada como superego, poderia ter havido a mesma relação entre a ameaça de </i><br />
<i>perda do amor e as reivindicações do instinto; havia um sentimento de segurança e </i><br />
<i>satisfação quando se conseguia uma renúncia instintual por amor ao país. Mas esse </i><br />
<i>sentimento feliz só poderia assumir o peculiar caráter narcísico de orgulho depois que a </i><br />
<i>própria autoridade se tivesse tornado parte do ego. (Pág. 65)</i><br />
<i>A religião que começou com a proibição de fabricar uma imagem de Deus </i><br />
<i>transforma-se cada vez mais, no decurso dos séculos, numa religião de renúncias Retornando à ética, podemos dizer, em conclusão, que uma parte de seus </i><br />
<i>preceitos se justifica racionalmente pela necessidade de delimitar os direitos da </i><br />
<i>sociedade contra o indivíduo, os direitos do indivíduo contra a sociedade, e os dos </i><br />
<i>indivíduos uns contra os outros. Mas o que nos parece tão grandioso a respeito da ética, </i><br />
<i>tão misterioso e, de modo místico, tão auto-evidente, deve essas características à sua </i><br />
<i>vinculação com a religião, à sua origem na vontade do pai.</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikBR3nMBsphrEGmNGgTDo4hD9yxuTaoBYSnC4Cwqf_QKd3pHB4pktjeclOIRoUgEybJ22im0_fYzL0hFNvuMIsT6m53Rwxs7LyWXn821R0FiPkbcc2izO-Ugp5ZgTyr3ESeTSlRZ23OCxk/s1600/1502159859409.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikBR3nMBsphrEGmNGgTDo4hD9yxuTaoBYSnC4Cwqf_QKd3pHB4pktjeclOIRoUgEybJ22im0_fYzL0hFNvuMIsT6m53Rwxs7LyWXn821R0FiPkbcc2izO-Ugp5ZgTyr3ESeTSlRZ23OCxk/s640/1502159859409.jpg" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i><br /></i>
<i>O QUE É VERDADEIRO EM RELIGIÃO O RETORNO DO </i><br />
<i>REPRIMIDO</i><br />
<i>Descobrimos que o homem Moisés imprimiu nesse povo esse caráter dando-</i><br />
<i>lhes uma religião que aumentou tanto sua auto-estima que ele se julgou superior a todos </i><br />
<i>os outros povos. (1) permitiu ao povo participar da grandiosidade de uma nova ideia de </i><br />
<i>Deus, (2) afirmou que esse povo fora escolhido por esse grande Deus e destinado a </i><br />
<i>receber provas de seu favor especial, e (3) impôs ao povo um avanço em </i><br />
<i>intelectualidade que, bastante importante em si mesmo, lhe abriu o caminho, em </i><br />
<i>acréscimo, à apreciação do trabalho intelectual e a novas renúncias aos instintos. (Pág. 68)</i><br />
<i>A fim de não perdermos a vinculação com nosso tema, devemos manter em </i><br />
<i>mente o fato de que, no início de tal curso de acontecimentos, há sempre uma </i><br />
<i>identificação com o pai na primeira infância. Esta é posteriormente repudiada e até </i><br />
<i>mesmo supercompensada, mas, ao final, mais uma vez se estabelece. (Pág. 70)</i><br />
<i>Verdade histórica o desenvolvimento histórico</i><br />
<i>Tentemos abordar o assunto a partir da direção oposta. Compreendemos como </i><br />
<i>um homem primitivo tem necessidade de um deus como criador do universo, como </i><br />
<i>chefe de seu clã, como protetor pessoal. Esse deus assume posição por trás dos pais </i><br />
<i>mortos [do clã], a respeito de quem a tradição ainda tem algo a dizer. Um homem de </i><br />
<i>dias posteriores, de nossos próprios dias, comporta-se da mesma maneira. Também ele </i><br />
<i>permanece infantil e tem necessidade de proteção, inclusive quando adulto; pensa que </i><br />
<i>não pode passar sem o apoio de seu deus. (Pág. 71)</i><br />
<i>Saulo de Tarso (que, como cidadão romano, chamava-se Paulo), que a </i><br />
<i>compreensão pela primeira vez emergiu: ‘a razão por que somos tão infelizes é que </i><br />
<i>matamos Deus, o pai,’ E é inteiramente compreensível que ele só pudesse apreender </i><br />
<i>esse fragmento de verdade no disfarce delirante da boa notícia: ‘estamos libertos de toda </i><br />
<i>culpa, uma vez que um de nós sacrificou a vida para absolver-nos.’ Nessa fórmula, a </i><br />
<i>morte de Deus naturalmente não foi mencionada, mas um crime que tinha de ser </i><br />
<i>explicado pelo sacrifício de uma vítima só poderia ter sido um assassinato. E o passo </i><br />
<i>intermediário entre o delírio e a verdade histórica foi proporcionado pela garantia de </i><br />
<i>que derivou da fonte da verdade histórica, essa nova fé derrubou todos os obstáculos. O sentimento bem- aventurado de ser escolhido foi substituído pelo sentimento liberador </i><br />
<i>da redenção. Mas o fato do parricídio, retornando à memória da humanidade, teve de </i><br />
<i>superar resistências maiores do que o outro fato, que constituíra o tema geral do </i><br />
<i>monoteísmo; ele também foi obrigado a submeter-se a uma deformação mais poderosa. </i><br />
<i>O crime inominável foi substituído pela hipótese do que deve ser descrito como um </i><br />
<i>indistinto ‘pecado original’. (Pág. 75)</i><br />
<i>O pecado original e a redenção pelo sacrifício de uma vítima tornaram-se as </i><br />
<i>pedras fundamentais de nova religião fundada por Paulo. Deve permanecer incerto se </i><br />
<i>houve um cabeça e instigador ao crime entre o bando de irmãos que se rebelou contra o </i><br />
<i>pai primevo, ou se tal figura foi criada posteriormente pela imaginação de artistas </i><br />
<i>criativos, a fim de se transformarem em heróis, tendo sido então introduzida na tradição. </i><br />
<i>Após a doutrina cristã ter queimado a estrutura do judaísmo, recolheu componentes de </i><br />
<i>muitas outras fontes, renunciou a uma série de características do monoteísmo puro e </i><br />
<i>adaptou-se, em muitos pormenores, aos rituais de outros povos mediterrâneos. Foi como </i><br />
<i>se o Egito mais uma vez se vingasse dos herdeiros de Akhenaten. </i><br />
<i>Vale a pena notar como a nova religião lidou com a antiga ambivalência na </i><br />
<i>relação com o pai. Seu conteúdo principal foi, é verdade, a reconciliação com o Deus </i><br />
<i>pai, a expiação pelo crime cometido contra ele, mas o outro lado da relação emocional </i><br />
<i>mostrava-se no fato de o filho, que tomara a expiação sobre si, tornar-se um deus, ele </i><br />
<i>próprio, ao lado do pai, e, na realidade, em lugar deste. O cristianismo, tendo surgido de </i><br />
<i>uma religião paterna, tornou-se uma religião filial. Não escapou ao destino de ter de </i><br />
<i>livrar-se do pai. (Pág. 76)</i><br />
<i>1. Conclusão do ensaio Moises...</i><br />
<i>A alternância na obra de Freud entre a pesquisa médica e teoria da cultura</i><br />
<i>testemunha a amplitude do projeto freudiano. Aliás, é na última parte da obra de Freud, </i><br />
<i>onde são acumulados os grandes textos sobre a cultura. Moisés e o monoteísmo é </i><br />
<i>apenas um fragmento de um importante trabalho de Freud que propôs aplicar o método </i><br />
<i>psicanalítico para a Bíblia, é a teoria necessária para sua revisão de um assassinato </i><br />
<i>real. A transição do totemismo ao monoteísmo, exigiu a renovação do crime, a fim de </i><br />
<i>fortalecer e sublimar a figura do pai, aumentar a culpa, exaltar a reconciliação com o pai </i><br />
<i>e mais tarde com o cristianismo, para ampliar a figura de substituição do filho. A morte de Cristo seria um outro endosso das origens da memória, enquanto a pascoa ressuscita </i><br />
<i>Moises, a religião de Paulo, finalmente, iria completar este retorno do reprimido, o que </i><br />
<i>leva à sua origem pré-histórica e dando o nome de pecado original: que ele tinha </i><br />
<i>cometido um crime contra Deus e só a morte poderia repará-lo. Ao mesmo tempo </i><br />
<i>coloca aqui sua antiga hipótese de rebelião filial: o culpado principal deveria ser o </i><br />
<i>Redentor, chefe da horda fraternal, o mesmo herói rebelde da tragédia grega. "Com ele </i><br />
<i>retorna o pai primevo da horda primitiva, certamente transfigurado e havendo tomado</i><br />
<i>como filho, o lugar de seu pai." Apenas a repetição de uma morte real permitiu obter </i><br />
<i>esse efeito de reforço, que Freud atribuiu totem à Deus. Mas a religião, aliás, não é </i><br />
<i>pura ilusão, já que inclui "reminiscências históricas importantes." E, Moisés e a </i><br />
<i>religião monoteísta, fala neste sentido de um "núcleo de verdade na religião." Por que </i><br />
<i>essa insistência sobre a realidade das memórias? Para dar uma analogia com o </i><br />
<i>fundamento real da religião e neurose obsessiva. De fato, se a analogia entre a ilusão e o </i><br />
<i>sonho é baseado em caráter paternal, a analogia do complexo da criança entre religião e </i><br />
<i>neurose deve ter a mesma base. Se é verdade que, "a criança humana não pode realizar </i><br />
<i>o seu desenvolvimento cultural sem passar por uma fase mais ou menos definido de </i><br />
<i>neurose." O futuro de uma ilusão, é a ideia de orientação de Moisés ao monoteísmo. A </i><br />
<i>principal ocasião da correspondência entre o fenômeno da latência característica da </i><br />
<i>neurose e "fenômeno latência" que Freud acredita ter descoberto na história do </i><br />
<i>judaísmo, incluindo o assassinato de Moisés e do surgimento da religião Moisés, no </i><br />
<i>tempo dos profetas. "Além disso, a espécie humana está sujeita a processos de conteúdo </i><br />
<i>agressivo-sexual que deixam vestígios permanentes, mas foram descartados e </i><br />
<i>esquecidos em sua maioria. Mais tarde, depois de um longo período de latência, esses </i><br />
<i>processos são reativados, produzindo fenômenos comparáveis na sua estrutura e a sua </i><br />
<i>tendência para sintomas neuróticos " A psicanálise faz analogia, fundada na religião; é, </i><br />
<i>sem dúvida, o exemplo mais marcante da interação dentro da obra de Freud, a </i><br />
<i>interpretação dos sonhos e neuroses, e hermenêutica da cultura. A interpretação dos </i><br />
<i>sonhos, quando a análise descobre no sonho "nossos velhos desejos", "o desejo </i><br />
<i>indestrutível". A repetição em todos os retornos, narcisismo sublime ou não, escritos </i><br />
<i>que vão desde Totem e Tabu para Moisés e o Monoteísmo continua falando sobre </i><br />
<i>repetição: a instância que impulsiona o homem a superar o desejo da criança é a mesma puxando-o de volta. </i><br />
<i><br /></i>
<i>A religião é, para Freud, na repetição monótona de suas próprias origens. É um </i><br />
<i>eterno chutar no chão de sua própria história arcaica. A eucaristia cristã repete a </i><br />
<i>refeição totem, como a morte de Cristo repete o profeta Moisés, que repete a morte do </i><br />
<i>pai original. A epigenesis do problema da incredulidade do homem é solucionado </i><br />
<i>apenas com a repetição, equivale constituir um sentimento religioso, uma rejeição de </i><br />
<i>qualquer consideração sobre o que pode ser uma transformação do desejo e medo ao </i><br />
<i>"retorno do reprimido". No primeiro estudo de Moisés e o Monoteísmo, se Moisés era </i><br />
<i>egípcio, Deus teve que tomar uma religião ética constituída, assim como no culto de </i><br />
<i>Aten, construído, sobre o modelo do faraó Akhenaten. Coloca em pleno vigor o enigma </i><br />
<i>de um deus "político", quer dizer, um deus que define o pacto social e, portanto, </i><br />
<i>levanta-se sobre o mérito do desejo e do medo para manter uma relação mais estreita </i><br />
<i>com a reconciliação entre os irmãos com o assassinato do pai. Neste sentido, pode-se dizer que o desejo, em vez de medo, é o criador da religião.</i>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-17629963237685816232017-08-07T07:18:00.000-07:002017-08-07T07:18:07.658-07:00A evolução dos cosméticos e o comportamento social ao longo da história <i>Frascos de perfumes,ungüento e pinturas corporais estavam entre os objetos preciosos deixados para o imaginado uso futuro das múmias egípcias. O museu britânico tem artigos de toalete primorosamente entalhados, datados de cerca de 3500 a.C. Todas as civilizações conhecidas usavam cosméticos _tanto para homens como para mulheres _,mas o estilo e a intensidade do uso variam bastante. É surpreendente que Luiz XVI desdendasse os cosméticos, enquanto era a favor de uma ampla variedade de indumentária e outras artes decorativas. As mulheres da corte da Inglaterra elisabetana achavam atraente branquear suas faces modo a parecerem cadavéricas. Os puritanos da Nova Inglaterra do início não aprovaram os cosméticos e eram a favor da aparência simples. Nos 150 primeiros anos da história americana, o uso do ruge e batom aparentemente se restringia às mulheres nos extremo aspectro social-aristocratas e prostitutas.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Nos Estados Unidos, a história dos cosméticos e das indumentárias está inexplicavelmente ligada à do gênero sexual. Historiadores de cosméticos e trages americanos dedicam a maior parte de sua atenção às mulheres, que são as principais profissionais das artes decorativas humanas. Katherine Peiss vê a evolução do uso que as mulheres fazem de cosméticos como reflexo das tremendas mudanças porque passou sua identidade social:</i><br />
<i><br /></i>
<i> "No começo do século XX (...) os cosméticos ganharam novos significados na cultura americana. Tornaram-se parte de um discurso corrente sobre feminilidade que tornou problemática a identidade da mulher em um mundo cada vez mais comercial,industrial e urbano. As mulheres relacionaram o uso de cosméticos à noção emergente sobre sua própria identidade, que incluía o trabalho assalariado ,atletismo, lazer,expressão sexual mais livre e maior consumo individual. Ao mesmo tempo, novas formas de cultura de massas moldaram esse discurso, quando as mulheres começaram a ver suas faces de maneira diferente em uma variedade de espelhos culturais novos: em filmes,em revistas femininas de grande público, em vitrines,em passarelas de moda e nos balcões das lojas de departamentos."</i><br />
<i> (Katherine Peiss,1990, p.143)</i><br />
<i><br /></i>
<i> A primeira Guerra Mundial mudou todo o drama da civilização ocidental de maneira irreversível. A guerra foi a maior demonstração de estupidez coletiva que o mundo jamais havia visto. Que tantas pessoas pudessem participar de uma luta mortal com tantos outros, por nenhum motivo claro, foi uma lição duradoura sobre a falência da velha ordem moral e um convite à experiência com novas formas e estilos. Freud foi forçado a admitir a existência humana de um instinto destrutivo nos seres humanos _uma força contrária à crescente força vital de Eros.</i><br />
<br />
<i>Entre as modificações produzidas pela guerra, nos Estados Unidos, estava a ampla liberação dos experimentos com as formas de novos cosméticos _principalmente para mulheres. O movimento de sufrágio feminino conseguiu voto em 1919,em 1921 o primeiro concurso de Miss América foi realizado em Atlantic City. A partir disso,no século XX, as mulheres começaram a ser levadas mais a sério e ao mesmo tempo lhes foi permitindo e encorajado que se transformassem em objetos de Beleza. Se essas parecem tendências contraditórias ,o elemento comum é a nova oportunidade e até a obrigação de às mulheres diversificarem os papéis que poderiam ser chamadas a desempenhar.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Desde a Primeira Guerra Mundial, as mulheres necessitavam de guarda-roupas maiores e coleção maior de cosméticos em suas penteadeiras. As suas exigências de cosméticos excederam amplamente as dos homens. Ao mesmo tempo, e sem paradoxo, as mulheres se aproximaram muito mais dos homens em status de ocupação, em poder de ganho, em proezas atléticas e em influências políticas e nos negócios. Digo sem paradoxos porque sugiro que as mesmas forças que impediram as mulheres de se maquiarem também as impediram de escapar do domínio da igreja, das crianças e da cozinha. Essas modificações paralelas, social-psicologicas e no modo de apresentação, aparecem em contraste com o que é chamado de "a grande renúncia masculina " na Europa e Estados Unidos do final do século XVIII_Quando homens sérios abandonaram a afetação e o refinamento elaborado em favor de um uniforme mais sóbrio, a fim de acompanhar a recente noção ermegente de que o trabalho não devia ser desprezado e a percepção de que o trabalho não poderia ser realizado com facilidade dentro das vestimenta masculinas elaboradas do Velho Regime aristocrata. </i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8IQ84x9A6BLOPEH7LHnezBZAT-IshjThuGgyJ3QxUv_3Cepei6tkJk2_vPXpfV0HQ00Z_x2SFBVTjJ0Jmd0rMDgJQXZm8NLzckPC6-KpEizimVLOfvM1btOU1sXYm5oNcKggkpq_GvoXO/s1600/historia-de-la-moda-4-638.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="638" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8IQ84x9A6BLOPEH7LHnezBZAT-IshjThuGgyJ3QxUv_3Cepei6tkJk2_vPXpfV0HQ00Z_x2SFBVTjJ0Jmd0rMDgJQXZm8NLzckPC6-KpEizimVLOfvM1btOU1sXYm5oNcKggkpq_GvoXO/s640/historia-de-la-moda-4-638.jpg" width="640" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8IQ84x9A6BLOPEH7LHnezBZAT-IshjThuGgyJ3QxUv_3Cepei6tkJk2_vPXpfV0HQ00Z_x2SFBVTjJ0Jmd0rMDgJQXZm8NLzckPC6-KpEizimVLOfvM1btOU1sXYm5oNcKggkpq_GvoXO/s1600/historia-de-la-moda-4-638.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="638" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8IQ84x9A6BLOPEH7LHnezBZAT-IshjThuGgyJ3QxUv_3Cepei6tkJk2_vPXpfV0HQ00Z_x2SFBVTjJ0Jmd0rMDgJQXZm8NLzckPC6-KpEizimVLOfvM1btOU1sXYm5oNcKggkpq_GvoXO/s640/historia-de-la-moda-4-638.jpg" width="640" /></a></div>
Enquanto, no século XIX, aconcelhava-se as mulheres que buscassem o ideal da beleza física através de exercícios morais e hábitos puros de vida, o século XX produziu a superabundância de atalhos instrumentais. Nas últimas décadas, deu-se ênfase em participar ao "culto da magreza "_concentrada de novo principalmente nas mulheres. O controle de peso é uma preocupação constante de muito mais da metade da população feminina. É comum que as meninas comecem a se preocupar com seu peso antes de chegar a puberdade. Uma das principais consequências do crescente poder do ideal da magreza é a crescente incidência de psicopatologias ligadas à alimentação. O número de mulheres que se encaixam no diagnóstico de distúrbios alimentares mais do que dobrou entre 1970 e em meados 1990 (pesquisas de Smolak, Levine e Striegel-Moore, 1996) . Em 1972, 23% das mulheres relatavam insatisfações com a imagem de seu corpo; esse número se elevou para 48% em 1995. Estão entre as críticas feministas que admitem e denunciam a tirania da exigência da magreza e ao mesmo tempo descrevem a lacuna entre o ideal e a realidade está cada vez mais ampla.<br />
<br />
Se a luta contra corpos gordos tem sido desencorajadora,também foram conseguidas algumas vitórias cosméticas admiráveis. A ortondontia é produto do século XX. As fotografias de homens e mulheres do século XIX não mostram sorrisos com dentes nas fotos:<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyk_ruOw0UE0F9d_W1L-P1f_cI8AYjc9sIOOanEeQFvT3Ee9jWNha4wxj-121B6uBTmjbIUUMlIURQJLiWIZWdceZAoIC74WqeH5-6CNlzRoiQMQKfnAduwANoMyaTT5X2SVzIoTF3RdSD/s1600/1502104850796.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyk_ruOw0UE0F9d_W1L-P1f_cI8AYjc9sIOOanEeQFvT3Ee9jWNha4wxj-121B6uBTmjbIUUMlIURQJLiWIZWdceZAoIC74WqeH5-6CNlzRoiQMQKfnAduwANoMyaTT5X2SVzIoTF3RdSD/s320/1502104850796.jpg" width="320" /></a></div>
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Se formos comparar as fotos de filósofos do século XIX, ao XX percebe-se que as pessoas raramente sorriem. Um dos cosméticos que fizeram bem aos dentes e proporcionará maior saúde dental foi os cremes dentais produzidos em grande escala comerciais , Após o uso da difusão da pasta de dente, pó dentifricio e escovas de dentes iniciadas na virada do século XX, Tornaram-se regras as pessoas tirarem fotografias com seus dentes a mostra ,os dentes tortos, falhos e rupturas ou um tipo de má formação nos dentes deixavam os povos do século XIX, com vergonha e sempre em fotos antigas as personalidades históricas demonstram seriedade em seu semblantes , observe um exemplo dos filósofos antigos e atuais logo na foto acima, desde que a odontologia evoluiu temos a disposição desde enchaguantes bucais, a estéticas em clínicas especializadas que desenvolvem aparelhos para os dentes deixando-os cada vez mais brancos, fortes , saudáveis e bonitos.<br />
<br />
A maioria das pessoas hoje mostra os dentes quando sorri. Dentes alinhados e perfeitos Tornaram-se a norma, mas não sem esforços e gastos.<br />
<br />
As invenções médicas e cirúrgicas tornaram mais possíveis melhoras cosméticas que,antigamente, estavam simplesmente fora de questão. A Lipoaspiração podem remover as gorduras indesejadas. Olhos ,orelhas,narizes, e bocas podem ser consertados até que atinjam a simetria desejada e formas e ideais ao gosto da pessoa.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Q1y1Py7fOVxxUdQzT3510fY2kpK37pdje-8Wg8MD6Y-HDX-67ZgT6QXrFpwldmiqjbV4SQwHD_u6vblL9DjMBlvuL7hIvOXGB6vDbuewxLoCRv1XhZkwmwsLCum7AlnaVfMDw4pvswCK/s1600/images-18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="443" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Q1y1Py7fOVxxUdQzT3510fY2kpK37pdje-8Wg8MD6Y-HDX-67ZgT6QXrFpwldmiqjbV4SQwHD_u6vblL9DjMBlvuL7hIvOXGB6vDbuewxLoCRv1XhZkwmwsLCum7AlnaVfMDw4pvswCK/s320/images-18.jpg" width="320" /></a></div>
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<i>A estética da adoração dos cosméticos também viraram um motivo de hobbie a algumas celebridades um dos exemplos é:Dennis Avner, conhecido como o «homem-gato», morreu no dia 5 de novembro, de 2012 com apenas 54 anos. </i><br />
<i><br /></i>
<i>A causa da morte do transformista, que realizou incontáveis cirurgias e intervenções para se parecer com um felino, não foi divulgada mas de acordo com o site Flayrah, tratou-se de suicídio.</i><br />
<i><br /></i>
Os queixos podem ser fortificados, rugas removidas,papadas eliminadas. Implantes e reduções mamárias são agora a febre do século XXI, agora também são completados com reajustes barriga e o bumbum. Michael Jackson não teve pruridos em descartar a sua aparência "imperfeita " anterior assim como Cher. (Foto)<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6R8EVDI19A-Tfx3PgPI2JUlNJg4GAi5Euws8qf1tGo5hLVE3lNaQtHwlGM04h0CkJybElDndu2N6rabmPUgxyNmuvmkDPybjHv6KRAMC4KaZS_obhuJvn4rfsP9K6BW2d5WgrQ6jVPqgF/s1600/1502113437471.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6R8EVDI19A-Tfx3PgPI2JUlNJg4GAi5Euws8qf1tGo5hLVE3lNaQtHwlGM04h0CkJybElDndu2N6rabmPUgxyNmuvmkDPybjHv6KRAMC4KaZS_obhuJvn4rfsP9K6BW2d5WgrQ6jVPqgF/s320/1502113437471.jpg" width="320" /></a></div>
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Hoje,qualquer pessoa que possa pagar tem potencial para ficar linda ou talvez bizarras ,Antigamente, a aparência atraente não era questão de bênçãos recebidas. Agora não mais.</div>
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A grande maioria dos que opitam por cirurgia cosméticas são mulheres. Uma pesquisa realizada por meio de entrevistas sobre argumentação racional dada para a realização da cirurgia cosmética revelou que os cirurgiões demonstram fortes preconceito para realizar o procedimento em homens ." Nas entrevistas com cirurgiões e ex-pascientes, encontramos afirmações implícitas de que o que era 'normal' ou 'natural ' para uma mulher não era normal ou natural para um homem (Dull e West, 1991, página 64).</div>
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A manifestação em relação ao sexo não é dada tanto pela natureza quando conseguida pela manipulação proposital das aparências _manipulação que tanto homens quanto mulheres procuram apoiar.</div>
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Os problemas dessa nova capacidade são éticos ,estéticos e plenamente psicológicos. Susan Bordo ,escrevendo sobre a "menina materialista" propõe que a possibilidade dessa nova plasticidade transformou profundamente o modo como as mulheres se consideram. No mínimo, é homogeneizadora <i>: " O fato de que estamos cercados por imagens, homoneigenizadoras e normalizadoras_imagens cujo conteúdo está longe de ser arbitrário, pois está banhando no domínio da incognografia de gênero, raça, classe e outras definições culturais_parece tão óbvio que chega a ser quase embaraçoso discuti-lo aqui". ( Susan Bordo página 657.)</i></div>
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A eliminação da consistência do caráter como critério moral parece ser uma das principais características do que é chamado de pós-modernismo. Portanto, Madona surge como ícone da mulher ideal de nossa época. Ela pode ter relações sexuais sempre é com quem quiser _pode ter filhos, casar ou não casar, brincar de Pornografia à noite e recuperar sua inocência andrógina de dia.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xO5ny81FQtWTcu7g0W1-_qiOG3PhF92pJ1N5PcEa06YBdJmKc8vOJQwJRQoTGfkFsiKoApjWQmQYkPrIgABlk9-7hTRHBKe5OnVXNjEl4XDc5dHoZUtDqKZCGAx2r7R8hRQ63y6V3Goo/s1600/images-17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="314" data-original-width="468" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xO5ny81FQtWTcu7g0W1-_qiOG3PhF92pJ1N5PcEa06YBdJmKc8vOJQwJRQoTGfkFsiKoApjWQmQYkPrIgABlk9-7hTRHBKe5OnVXNjEl4XDc5dHoZUtDqKZCGAx2r7R8hRQ63y6V3Goo/s320/images-17.jpg" width="320" /></a></div>
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Após um ensaio sensual, para uma linha de roupas para sexyshops, Madona também estampou calendários Norte Americanos também para alguns é considerada o maior símbolo sexual pela sua beleza.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-41019758981268698252017-08-06T17:22:00.000-07:002017-08-06T17:22:00.425-07:00Quem era Mona Lisa?<i><br /></i>
<i>Não é o que parece. Uma das obras de arte que mais chamou a atenção durante anos foi o quadro " A mona lisa " de Leonardo Da Vinci,um pesquisador italiano Silvano Vicenti ,presidente do comitê nacional para valorização dos bens históricos ,cuja a tese è refutada por especialistas do Louvre,de acordo com Vicenti Monalisa seria um jovem homem chamado Salai cujo o verdadeiro nome era Gian Giacomo Caprotti ,um modelo célebre da pintura.o rapaz teria começado a trabalhar aos 16 anos com Da Vinci o historiador afirma que Salai era um possível amante de Leonardo da Vinci que também era conhecida como Gioconda.Segundo Vicenti,os dois homens mantiam relações sexuais é possível que fossem amantes,o pesquisador ao analisar quadros de "São João Batista" e o de "Ângelo Incarnato" nota-se que o nariz e a boca são semelhantes ao de Mona Lisa. Salai era o modelo favorito de Leonardo.E ele certamente utilizou algumas características do jovem em sua última versão da Monalisa;afirmou Vicenti,ele explica que o artista deixou indícios disso ao pintar o quadro como os olhos da Gioconda com a letra "L" de Leonardo; e uma "S" de Salai. O italiano assegura que sua equipe se baseou em uma análise de reproduções digitais de grande qualidade para chegar a estas conclusões. Mas o Louvre,contesta essa tese o quadro foi submetido a análises de 2001 a 2009 e não foi encontrado nenhuma letra ou cifra durante esses exames. Outro que também discorda da teoria de Silvano Vicenti, é um especialista em história da arte; Pietro Marani ,classificou que ao analisar documentos históricos classificou a tese como infundada,pois três documentos comprovam que a grande influência por trás da pintura foi Lisa Gherardini, esposa do mercador Francesco del Giocondo.</i><br />
<i><br /></i>
<i>"A exumação dos cadáveres de Leonardo e Monalisa;</i><br />
<i><br /></i>
<i>Diante de várias teorias conspiratórias um grupo de pesquisadores italianos quer exumar os corpos de Leonardo e Mona Lisa,o antropólogo da universidade de Bolonha Geórgio Gruppioni, è quem vai coordenar as pesquisas sobre o misterioso rosto de Mona Lisa, teorias mostram três lados da suposição envolvendo o mistério de Monalisa a teoria mais aceita pelo Louvre é que Monalisa seria a mãe de Leonardo ou esposa de um Mercador de Florença. Restos Mortais Os cientistas terão um grande desafio para recriar os rostos de monalisa e Leonardo, o primeiro a ser exumado será Da Vinci que morreu em 1519 aos 67 anos ,e teria sido enterrado no castelo de Amboise,no Vale de Loire, na França.Os proprietários do imóvel devem abrir as portas para os estudos do próximo mês. Essa notícia foi publicada pelo jornal BBC do dia 27 de Janeiro de 2010."</i><br />
<i><br /></i>
<i> Notícia de 24/09/2015,publicada pelo G1:</i><br />
<i><br /></i>
<i>Arqueólogos começaram a procurar o corpo de Lisa Gherardini retratada como a Monalisa.. "Pesquisadores italianos afirmam que nessa quinta feira (24) que podem ter encontrado fragmentos dos ossos pertencentes a mulher imortalizada por Leonardo Da Vinci Mona Lisa. Os limites da tecnologia atual no entanto,não permitem dizer com clareza de que os restos mortais são de lisa Gherardini esposa do mercador Francesco Del Giocondo que acredita ter posado para Leonardo." (.....) "Embora a identidade da mulher não seja certa,muitos historiadores crêem ser provável que se trata de Lisa Gherardini, e Arqueólogos começaram a procurar em um convento onde estão a tumba da família Giocondo em uma igreja de Florença para tentar obter comparação de DNa. " </i><br />
<i><br /></i>
<i>Bom a história misteriosa envolvendo Monalisa são diversas e trabalham com várias teorias conspiratórias o quadro sempre chamou a atenção de historiadores a mais de 400 anos ,na história com várias suposições e teorias surgem diversas possibilidades ou até a não existência de Mona Lisa</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwZKDXM50vGah9K8Ze6tyFXBaQdsjKbKNGzXTiAd5eoEKvyBigC7r3ejzXp8M6_naRx3CPCSWcMTUzZ1vNHl9z-3peH7qMmxUADuCnEVpSaPRxXmCp5sfuJqLDPeWmD7DjhEV9dCXJxDb6/s1600/1502063928760.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwZKDXM50vGah9K8Ze6tyFXBaQdsjKbKNGzXTiAd5eoEKvyBigC7r3ejzXp8M6_naRx3CPCSWcMTUzZ1vNHl9z-3peH7qMmxUADuCnEVpSaPRxXmCp5sfuJqLDPeWmD7DjhEV9dCXJxDb6/s320/1502063928760.jpg" width="213" /></a></i></div>
<i></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; display: inline !important; text-align: center;">
<i>,muitos acreditam não existir que se trata apenas de uma obra,outros dizem ser mãe do artista e alguns acreditam ser um garoto chamado Salai amante de Leonardo ou esposa do mercador de Florença...Afinal quem era a Monalisa?</i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-79687683094194220352017-08-06T15:41:00.001-07:002017-08-06T15:41:10.528-07:00Regulamento do Pensamento <br />
Regulando o Pensamento O método, nas várias formulações que recebeu no decorrer da história da filosofia e das ciências, sempre teve o papel de um regulador do pensamento,isto é, verificador e avaliador das idéias e teorias:guia o trabalho intelectual e avalia os resultados e obtidos. Desde Aristóteles, a Filosofia considera que ,ao lado de um método geral que todo e qualquer conhecimento deve seguir ,outros métodos particulares são necessários, pois,assim,haverá diferentes métodos conforme a especialidade do objeto conhecido.Dessa maneira,são diferentes entre si os métodos da geometria e da física, da biologia e da sociologia,e assim por diante.<br />
<br />
É interessante notar,todavia,que,em certos períodos da história da filosofia e das ciências, chegou-se a pensar num método único para todos os campos do conhecimento.Assim,Galileu julgou que o método matemático deveria ser usado em todos os conhecimentos da natureza,pois,dizia ele "a natureza é um livro escrito em caracteres matemáticos".<br />
<br />
Descartes indo mais longe que galileu,julgou que um só e mesmo método deveria ser empregado pela filosofia e por todas as ciências, uma "mathesis universalis",ou conhecimento da ordem necessária das idéias, válida para todos os objetos de conhecimento.<br />
<br />
Conhecer seria ordenar e encadear nexos contínuos as idéias referentes a um objeto,e tal procedimento deveria ser o mesmo em todos conhecimentos porque esse é o modo próprio do pensamento,seja qual for o objeto a ser conhecido.<br />
<br />
Os filósofos e cientistas do fim do século XIX também afirmavam que um único método deveria ser seguido.Entusiasmados com o desenvolvimento da física,julgaram que todos os campos do saber deveriam empregar o método usado pela "ciência da natureza " mesmo quando o objeto fosse homem.<br />
<br />
Agora,não era tanto o conceito de ordenamento interno das idéias que levava à defesa de único método de conhecimento,mas a causalidade ou da explicação casual de todos os fatos,fossem eles naturais ou humanos.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAwej6TSdEYzjhTcorybV1v3bbjQhiqYSbte4_jp2RQIpOGKRtWPynkUvQ50wX9C0diVmrYFqNcaW-_PRUUCgBM9WbVhe6BmwtXuXP6EgfykMpdLbOWR78Bz6sXiE1-Pmf7rbBk2j7CI9L/s1600/1502058122845.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAwej6TSdEYzjhTcorybV1v3bbjQhiqYSbte4_jp2RQIpOGKRtWPynkUvQ50wX9C0diVmrYFqNcaW-_PRUUCgBM9WbVhe6BmwtXuXP6EgfykMpdLbOWR78Bz6sXiE1-Pmf7rbBk2j7CI9L/s640/1502058122845.jpg" width="640" /></a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-83394831338183506482017-08-06T05:22:00.000-07:002017-08-06T06:51:46.900-07:00O Complexo de Cyrano Bergerac<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjczrtOBdXBAMkLEUfFslo-i-U6QotT2RFz3ZpboTqeOmLkeXORG241iFUZiuKuXQQ_zsdO0kh6LYVpfrcdFk6HlY04DBP5zR1BJcceXa-BR60Uj2ZhaMV5H6i5HD-7WlJuj4OwV-vPPoHa/s1600/1502019243600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjczrtOBdXBAMkLEUfFslo-i-U6QotT2RFz3ZpboTqeOmLkeXORG241iFUZiuKuXQQ_zsdO0kh6LYVpfrcdFk6HlY04DBP5zR1BJcceXa-BR60Uj2ZhaMV5H6i5HD-7WlJuj4OwV-vPPoHa/s320/1502019243600.jpg" width="256" /></a></div>
Cyrano Bergerac tinha um problema _mas tinha também muita arrogância. Ciente de seu nariz e oprimido por ver nisso uma incapacidade de, ele representava um dilema para seus interlocutores. Será que deveriam olhar para ele_e assim confirmar sua consciência sobre sua desfiguração? Ou deveriam dissimular _olhar para o outro lado como se ele não tivesse característica saliente? De qualquer forma, a raiva de Cyrano seria totalmente justificada. Quando não há meio de encontrar ou evitar o olhar de uma pessoa com problemas e arrogância, essa pessoa tem a vantagem de Cyrano.<br />
<br />
Apesar de sua eloquência, a paixão de Cyrano permaneceu em segredo para a sua amada Roxanne, pois foi eternamente impedido por seu próprio sentido de incapacidade e medo de rejeição, caso revelasse o que passava em seu coração. Ele morreu de modo patético _negando obstinadamente para si mesmo a confissão do amor que teria tornado sua vida completa. Aqui, o pathos dramático está claramente conectado, através da origem grega, à patologia _o sofrimento trazido somente pelas circunstâncias. O complexo de Cyrano tem um custo terrível.<br />
<br />
Goffman observou a difusão desse dilema entre aqueles que interagem com pessoas estigmatizadas e fisicamente incapacitados:<br />
<br />
"<i>Sentimos que a pessoa estigmatizada ou é agressiva ou muito envergonhada, e ,em ambos os casos, rápida demais na leitura significados não intencionais em nossas ações. Nós mesmos podemos sentir que, se mostrarmos diretamente simpatia por sua condição, podemos estar nos excedendo; e, no entanto, se realmente esquecemos que ela tem um problema, provavelmente lhe faremos exigências impossíveis ou desrespeitaremos inadvertidamente seus colegas de sofrimento. Quando estamos com ela sentimos que está ciente, ciente de que nós estamos cientes e mesmo ciente de nosso estado de consciência sobre a sua consciência; está então montado o palco para a repetição infinita de consideração mútua que a psicologia social de Mead diz como iniciar ,mas não como finalizar. (Goffman página 18 , 1963)</i><br />
<i><br /></i>
O complexo de Cyrano coloca a pessoa em estigma em posição de superioridade moral, pelo menos temporariamente. Mas essa posição tem seu custo. Um estudante brilhante, que teve sua perna amputada devido a um câncer, dirá que freqüentemente, se perguntava como outros estudantes viam a sua enfermidade. Normalmente ele preferia não chamar atenção sobre sua perna artificial. Mas,então, como poderia explicar que mandava ou sua incapacidade de participar de certas atividades estudantis, como um jogo de futebol? Com o tempo, percebeu que sua incapacidade lhe conferia certa arrogância e que tinha direito a ela. Justificava a relutância em se colocar no papel dos outros porque ele estava convencido que era incapaz jogar futebol. O resultado foi uma distância moral entre ele e seus colegas e certa amargura entre os lados.<br />
<br />
O complexo de Cyrano é ,ao mesmo tempo,psicológica e dramática. Pode ser, simplesmente ,uma etiqueta que a maioria de nós já enfrentou. Mas pode e deveria ser o tipo de coisa que provoca reflexão e análise mais profunda do psicológico. O desafio é encontrar pessoas com câncer terminal ,idosa, ou inválida _em um nível que lhe confira respeito e dignidade ,mas que não seja nenhum pouco condescendente. Não é fácil.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtaQxG2Sq4Woe9MptKuOrNYngapUZIk2Dp6WQxmiSy94DTP8uhBEd2TizX7KwFqClAKweKmWRtMnzYE3qR9LyAatvRIS8hNsz4OnyQcnHYHOG-LAsoL535xddqQfCpvsTgmhT0ph23SOO/s1600/images-24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="306" data-original-width="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtaQxG2Sq4Woe9MptKuOrNYngapUZIk2Dp6WQxmiSy94DTP8uhBEd2TizX7KwFqClAKweKmWRtMnzYE3qR9LyAatvRIS8hNsz4OnyQcnHYHOG-LAsoL535xddqQfCpvsTgmhT0ph23SOO/s1600/images-24.jpg" /></a></div>
<i> Cyrano Bergerac é um personagem fictício do autor francês : Edmund Rostand</i><br />
Frases de quem sofre no complexo de Cyrano:<br />
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<i>"Sou muito feio ou feia para essa pessoa , vou desistir de conquista-la"</i><br />
<i><br /></i>
<i>"Sou pouco inteligente para passar em um vestibular vou desistir "</i><br />
<i><br /></i>
<i>"Sou muito baixo ou baixa para essa pessoa de estatura alta ,vou desistir de declarar"</i><br />
<i><br /></i>
<i> "Esse post é uma dedicatória as pessoas com baixa auto-estima : Não seja como Cyrano seja você mesmo , se seu sonho está distante e impossível lute para torná-la certo e vivido "</i><br />
<i><br /></i>
<i> (Cleiton Luiz )</i><br />
<i><br /></i>
<i> Cyrano Bergerac é uma peça teatral </i>A peça inteira é escrita em forma de poema, com pares de versos rimados. Os primeiros quatro atos passam-se em 1640, e o quinto é em 1655.<br />
<br />
Cyrano de Bergerac é um herói romântico, que combate a covardia, a estupidez e a mentira. Ele ama a sua prima, Madeleine Robin (Roxane), uma rapariga inteligente, mas um tanto pedante, que gosta de ser cortejada com palavras bonitas e originais.<br />
<br />
O jovem Cristiano também a ama, mas não sabe falar com brilhantismo, ao contrário de Cyrano, que tem o dom da palavra. Cyrano, sem esperanças de conquistar a prima, em razão de ser bastante feio, resolve ajudar Cristiano a conquistá-la através das palavras.<br />
<br />
Cyrano ensina a Cristiano observações espirituosas, poesia, e até fala por ele, às escondidas, fazendo com que Roxane o ame. Um terceiro homem, porém, corteja-a; o duque de Guiche, que interfere mandando Cristiano e Cyrano para o Cerco de Arras, um violento combate ocorrido nas guerras religiosas de França.<br />
<br />
Cyrano continua a escrever cartas a Roxane, em nome de Cristiano, e ela vai ao seu encontro à batalha, encontrando Cristiano agonizante, ferido em combate. Viúva, Roxane recolhe-se a um convento, onde recebe continuamente a visita de Cyrano.<br />
<br />
Um dia, Cyrano é mortalmente ferido, mas consegue chegar até a amada, e conta-lhe o sentimento que sempre nutriu por ela. Roxane chora “um amor duas vezes perdido”, percebendo, no último instante, que o amava.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-49403378049132955452017-08-05T14:15:00.001-07:002017-08-05T14:30:40.303-07:00Filosofia e vida De Gurdjieff Gurdjieff nasceu em 1877 em Kars do Ponto, de pais que eram ambos os gregos (Ioannis Georgiadis e Evdokia Eleftheriadou). Sua vida foi episódica. Durante vinte anos vagou no Oriente Médio e na Ásia, alcançando lugares inacessíveis aos ocidentais. Lá ele conheceu muitos mestres espirituais de diferentes religiões. Quando voltou, antes da Primeira Guerra Mundial, em torno dos estudantes se reuniram em Moscou e São Petersburgo. Com a Revolução Russa esquerda e continuou seu trabalho viajando em Tbilisi, Istambul, Berlim e Londres. Em 1922 ele se mudou para a Torre de Prieuré, perto de Paris, onde discretamente se aproximou de um grande número de estudantes de todas as partes do mundo. Ele morreu em 1949, em Paris.<br />
<br />
Uma vez que apareceu em Moscou em 1912 para os últimos dias de 1949, Georgios Georgiadis que era conhecido como Gurdjieff parece ser movido sob o encorajamento persistente sentiu a estabelecer nas mentes dos alunos um sistema de conhecimento amplo e prático. Seu trabalho é incrível. O diretor Peter Brook, que fez suas reuniões de filmes com pessoas notáveis, registrando aventuras juvenis, descreve-o como "axiotero e autêntico homem do mundo moderno."<br />
<br />
Gurdjieff é um filósofo no velho sentido da palavra, na forma como eles eram filósofos Platão e Pitágoras. Ele deu vida a uma série de grandes idéias, criando um sistema filosófico que aborda a necessidade das pessoas modernas para a ponte essencial entre leste e oeste abordagem da realidade, entre a ciência moderna e antiga tradição. O pensamento de principalmente abordada a possibilidade de que haja "ninguém trabalhou-se" para o desenvolvimento da consciência dentro dele, ou seja, como entender a si mesmo e do mundo.<br />
<br />
O que ele diz não é digerível. O primeiro choque é a garantia de que as pessoas "dormir em pé," que o que eles dizem não se relaciona com o que eles fazem, que a história é um fluxo de eventos aleatórios e incoerentes, o resultado do comportamento inconsciente e mecânica de pessoas. Isso é chamado de "progresso", acreditava ele, é a tecnologia de avanço automático no caso de uma nova invenção traz um outro. Então Gurdjieff nunca viu a mudança como uma oportunidade social massivo. O caminho para ele é "privado" e os esforços necessários para ser feita pelo indivíduo humano para desenvolver a consciência dentro de si, em si mesmo. O "trabalho em si", como ele chamou esse esforço, aumentando a consciência de como cada pessoa, sem perceber, ele participa no fluxo de engenharia da sociedade. A mudança vem através da própria realização da verdade.<br />
<br />
Para Gurdjieff muitas palavras eram desnecessárias, mesmo suspeito. "Eu ensino", disse ele, brincando 'que, quando chove, as estradas estão molhadas ". A prática tem sido proposta como a experiência centro batismo contínua, com o objetivo de compreender a verdade sobre si mesmo. E, na prática verifica-se que não é tão fácil como parece.<br />
No entanto, Gurdjieff deu uma imagem completa, rigorosa científica da maneira como o cérebro humano e a mente funciona, o que tem sido caracterizada por Maurice Nicoll, discípulo de Jung, como "o quadro mais completo da psicologia humana que tem ocorrer. " Essas idéias têm abalado o filósofo francês Phillip Mairet a tal ponto que, sem ser um estudante, disse que "nenhum sistema de filosofia do que eles foram publicados no mundo de hoje não pode ser comparado em força e articulação completa com o pensamento de Gurdjieff." Talvez, em última instância, para o grande filósofo grego tem qualquer significado a ser gradualmente compreendido e amplamente aceita os novos elementos que trazem idéias e, assim, contribuir para o surgimento de uma nova forma de pensar, que é tanta necessidade parece ter a nosso mundo. A dificuldade nisso é que o ensino de perde o seu significado se não for acompanhada pela prática do local de prática. Poucos são aqueles que podem finalmente ver além das fantasias coletivas da sociedade, mais cedo ou mais tarde corroer novo a cada nova geração.<br />
<br />
Na prática, a maneira de Gurdjieff foi ao ar suas idéias passou por várias fases. Pela primeira vez na Rússia, antes da Revolução de Outubro, ele usou uma linguagem tão clara, não deixando dúvidas sobre o conteúdo de seu pensamento. Nessa altura, o Uspensky, um dos principais discípulos, tomou nota das idéias de Gurdjieff em seu livro Em Busca da admirador Mundial.<br />
Mais tarde, na França e na América, usou uma linguagem mais alegórica e uma metodologia muito mais complexo. Simultaneamente, naquela época ele se tornou o presente que tinha para ensinar, mesmo sem palavras: ensinado em diagramas e símbolos. Ensinada através de danças sagradas que mostraram seus alunos, tornando assim a "ciência dos movimentos" do corpo uma das bases de seu ensino. Ele ensinou o caminho que iria constituir uma empresa rentável, a maneira como você cozinhar e mesa de estrona para dezenas cada vez amigos e conhecidos.<br />
<br />
O mundo emocional da brilhou durante a ocupação alemã, quando o diário, sem alarde, cozinhas de sopa secretamente salvas da fome mais de trinta idosos pobres do bairro. Após a libertação e até sua morte cinco anos depois, os estudantes, muitos deles celebridades, reuniram-se lá de todo o mundo, apoiando-o e seus ensinamentos.<br />
<br />
Em sua obra épica "tudo e todos" Gurdjieff dá mitos maravilhosas sobre a criação e manutenção do mundo, muitas histórias engraçadas que lembra de Aristófanes. É difícil adivinhar o quanto ele "acreditou" nesses mitos. É o suficiente, no entanto, notar que, no plano simbólico, com destaque para os insights de deixar alguém surpreso quando entende como é consistente com pontos de vista científicos atuais e teorias modernas que eram desconhecidos na época. A este respeito, Gurdjieff e da maneira que desenhou seu conhecimento de estes permanecem um enigma.<br />
<br />
De acordo com Gurdjieff que é "sagrado" está aqui, dentro de nosso mundo, na nossa próprio universo material. Seu trabalho vai leis enganchar profundas do universo com observações sobre a anatomia do corpo humano e psicologia. O NVPO ideias formuladas é um modelo filosófico totalmente compatível com enquanto a ciência de hoje, ao mesmo tempo, ele vai muito além disso, em alguns lugares. Constitui uma visão abrangente do mundo que não só não exclui, mas, pelo contrário, realce fortemente a necessidade da dimensão da prática 'metafísica' em nossas vidas diárias.<br />
Talvez, finalmente, a grande oferta de é que ele mostrou que a metafísica e a visão de mundo científica, não só não devem competir uns com os outros, mas ambos são necessários para dar uma resposta substantiva para a pergunta "quem sou ? "e" o que eu faço? "<br />
<br />
<i> A evolução do homem é a evolução de sua consciência. E a consciência não pode desenvolver não conscientemente. A evolução do homem é a evolução da sua vontade, e a vontade não pode tornar-se involuntariamente. A evolução do homem é a evolução do seu poder para fazer e fazendo não pode ser o resultado de coisas que acontecem.</i><br />
<i>(Gurdjieff )</i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju6PlZHVF8s9lin2TPNZS8xppsi021jA-x5MGu3HmwiUgApfdS59EYr4uVRSPt67snezyphwQSfjQnCmcQF215SGrCsjZMoA_RJGWMxdNxgVOi1gpzfsCFMxnLbFZfZB_mIdsPVSNwjPZ2/s1600/1501967625560.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju6PlZHVF8s9lin2TPNZS8xppsi021jA-x5MGu3HmwiUgApfdS59EYr4uVRSPt67snezyphwQSfjQnCmcQF215SGrCsjZMoA_RJGWMxdNxgVOi1gpzfsCFMxnLbFZfZB_mIdsPVSNwjPZ2/s640/1501967625560.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-72368167000520365322017-08-05T04:55:00.001-07:002018-07-12T14:43:34.655-07:00O complexo de Midas <i>O mito grego antigo de Midas, da Frigia, fornece uma lição sobre o excesso da riqueza. Quando tudo que ele toca vira ouro por causa da piada didática de Dionísio, o rei é levado a ver o valor do comum e a pedir a volta do vinho que pode beber e da comida que pode comer. Lucrécio fez a pergunta: "Por que não se retira como um conviva saciado com o banquete da vida, e com calma, seu bobo,um descanso que não precisa de cuidados?" . A lição da moderação não será aprendida, porque a moderação na prática tende a produzir tédio _como Oscar Wilde compreendeu ao dizer : "A moderação é fatal...nada tem tanto sucesso quanto o excesso ". É possível pregar contra os males do excesso e apontar os incontáveis exemplos dos efeitos da corrupção da riqueza e do poder como lição _Luiz XIV, Henrique VIII_ mas isso não fará que as pessoas parem de desejar ardentemente riqueza, poder,beleza, dinheiro, fama,e tudo em excesso!</i><br />
<br />
Um dos temas centrais de Jonh Kenneth Galbraith, em ( A sociedade afluente,1984) ,são as propriedades insidiosas e corrompedoras do nosso caráter. Somos completamente dependentes de um ciclo de produção e consumo que se acelera cada vez mais _produzir bens e serviços e então criar a necessidade de consumir esses bens e serviços, sendo o crescimento o único índice aceitável de progresso . As lições do vazio do sucesso material estão à nossa volta, mas são poucos os que resumem a sua vida de um modo simples ,sábio, e equilibrado, vivem por um propósito mais autêntico.<br />
<br />
O dinheiro é profundamente ambíguo, como observa o filósofo Jacob Needleman em sua obra Money and the Meaning of Life ( Dinheiro e o significado da vida 1991) . O amor ao dinheiro, analisa, é a raiz de todos os males, e no entanto, o dinheiro é a principal força motora de nossa economia capitalista. A Igreja cristã, ao mesmo tempo que denuncia a avareza e a gula do excesso, não hesitou em acumular grande riqueza. Nem o manto da religião é o suficiente para esconder os efeitos corruptores do excesso. Na Basílica de São Pedro, em Roma, o centro esplendoroso do catolicismo romano: "Jesus choraria" . Freud reconheceu o excesso de consumo já que esse é um ponto turístico onde vários católicos fazem sua visita e gastam suas economias para esse fim, Freud analisa o dinheiro como excremento humano eram equivalente a valores simbólicos como a adoração.<br />
<br />
O excesso vai muito além do dinheiro. Uma afirmação clássica da sociologia do suicídio é que as classes sociais mais altas têm mais tendência a se matar do que aqueles que ocupam posição social mais baixa e têm menos diversão os sociólogos Henry e Short em 1954, sustenta que o suicídio aumenta conforme as condições sociais melhoram ,enquanto o homicídio é mais alto no momento em que pioram as condições sociais ,mas em 1984 Lester mostrou que esta relação não é tão simples. Mesmo assim, a depressão é um problema recorrente da afluência, e ninguém comprovou que as pessoas mais carentes da sociedade tem menos chances de se matar.<br />
<br />
Lester questiona essa tese devido à psicologia, ser privada a sociedade mais carente nos anos 50, aos anos 70, a privação de tratamento psicológico eram para a classe social mais altas na Europa e era comum , analisar somente os comportamentos dessa parcela da população, em vista que as palavras ditas pelos pacientes eram depressivas, melancólicas e suicidas.<br />
<br />
<i>"O excesso faz parte da vida humana, pois os desejos inconscientes nunca são saciados quanto mais ele tem mais ele quer, não há como evitar essa natureza premiscua da ciência do excesso"</i><br />
<i> (Cleiton Luiz )</i><br />
<br />
<i> O excesso dos seres humanos se baseia na insatisfação do inconsciente do desejo , quanto mais o ser humano têm mais ele quer isso eu chamo de complexo de Midas:</i><br />
<i><br /></i>
<i>Midas era um rei que vivia em abundância em seu castelo, junto a sua amada filha. Embora possuísse muitas riquezas, Midas sempre desejava aumentar suas posses. Era tão aficionado pelo seu ouro, que um de seus passatempos favoritos era contar moedas de ouro.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Certa vez Baco (ou Dionísio, deus do vinho) deu por falta de seu mestre e pai de criação, Sileno, enquanto realizavam um passeio. O velho andara bebendo e, tendo perdido o caminho, foi encontrado por alguns camponeses que o levaram ao seu rei, Midas. Midas reconheceu-o, tratou-o com hospitalidade, conservando-o em sua companhia durante dez dias, no meio de grande alegria.</i><br />
<i><br /></i>
<i>No 13º dia, levou Sileno de volta e entregou-o são e salvo a seu pupilo. Baco ofereceu, então, a Midas o direito de escolher a recompensa que desejasse, qualquer que fosse ela. Midas pediu que “tudo que tocasse virasse ouro”. Baco consentiu, embora pesaroso por não ter ele feito uma escolha melhor.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Midas seguiu caminho, jubiloso com o poder recém-adquirido, que se apressou a pôr em prova. Mal acreditou nos próprios olhos quando viu um raminho que arrancara de um carvalho transformar-se em ouro em sua mão. Segurou uma pedra; ela mudou-se em ouro. Pegou um torrão de terra; virou ouro. Colheu um fruto da macieira; ter-se-ia dito que furtara do jardim das Hespérides.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Sua alegria não conheceu limite e, logo que chegou à casa, ordenou aos criados que servissem um magnífico repasto. Então verificou, horrorizado, que, se tocava o pão, este enrijecia em suas mãos; se levava comida à boca, seus dentes não conseguiam mastigá-la. Tomou um cálice de vinho, mas a bebida desceu-lhe pela boca como ouro derretido, sua filha tocou nele e se transformou em ouro.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Consternado com essa aflição sem precedentes, Midas lutou para livrar-se daquele poder: detestava o dom. Tudo em vão, porém; a morte por inanição parecia aguardá-lo. Ergueu os braços, reluzentes de ouro, numa prece a Baco, implorando que o livrasse daquela destruição fulgurante. Baco, divindade benévola, ouviu e consentiu. “A água corrente desfaz o toque”, disse-lhe Baco, “mergulhas o que tocastes num rio e os objetos em que tocaste voltarão a ser o que eram”. Midas correu a cumprir o que dissera o deus do vinho e, com a água do rio Pactolo, que correu num jarro, foi banhando todos os objetos em que tocara, restituindo-lhes a natureza primitiva, a começar pela própria filha, que ele, então, pôde abraçar sem perigo de torná-la de ouro. Dizem que Midas, ao se abaixar para colher a água na margem do rio, tocou na areia com as mãos e que, por isso, ainda hoje, o rio Pactolo corre por sobre um leito de areias douradas.</i><br />
<br />
<i> "Eu não sou humano , pois não me cedo ao excesso, mas me rendo aos abraços de minha amada" </i><br />
<i><br /></i>
<i> (Cleiton Luiz )</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjo5m55eLZCGISV5_dk1T1RpoS4QPgXhvaM0LbMZWcaUpCsT3jWZdN0Wbu6AwSUXdTgcNIroBcLXWAdkNcH99PHIxNaRr02htpdRt787o-zKUK8FxOHVHPkBnZlfbzycRZhfnv14FBn8Ti/s1600/1501927717375.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="842" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjo5m55eLZCGISV5_dk1T1RpoS4QPgXhvaM0LbMZWcaUpCsT3jWZdN0Wbu6AwSUXdTgcNIroBcLXWAdkNcH99PHIxNaRr02htpdRt787o-zKUK8FxOHVHPkBnZlfbzycRZhfnv14FBn8Ti/s320/1501927717375.jpg" width="179" /></a></i></div>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-92159182155157630822017-08-04T03:05:00.001-07:002017-08-04T03:23:44.886-07:00Uma Breve História sobre o ateísmo <br />
<i>Apesar do termo ateísmo ter origem na França do século XVI, ideias que seriam hoje reconhecidas como ateístas estão documentadas desde a antiguidade clássica e o período védico.</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDHe3YTteTKxNavnxzIikfjH9ZccCiIMUuykOdXAxgmrvMXWvJZUDgcA9n4FQ9b9C2sUva_s8OqgBe_bR2HfaQpQTW_IJfthVwlCPPmtU5QEh0rJkcSI12fI1AghaeYkUPGvDPDM2J68u/s1600/images-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="151" data-original-width="333" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDHe3YTteTKxNavnxzIikfjH9ZccCiIMUuykOdXAxgmrvMXWvJZUDgcA9n4FQ9b9C2sUva_s8OqgBe_bR2HfaQpQTW_IJfthVwlCPPmtU5QEh0rJkcSI12fI1AghaeYkUPGvDPDM2J68u/s640/images-5.jpg" width="640" /></a></div>
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<i>Escolas ateístas são encontradas no hinduísmo antigo, e existem desde o tempo da religião védica. Entre as seis escolas ortodoxas (āstika e nāstika) da filosofia hindu,Sankhya, o mais antigo sistema filosófico, não aceita Deus, enquanto a antiga Mimamsa também rejeita a noção de divindade, e sustenta que a própria ação humana é suficiente para criar as circunstâncias necessárias à apreciação dos seus frutos.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A completamente materialista e antiteísta escola filosófica Carvaka que se originou na Índia em torno do século VI a.C. é provavelmente a escola de filosofia mais explicitamente ateísta da Índia, similar à escola cirenaica grega. Este ramo da filosofia indiana é classificado como heterodoxo devido à sua rejeição da autoridade dosVedas e não é considerado parte das seis escolas ortodoxas do hinduísmo, mas é notável como evidência de um movimento materialista dentro do hinduísmo. Chatterjee e Datta explicam que a nossa compreensão da filosofia Carvaka é fragmentária, baseada principalmente na crítica das suas ideias por outras escolas, e que não é uma tradição viva:</i><br />
<i><br /></i>
<i>“Apesar do materialismo de uma forma ou de outra ter estado sempre presente na Índia, e referências ocasionais sejam encontradas nos Vedas, na literatura budista, nos épicos, bem como nas obras filosóficas posteriores, não encontramos nenhum trabalho sistemático sobre o materialismo, nem qualquer escola organizada de seguidores como as outras escolas filosóficas possuem. Mas quase todos os trabalhos das outras escolas mencionam, para refutação, os pontos de vista materialistas. Nosso conhecimento do materialismo indiano baseia-se sobretudo nesses trabalhos.”</i><br />
<i><br /></i>
<i>Outras filosofias indianas geralmente consideradas como ateístas incluem samkhya clássica e mimāṃsā. A rejeição de um Deus criador pessoal também é observada no jainismo e no budismo na Índia.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Na Apologia de Platão, Sócrates foi acusado por Meleto de não acreditar nos deuses.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O ateísmo ocidental tem suas raízes na filosofia grega pré-socrática, mas não emerge como uma visão do mundo distinta até o final do Iluminismo. O filósofo grego doséculo V a.C. Diágoras é conhecido como o "primeiro ateu" e é citado como tal por Cícero no seu De Natura Deorum. Crítias via a religião como uma invenção humana usada para assustar as pessoas e fazê-las seguir a ordem moral. Atomistas como Demócrito tentaram explicar o mundo de uma forma puramente materialista, sem referência ao espiritual ou místico. Entre outros filósofos pré-socráticos, que provavelmente tinham pontos de vista ateístas, incluem-se Pródico eProtágoras. No século III a.C. os filósofos gregos Teodoro, o Ateu e Estratão de Lampsaco também não acreditavam que deuses existiam.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Antiguidade clássica</i><br />
<i><br /></i>
<i>Sócrates (c. 471-399 a.C.) foi acusado deimpiedade (ver Dilema de Eutífron) baseado no fato de ele ter inspirado o questionamento dos deuses do Estado. Embora ele tenha contestado a acusação de que era um "ateu completo", dizendo que não podia ser um ateu, visto que acreditava em espíritos, acabaria por ser condenado à morte. Sócrates também reza a vários deuses no Fedro de Platão e diz "Por Zeus" no diálogo A República.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Evêmero (c. 330-260 aC) publicou sua visão de que os deuses eram apenas os governantes, conquistadores e fundadores do passado deificados, e que os seus cultos e religiões eram, em essência, a continuação dos reinos que desapareceram e das estruturas políticas anteriores. Embora não fosse estritamente um ateu, Evêmero mais tarde foi criticado por ter "espalhado o ateísmo por toda a terra habitada ao obliterar os deuses."</i><br />
<i><br /></i>
<i>O atomista e materialista Epicuro (c. 341-270 aC) disputou muitas doutrinas religiosas, incluindo a existência de vida após a morteou uma divindade pessoal; ele considerava a alma puramente material e mortal. Embora oepicurismo não tenha descartado a existência de deuses, ele acreditava que, se existissem, eles estavam despreocupados com a humanidade.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O poeta romano Lucrécio (c. 99-55 aC), concordou que, se houvesse deuses, estavam despreocupados com a humanidade e eram incapazes de afetar o mundo natural. Por esta razão, ele acreditava que a humanidade não devia ter medo do sobrenatural. Ele expõe seus pontos de vista epicuristas sobre ocosmos, átomos, alma, mortalidade e religiãoem De rerum natura (em português: "Sobre a natureza das coisas"), que popularizou a filosofia de Epicuro em Roma.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O filósofo romano Sexto Empírico defendia que se deve suspender o julgamento sobre praticamente todas as crenças - uma forma de ceticismo conhecida como pirronismo - que nada era inerentemente mau e que aataraxia ("paz de espírito") é atingível se nos refrearmos de julgar. O volume relativamente grande de obras suas que sobreviveram, teve uma influência duradoura sobre filósofos posteriores.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O significado do termo "ateu" mudou ao longo da antiguidade clássica. Os primeiros cristão seram rotulados como ateus pelos não-cristãos por causa da sua descrença nos deuses pagãos. Durante o Império Romano, os cristãos foram executados por sua rejeição aos deuses romanos em geral e ao culto imperial em particular. Quando o cristianismo se tornou a religião estatal de Roma sob o governo de Teodósio I em 381, a heresia tornou-se um delito punível.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Início da Idade Média ao Renascimento:</i><br />
<i><br /></i>
<i>A adoção de pontos de vista ateístas era rara na Europa durante a Alta Idade Média e Idade Média (ver Inquisição medieval); metafísica,religião e teologia eram os interesses dominantes. Houve, no entanto, movimentos deste período que promoveram concepções heterodoxas do Deus cristão, incluindo pontos de vista diferentes sobre anatureza, a transcendência e a cognoscibilidade de Deus. Indivíduos e grupos, tais como João Escoto Erígena, David de Dinant, Amalarico de Bena e os Irmãos do Livre Espírito mantinham pontos de vista cristãos, mas com tendências panteístas. Nicolau de Cusa sustentava uma forma de fideísmo que chamou de docta ignorantia("ignorância aprendida"), afirmando que Deus está além da categorização humana e que o nosso conhecimento de Deus é limitado à conjectura. Guilherme de Ockham inspirou tendências antimetafísicas com a sua limitação nominalista do conhecimento humano para objetos singulares e afirmou que a essência divina não poderia ser intuitivamente ou racionalmente apreendida pelo intelecto humano. Seguidores de Ockham, como João de Mirecourt e Nicolau de Autrecourt, expandiram esta visão. A divisão resultante entre a fé e a razãoinfluenciou teólogos posteriores, como John Wycliffe, Jan Hus e Martinho Lutero.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A Renascença foi muito importante na expansão do escopo da investigação cética e do livre-pensamento. Indivíduos comoLeonardo da Vinci procuraram a experimentação como meio de explicação, e opuseram-se aos argumentos de autoridade religiosa. Outros críticos da religião e da Igreja durante este tempo incluíram Nicolau Maquiavel, Bonaventure des Périers eFrançois Rabelais.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Início do período moderno</i><br />
<i><br /></i>
<i>A Essência do Cristianismo (1841), de Ludwig Feuerbach, seria de grande influência para filósofos como Engels,Marx, David Strauss, Nietzsche e Max Stirner. Ele considerava que Deus é uma invenção humana e que as atividades religiosas são usadas para a realização de desejos. Por isso, ele é considerado o pai fundador da moderna antropologia da religião.</i><br />
<i><br /></i>
<i>As eras do Renascimento e da Reforma testemunharam um ressurgimento do fervor religioso, como evidenciado pela proliferação de novas ordens religiosas, confrarias e devoções populares no mundo católico e o aparecimento de seitas protestantes cada vez mais austeras, como os calvinistas. Esta era de rivalidade interconfessional permitiu uma abrangência ainda maior de especulação teológica e filosófica, muita da qual viria a ser usada para promover uma visão de mundo religiosamente cética.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A crítica do cristianismo tornou-se cada vez mais frequente nos séculos XVII e XVIII, principalmente depois do Sismo de Lisboa de 1755, e em especialmente na França e naInglaterra, onde parece ter existido um mal-estar religioso, de acordo com fontes contemporâneas. Alguns pensadores protestantes, como Thomas Hobbes, defendiam uma filosofia materialista e um ceticismo em relação às ocorrências sobrenaturais, enquanto que o filósofo judeu holandês Baruch Spinoza rejeitava aprovidência divina em favor de um naturalismo panenteísta. No final do século XVII, o deísmo passou a ser abertamente defendido por intelectuais como John Toland, que cunhou o termo "panteísta". Apesar de ridicularizarem o cristianismo, muitos deístas desprezavam o ateísmo. O primeiro ateu que se sabe ter jogado fora o manto do deísmo, negando de modo contundente a existência de deuses, foi Jean Meslier, um padre francês que viveu no início do século XVIII. Ele foi seguido por outros pensadores abertamente ateus, como oBarão d'Holbach e Jacques-André Naigeon. O filósofo David Hume desenvolveu umaepistemologia cética fundamentada noempirismo, enfraquecendo a base metafísica da teologia natural. Outros ateus que se destacaram no Iluminismo foram Denis Diderot e Jean le Rond d'Alembert, autores do Encyclopédie, documento que reunia todos os conhecimentos de até então.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A Revolução Francesa tirou o ateísmo e o deísmo anticlerical dos salões e colocou-os na esfera pública. Um dos principais objetivos da Revolução Francesa foi uma reestruturação e subordinação do clero em relação ao Estado através da Constituição Civil do Clero. As tentativas para aplicá-la levaram à violência anticlerical e à expulsão de muitos clérigos da França. Os eventos políticos caóticos da Paris revolucionária, acabaram por permitir aos jacobinos mais radicais tomar o poder em 1793, inaugurando o Reino do Terror. Os jacobinos eram deístas e introduziram o Culto do Ser Supremo como uma religião estatal da França. Alguns ateus próximos de Jacques Hébert procuraram estabelecer um culto da razão, uma forma de pseudo-religião ateia com uma deusa personificando a razão. Ambos os movimentos, em parte, contribuíram para as tentativas forçadas de descristianizar a França. O Culto da Razão terminou depois de três anos, quando a sua liderança, incluindo Jacques Hébert, foi guilhotinada pelos jacobinos. As perseguições anticlericais terminaram com a Reação Termidoriana.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A era napoleônica institucionalizou a secularização da sociedade francesa e exportou a revolução para o norte da Itália, na esperança de criar repúblicas flexíveis. Noséculo XIX, os ateus contribuíram para várias revoluções políticas e sociais, facilitando os levantes de 1848, o Risorgimento na Itália e o crescimento de um movimento socialista internacional.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Na segunda metade do século XIX, o ateísmo ganhou proeminência sob a influência de filósofos racionalistas e livre-pensadores. Muitos proeminentes filósofos alemães da época negaram a existência de divindades e eram críticos da religião, incluindo Ludwig Feuerbach, Arthur Schopenhauer, Max Stirner,Karl Marx e Friedrich Nietzsche.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Século XX</i><br />
<i><br /></i>
<i>O ateísmo no século XX, particularmente na forma de ateísmo prático, avançou em muitas sociedades. O pensamento ateu encontrou reconhecimento em uma ampla variedade de outras filosofias mais amplas, como oexistencialismo, o objetivismo, o humanismo secular, o niilismo, o positivismo lógico, oanarquismo, o marxismo, o feminismo[99] e o movimento científico e racionalista geral.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O positivismo lógico e o cientificismopavimentaram o caminho para o neopositivismo, a filosofia analítica, o estruturalismo e o naturalismo. O neopositivismo e a filosofia analítica descartaram o racionalismo clássico e a metafísica em favor do empirismo estrito e do nominalismo epistemológico. Proponentes como Bertrand Russell, rejeitaram enfaticamente a crença em Deus. Em seus primeiros trabalhos, Ludwig Wittgenstein tentou separar a linguagem metafísica e sobrenatural do discurso racional. A. J. Ayer afirmou a inverificabilidade e a falta de sentido das afirmações religiosas, citando a sua adesão às ciências empíricas. Relacionado com esta ideia, o estruturalismo aplicado de Lévi-Strauss ligou a origem da linguagem religiosa ao subconsciente humano ao negar o seu significado transcendental. John Niemeyer Findlay e J. J. C. Smart argumentaram que a existência de Deus não é logicamente necessária. Naturalistas e monistas materialistas, tais como John Dewey, consideravam o mundo natural como a base de tudo, negando a existência de Deus.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O século XX também assistiu ao avanço político do ateísmo, estimulado pela interpretação das obras de Marx e Engels. Após a Revolução Russa de 1917, houve mais liberdade religiosa para as minorias religiosas, o que durou alguns anos. Embora a Constituição Soviética de 1936 garantisse a liberdade para realizar cultos, o Estado soviético, sob a política de Estado ateu de Stalin, não considerava a religião um assunto privado; o governo soviético ilegalizou o ensino religioso e promoveu campanhas para convencer as pessoas a abandonar a religião.Diversos outros estados comunistas também se opuseram à religião e promoveram o ateísmo estatal, incluindo os antigos governos socialistas daAlbânia, e, atualmente, da China, Coreia do Norte e Cuba.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Outros líderes como Periyar E. V. Ramasamy, um proeminente líder ateu da Índia, lutaram contra o hinduísmo e os brâmanes por eles discriminarem e dividirem as pessoas em nome de castas e religião. Tal foi sublinhado em 1956, quando ele erigiu uma estátua representando um deus hindu em uma representação humilde e fez declarações antiteístas.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Em 1966, a revista Time perguntava: "Deus está morto?", em resposta ao movimento teológico Morte de Deus, citando a estimativa de que quase metade de todas as pessoas no mundo viviam sob um poder anti-religioso e milhões mais na África, Ásia e América do Sulpareciam não ter conhecimento sobre o Deus único.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Em 1967, o governo albanês de Enver Hoxha anunciou o fechamento de todas as instituições religiosas no país, declarando a Albânia o primeiro estado oficialmente ateu, embora a prática religiosa na Albânia tenha sido restaurada em 1991. Estes regimes acentuaram as associações negativas do ateísmo, especialmente onde o sentimento anticomunista era forte, como nos Estados Unidos, apesar do fato de que ateus proeminentes serem anticomunistas.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Século XXI</i><br />
<i><br /></i>
<i>Desde a queda do Muro de Berlim, o número de regimes ativamente anti-religiosos tem diminuído consideravelmente. Em 2006, Timothy Shah do Fórum Pew constatou "uma tendência mundial em todos os grandes grupos religiosos, na qual movimentos baseados em Deus e na fé, em geral, estão experimentando confiança e influência crescentes face aos movimentos e ideologias seculares". No entanto, Gregory S. Paul e Phil Zuckerman consideram isso um mito e sugerem que a situação real é muito mais complexa e matizada.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A motivação religiosa dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e as tentativas parcialmente bem-sucedidas do Discovery Institute para mudar o currículo de ciências das escolas estadunidenses para incluir ideias criacionistas, juntamente com o apoio dessas ideias pelo ex-presidente George W. Bush em 2005, desencadearam uma onda de publicações de conhecidos autores ateus como Sam Harris, Daniel C. Dennett, Richard Dawkins, Victor J. Stenger e Christopher Hitchens, cujas obras foram best-sellers nos Estados Unidos e em todo o mundo, movimento que passou a ser conhecido como Novo Ateísmo.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Um levantamento de 2010 descobriu que aqueles que se identificam como ateus ou agnósticos estão, em média, mais bem informados sobre religião do que os seguidores das religiões principais. Descrentes tiveram melhores pontuações respondendo a questões sobre os princípios centrais das fés protestante e católica. Apenas fiéis mórmons e judeus tiveram tão boas pontuações sobre religião quanto os ateus e agnósticos.</i><br />
<i><br /></i>
<i>O Ateísmo 3.0 é um movimento dentro do ateísmo que não acredita na existência de Deus, mas que diz que a religião tem sido benéfica para os indivíduos e para a sociedade, e que eliminá-la é menos importante do que outras coisas que precisam ser feitas. </i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
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<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib976d5VVXdDt8ZVmynjpHbw404E5rFxmNkSLAC0GYN1BtVoIoNWABCEknT2My81QH4XyRk-e7nFZnwLhjxSC0wvUyQqj50sKl9iqBoEN8tSSOhlnObaYZy35gZA5IUMwGC7BGJ8kE-QBq/s1600/1501841351215.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="1500" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib976d5VVXdDt8ZVmynjpHbw404E5rFxmNkSLAC0GYN1BtVoIoNWABCEknT2My81QH4XyRk-e7nFZnwLhjxSC0wvUyQqj50sKl9iqBoEN8tSSOhlnObaYZy35gZA5IUMwGC7BGJ8kE-QBq/s640/1501841351215.jpg" width="640" /></a></i></div>
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<i> Sofrer com questões de alimento e sexo é diferente para os homens e para as mulheres. Ao passo que os homens podem ser tão obesos quanto as mulheres, desordens alimentares diagnosticados como bulimia e anorexia são muito mais comum em mulheres do que em homens. Mas patologias sexuais __pedofilia, fetichismo, satiriase __são mais comuns em homens do que em mulheres. Os homens têm mais dificuldade em controlar apetites sexuais do que as mulheres, ao passo que o apetite pela comida causa mais problemas para mulheres do que para os homens.</i></div>
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<i>Pessoa viciada em comida sente-se bastante impotente para controlar seu comportamento alimentar. Um prato de bolo de chocolate marcha em direção ao estômago tão inevitavelmente quando uma pedra caindo de um penhasco. Lembretes cotidianos dessa falta de controle são fonte constante de humilhação. Para o viciado em sexo,as coisas não são melhores. Homens que passam tempo na cadeia por causa de estupro ou por molestar crianças têm alta taxa de reincidência. Eles sabem que vão se comportar mal de novo,ainda saibam que estão marcados pelas autoridades para serem presos e processados assim que o inevitável ocorrer. Os viciados em sexo correm enormes riscos de humilhação para que seu apetite seja saciado temporariamente. Eles parecem aceitar o emigrama de Óscar Wilde: "A única forma de se livrar de uma tentação é ceder a ela". Wilde era conhecedor dos riscos, pois havia tido contato com as consequências de seus próprios apetites sexuais em uma sociedade que não estava preparada para eles.</i></div>
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<i>Parte do drama da sexualidade que compartilhamos com outros primatas é que os homens lutam para serem potentes enquanto as mulheres lutam para serem atraentes. Enquanto os chimpanzés machos em ambiente natural tagarelam, fazem pose,rosnam e gritam uns aos outros para determinar quem será o macho alfa, os homens competem em campos esportivos e em salas de reunião essencialmente pela mesma posição. Em geral, as mulheres estão menos interessadas em dominação do que serem notadas. Essa assimetria leva ao grau diferente de importância que homens e mulheres dão ao alimento e ao sexo no drama de suas vidas.</i></div>
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<i>Para um homem,trata-se de grande humilhação ser impotente. A palavra tem o duplo sentido de fracassar para atingir uma ereção e de não ter poder. Para o homem, o sexo é, nas palavras de Jhon Updike "um escorregador macio e divertido para o interior vermelho-escuro das coisas ",mas é uma viagem que não pode fazer menos que o equipamento da pessoa esteja inflado. Sem a transformação dramática,a tentativa de relação sexual torna-se um escorregão humilhante na tortura do amarelo-escuro das coisas, do qual o recente desenvolvimento do viagra se torna uma esperança de redenção.</i></div>
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<i>Para as mulheres, a impotência não é um problema tão grande, em ambos os sentidos do termo. Pelo contrário, a grande humilhação de uma mulher é se sentir rejeitada, sentir que não é atraente, não é notada. Com consequência, comer adquire uma importância para a mulher que é estranha para o homem. Enquanto a cultura predominante apresenta figuras cada vez mais magras como o tipo ideal ,as mulheres se voltam a dieta. Ao não conseguir alcançar o resultado desejado, elas podem ir ao extremo, entregando-se aos prazeres sensuais de comida ,apreciando a textura, o gosto, e a sensação da comida na boca. Atrelada ao desejo conflitante de continuar magra, isso pode levar à bulimia __um padrão de "bebedeira " alimentar combinada ao purgante por meio de vômito ou da overdose de laxantes. Freqüentemente, a alimentação em excesso leva à obesidade, com o efeito de tirar as mulheres do jogo sexual e, assim ,abrandar a dor psicológica da rejeição. Mas incorre-se aí em um tipo diferente de dor psicológica : depressão, auto-aversão, sentimentos de inutilidade e internalizam como um cenário psicológico da conduta da vida cotidiana.</i></div>
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<i>Para os homens,sexo é um exercício de poder. Portanto, tem significado diferente do que para as mulheres. A romancista inglesa Carol Clewlow já disse : "Para os homens, sexo é um grifo de gênero, eles precisam disso por causa do seu ego. Nós (mulheres ) não precisamos de sexo para nós fazer sentir a pessoa que precisamos ser" . Isso parece verdadeiro, mas as mulheres também têm desejos para satisfazer seus egos. Ao mesmo tempo em que é mais fácil para a mulher do que para o homem viver uma vida assexuada, é mais difícil para a mulher ficar indiferente em relação à sua própria aparência, e portanto ignorar as batalhas em relação à comida.</i></div>
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<i>O motivo pelo qual a política de sexo é tão tumultuosa é que o interesse máximo dos dois partidos é frequente e mutuamente ininteligível. Freud estava perplexo sobre o que as mulheres querem ,não porque elas querem seja tão seja tão terrivelmente complexo, mas porque o que os homens querem ,na visão de Freud ,tão terrivelmente simples. </i></div>
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<i>Uma das principais manifestações das diferenças entre imaginação eróticas de homens e mulheres pode ser vista no teatro comercial de exibicionismo sexual. A Internet fornece informação de que atualmente 2592 clubes de streptease operam nos EUA. Esses são apenas os clubes que apresentam dançarinas exóticas. Uma busca por dançarinos exóticos homens levou a resultados relativamente escassos __O principal é um site para ver strippers homens em várias posições de sujeição sendo dominados por mulheres, dirigido principalmente, para audiência feminina. Nas profissões dançarinas exóticas atrizes pornograficas e prostituição, reinam com supremacia o lado masculino. Como apresentados nessas profissões homens e mulheres sofrem com humilhações, recebem salários menores. O sexo comercial é ilícito. </i></div>
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<i>Os profissionais do sexo e da exibição sexual exibem o significado motivational profundamente enraizado do poder para os homens e atração para as mulheres. Os homens alimentam essa indústria com seu dinheiro, e é esta a fonte de seu poder. É irônico que eles estejam dispostos a aceitar a dominação e controle por parte das mulheres dentro dos limites dos contratos sociais do sexo lícito. A compra ,por homens e mulheres é a estimulação erótica por jovens atraentes. ....</i></div>
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<i> O sociobiologos como Robert Wright fizeram algumas contribuições à nossa compreensão. Mesmo assim somos os únicos animais que falam ,e não precisamos ficar presos ao lado de fora de um entendimento razoavelmente total sobre a mente do outro.</i></div>
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<i>Karl E. Scheibe </i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7869400071689828729.post-21077056121233368802017-08-04T02:07:00.001-07:002017-08-04T02:07:28.987-07:00CARTA "PREFIERO AMERICA '<br />
Eu prefiro sentir,<br />
Braços lavrar a terra de Martí,<br />
Para terminar o pacto colonial<br />
<br />
Eu prefiro sentir,<br />
A trama rios jardim pablo lso,<br />
Poeta ele está chorando por sua terra disfuncional<br />
<br />
Eu prefiro me ver lutando para viver,<br />
Em uma América unida em liberdade.<br />
Onde for possível dar a sua oportuna Don Quixote<br />
funeral,<br />
E o rei de vingança sol no seu barro.<br />
<br />
Na memória dos homens,<br />
Hoje eles estão indo para acordar.<br />
<br />
Eu prefiro sentir,<br />
Um grito de quadros de emancipação,<br />
E ver surgir um grande rio enorme.<br />
<br />
Eu prefiro me ver lutando para viver,<br />
Em uma terra que levavam sua crueldade,<br />
Onde for possível dar ao colono a sua oportuna<br />
funeral,<br />
Simon esbater as fronteiras.<br />
<br />
Hoje visa a ressurgir,<br />
(Que eu sempre esteve ao meu lado)<br />
É a história entrou em colapso,<br />
De calçar nos meus pés,<br />
Seus passos e levar a minha voz,<br />
Com o canto de revolta!<br />
<br />
Eu prefiro sentir, eu prefiro acreditar,<br />
Contornando a ignomínia de tempo,<br />
Uma vez livre!<br />
Para repetir, para reafirmar que o presente é urgente agora!<br />
<br />
<br />
LETRA 'PREFIERO AMERICA'<br />
<br />
Prefiero sentir,<br />
Los brazos labrar la tierra de marti,<br />
Para rescindir el pacto colonial<br />
<br />
Prefiero sentir,<br />
A pablo trazar lso rios del jardin,<br />
Poeta llorando por su tierra disfuncional<br />
<br />
Yo prefiero verme a mi luchando por vivir,<br />
En una america unida en libertad.<br />
Donde sea viable darle al quijote su oportuno<br />
Funeral,<br />
Y el rey sol se de revancha en su greda.<br />
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En memoria de los hombres,<br />
Que hoy van a despertar.<br />
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Prefiero sentir,<br />
A marcos gritar por su emancipacion,<br />
Y ver resurgir a un rio grande inmenso.<br />
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Yo prefiero verme a mi bregando por vivir,<br />
En una tierra que desnude su crueldad,<br />
Donde sea viable darle al colono su oportuno<br />
Funeral,<br />
Con simon desdibujando las fronteras.<br />
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Hoy pretende resurgir,<br />
(lo que desde siempre estuvo en mi)<br />
Es la historia derrumbada,<br />
De calzar en mis pies,<br />
Sus pisadas y cargar mi voz,<br />
Con el canto de la rebelion!<br />
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Prefiero sentir, prefiero creer,<br />
Sortear la ignominia de los tiempos,<br />
Libres de una vez!<br />
Para repetir, para reafirmar, Que el presente es urgente ya!<br />
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Em 2010 chega às lojas o segundo álbum de estúdio da banda Raiva Rodia tituladoLa e Poesia "A realidade não é, a realidade é assim e não é assim, porque ela quer. Não, na verdade é dono de si mesmo, a nossa luta não é acomodar a mudança e "Paulo Freire<br />
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Assim, com esta frase de educador brasileiro Paulo Freire, o novo álbum do Rodia "The Rage e Poesia" (SPE 2010), uma das revelações de hardcore-punk Argentino é apresentado. Reconhecendo influências marcantes de Bad Religion, NOFX, Rise Against. etc fazer o seu caminho para os nacionais ícone comparações estéreis com bandas de gênero moderno. Com quase 5 anos de trabalho, e depois de um primeiro álbum frutífera ( "Eu prefiro America" SPE 2007) Rodia Aumentando o Ante propondo diretos, veementes, canções com um denominador comum: questionar tudo.<br />
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E a partir do topo, que é uma borboleta sugestivo em um manuscrito, a banda ataca maneira pretende transmitir o trabalho conceito do álbum: um todo composto de partes que coexistem harmoniosamente, atravessada pelo mesmo sentido às vezes beiram o trágico, a denúncia, raiva e poesia ... uma borboleta a ser feito teve que passar por um período de evolução violenta, revolucionou, passando de ser uma lagarta para se tornar um ser capaz de voar, mesmo para o período de tempo fugaz que corresponde.<br />
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"A raiva e Poesia" atinge seus momentos mais altos desde a abertura com o 11º mandamento, uma crítica do modelo masculino gerado a partir da concepção cristã-ocidental a partir da relação com a natureza. Abordado a partir de outro ponto de vista do que é habitual, uma suposta intenção 11º mandamento inexistente, que reveja a natureza como uma parte fundamental "Mãe e nossa servil / Eu sou sua criação simples"<br />
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Raiva e poesia, a faixa-título do álbum e que por sua vez torna-se a priori em sua canção mais marcante: "A esperança Potencial: a escrita da canção, como uma palavra carregada (que) arma que sustenta a sinal de coração reagir. "<br />
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Embora tropeço peça, linda de amor que evoca a inevitável necessidade de estar em outro e continuar quando as coisas ficam difíceis, "Apesar de tropeçar e quebrar meus passos / sempre à procura de alguma opção / rompe o silêncio e plantio essa flor na vos".<br />
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Fuentealba, uma homenagem ao professor assassinado em abril de 2008, em Neuquén, que entrelaça o assassinato de professores com a brutalidade do aparelho repressivo do Estado argentino se referindo à morte de Teresa Rodríguez, Kosteki e Santillan eo desaparecimento de Julio López tema "por ruas Neuquén cheiro de sangue quando o rei levar suas armas carregadas, com a mesma impunidade".<br />
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200 anos de quê? Música que recupera uma pergunta sobre o que nós pensamos que estamos fazendo nos concentramos sobre os mecanismos de formação da subjetividade "é sensação palpável de que a verdade é um script para o edifício, pronto para designar quem você é, o que você faz, o que você merece"<br />
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Editado pela emoção poder nacional indie rótulo velocidade, gravado em estúdio do sótão com o produtor Javier Suárez, e masterizado no estúdio de sopro quarto do famoso americano Bill Stevenson (Black Flag, tudo, Descendents) - com 13 canções e uma duração pouco mais de meia hora, esta nova obra de Rodia torna uma estrela interessante pronto para brilhar sob o novo céu hardcore-punk Nacional.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01567946902945629756noreply@blogger.com0