quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Por que a paciência é a arte de Saber suportar a dor e por que devemos ter paciência?

O pintor holandês Vincent van Gogh é considerado hoje como um dos maiores artistas da História, ainda que só tenha vendido uma tela em vida. Além de obras como “Noite Estrelada” e “Os Girassóis”, Van Gogh é lembrado por um episódio curioso: no dia 23 de dezembro de 1888, em um momento de forte depressão, o pintor cortou um pedaço da própria orelha. A respeito desse dia, ele viria a pintar o quadro conhecido como “Autorretrato com a orelha cortada”.


A paciência é uma palavra derivada do latin ,significa "Patientia" que seguinifica dor,agonia e desespero , essa palavra deriva do verbo Patior, que significa apatia, compondo essas junções temos a palavra "Paciência "; a paciência nada mais é do que a verdadeira arte de sentir e saber suportar as dores impostas pela vida, saber lidar com pessoas, a crise, a melancolia e depressão, a paciência é uma atitude poderosa capaz de vencer todas as dores da vida humana.

No século III a.C. o filósofo Grego Zenão de Cítio funda a raiz filosófica o estoicismo, e aos seus discípulos Zenão dava como um ensinamento apenas :(Υπομονή) a "paciência," uma simples palavra. Para que estudar sobre a dor? No sentido estóico essa palavra em si resume todo o conhecimento estóico de se adquirir a verdadeira paz da alma para a busca da felicidade e sabedoria. 

No sentido estóico por mais que se faça é impossível subtrair-se totalmente à dor; ela nos recebe no berço e nos persegue, de mil maneiras, até o leito de morte: doenças, necessidades do corpo e da alma, desejos enganosos, gozos amargos, vaidades feridas, paixões que nos dilaceram, trabalhos estéreis, tédio do mundo e da solidão, etc. O homem, incapaz de evitar uma parte desses males, pode, ao contrário, agravá-los a todos, com a impaciência.

Os estoicos ensinavam que as emoções destrutivas resultam de erros de julgamento, e que um sábio, ou seja, uma pessoa com "perfeição intelectual e moral", não sofreria com essas emoções. Assim, suportar com paciência o que não se pode evitar ou alterar, é ato de sabedoria.




A virtude da paciência está diretamente ligada à moderação, à mansuetude de alma com a qual se sofre, sem contrariedade, coisas próprias a causar irritação, desgosto, tédio.

No dia a dia, a paciência nos falta algumas vezes, quando não sabemos suportar até mesmo uma pequena contrariedade.

E o curioso é que desejamos ver a paciência nos outros, e apreciamos quem a possui.

Se, por exemplo, estamos dirigindo nosso veículo em rua movimentada queremos que o motorista que nos segue seja sempre paciente, mas não aquele que está à frente, pois se não seguir o nosso ritmo, a impaciência surge.

Quando, no consultório médico, estamos à espera da nossa vez, ficamos ansiosos para que o paciente que nos antecedeu seja breve, seja sucinto, e ficamos olhando no relógio a cada instante, por vezes demostrando nossa impaciência aos atendentes, para que fique clara a nossa desaprovação. No entanto, tudo muda quando somos nós que estamos sentados diante do médico.

O mesmo acontece quando esperamos uma mesa na fila do restaurante. Desejamos que as pessoas que estão fazendo as refeições não demorem, liberem logo a mesa. Todavia, quando chega a nossa vez, ficamos tão à vontade que esquecemos que há uma fila lá fora.

A que podemos atribuir essas incoerências em nosso proceder? À falta de entendimento de nossa parte? Certo que não, pois sabemos distinguir a diferença entre aguardar e ser aguardado.

Saber suportar um atraso, sem aborrecimento, uma dor, sem revolta, um revés qualquer, sem irritação, é ser paciente, é ter sabedoria.

A paciência é a virtude que sabe esperar, porque tem seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo. 

Somente a paciência dá a perseverança, a constância e a coragem para se exercer uma atividade de longo fôlego.

Deve ser por isso que um sábio disse que “a paciência é a coragem da virtude”.

As depressões, ou fobias seguinifica a negação da dor , a Sabedoria estóica nos ensina a suportá-la para que possamos evitar a dor.

 Um dos exemplos de negação as dores da vida foi o pintor Van Gogh,  por várias vezes tentara suicídio a primeira vez quando cortou sua própria orelha , o suicídio por muitas hipóteses está ligada à falta de paciência,  a negação da dor, quando a negamos , negamos também a nossa vida assim como fez no dia 27 de julho de 1890, o ilustre Van Gogh disparou um tiro contra si mesmo e morreu dois dias depois, aos 37 anos.

A negação da dor faz com que muitas vezes as pessoas em depressão, tenham a concepção errônea de que elas não são fortes o suficientes para encarar situações de desespero,  ou fortes o suficientes para aguentar as duras cobranças familiares no qual estão expostas, ou se sentirem culpadas por causarem sofrimento a outras pessoas,  a baixa auto-estima em si é uma armadilha para a negação dessa dor.

2 comentários:

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    1. Obrigado por ter gostado do texto William, seu apoio é muito importante para que essa página continue a crescer. . . Compartilhe com seus amigos de rede social obrigado pela atenção até mais abraços 👍

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