sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Filosofia ; O Verdadeiro, O bom e o belo (Sobre a Comunidade )

Filosofia o bom o verdadeiro e o belo, surgiu com o intuito de passar a filosofia de vida de uma maneira simples e fácil sobre o entendimento humano , a filosofia é a verdadeira arte do questionamento: porque as coisas são como são? Por que o mundo é tal como conhecemos?  Por que a religião existe?  Por que o nosso nome,a roupa que usamos, as músicas que escutamos,as crenças que seguimos, os nossos filmes e séries favoritas e a língua que falamos definem o nosso EU?

Por que o nome Filosofia: "O verdadeiro o bom e o belo "? Em primeiro lugar a filosofia em si "Não há respostas ideais ou absolutos  e sim conflitos de interpretações ", frase essa celebrada pelo filósofo Alemão Nietzsche,  e por conta disso o nome: Filosofia: O verdadeiro o bom e o belo ". As palavras são a junção perfeita para compormos mais que uma análise intelectual aguçada, ela também pode expressar em poucas palavras a que se deve o seu nome que alguns seguidores da comunidade estão martelando na cabeça ;a idéia inicial da comunidade é mostrar porque as coisas são como são : e o irônico, não há respostas exatas para todos os questionamentos humanos ao passo que com o caminhar da História surgem novas descobertas e as coisas não são aquilo como imaginávamos que seriam a grande vantagem da filosofia é que a filosofia não serve para nos dar respostas plausíveis para simples perguntas como por exemplo eu farei a seguinte pergunta :

 O que é a vida?

 Muitos já moldaram a resposta em seu intelecto mas isso não irá dizer que a resposta será exata e plausível, ou que ela seja certeira , ao racional ele dirá que a vida é guiada através de instintos , ao religioso que Deus o todo poderoso tem um plano em nossas vidas, ao Romântico viver é amar intensamente como não se houvesse o amanhã como diz a música país e filhos composta pela célebre banda de rock nacional Legião Urbana,  ou pensarmos que a vida como existencialismo Sartriano que viver é ser condenado a liberdade,  ou melancólico , triste, cruel, e sem sentido de Edgar Alan Poe;  se todos tem sua concepção do que é a vida isso quer dizer que a filosofia nos fizera uma pergunta muito simples, mas sem respostas exatas sobre o que é realmente a vida...Filosofia o verdadeiro o bom e o belo são o que compõe a vida humana em sua extensão e compreensão das coisas por que são como são o verdadeiro o bom e o belo estão sempre presente em nosso cotidiano:
 O que é verdadeiro ou falso?
 O que é bom e mau?
 O que é belo ou feio?
 O verdadeiro vem da nossa indagação pela busca da verdade , e porque aquilo é verdade,  em vista que estamos acostumados a considerar outras raízes de pensamento absurdas ou falsas.

O bom é nosso hábito de definir o que é bom mas nem sempre o que é bom,útil e agradável a você será bom aos seus semelhantes desde a comida como por exemplo gostar de chocolate, sempre haverá uma terceira pessoa que não goste de comer chocolate,  um ritmo musical você gosta de rock e sempre haverá alguém que se opõa contra esse ritmo musical falando que é ruim ou não presta.
Belo e Feio : isso está incluso na estética e o espanto , podemos por exemplo achar estranho que na Índia dois homens andam de mãos dadas em sinal de amizade, e que é comum na Europa em comícios, reuniões e jantares dois homens beijarem no rosto do outro em sinal de comprimento cordial, isso para nós brasileiros é ser Feio e profano a masculinidade para eles é Belo a demonstração de respeito;  para os indonésios é muito comum os vivos , limparem, e maquiar seus parentes mortos e perfuma-los, devido a uma ceita religiosa, em algumas visões aquilo é macabro ou uma loucura, para eles aquilo é belo para alguns de nós é feio.

Chegamos a conclusão que a filosofia não foi feita para entendimento de nada e para nada serve a filosofia,  a filosofia é nada mais que uma arte do questionamento fazemos perguntas simples mas nem sempre obtemos resposta exatas e plausível as coisas, opiniões e até a maneira de se vestir muda conforme a história caminha,  não nos vestimos ,como se vestiam as pessoas do século passado,  não pensamos como as pessoas do passado pensavam e as coisas não são como foram no passado a sociedade foi moldada conforme as tecnologias evoluíram e os comportamentos e costumes mudaram de sociedades para sociedades.

Mas nunca tivemos a resposta plausível do porque as coisas são como são e por qual razão, motivo ou circunstâncias elas tendem a mudar , o foco da filosofia é estudar o entendimento humano, mas sem o intuito de desvenda-lo como faz a psicologia moderna. O foco da filosofia não é saber se o universo é finito ou infinito se o tempo é curto ou longo vista que temos a física quântica moderna para buscar as respostas a filosofia só questiona ,mas a física tem seu papel de desvendar.  O intuito da filosofia não tem como foco saber se a evolução existiu ou deixou de existir cabe a filosofia questionar o porque a evolução é tal como é, cabe a história e a arqueologia desvendar. O foco da filosofia não é saber como surgiram e porque existe linguagem, religião e política a filologia e a Sociologia tem seu papel de desvendar o por que?, 
 A filosofia nada mais é do que o questionamento para que a ciência faça seu papel de desvendar Imaginemos a filosofia como uma cliente e a ciência uma espiã contratada pela filosofia para desvendar o paradeiro da vida humana, da Natureza, do Verdadeiro e Mentiroso;  do Bom ou Mau; Do Belo e do Feio , mas não irá obter respostas exatas e plausiveis visto que a filosofia deu um longo trabalho de questionar a espiã ciência de desvendar os mistérios do homem, das coisas e do mundo em que vivemos.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O que é Adultério? qual a sua história? quais as suas causas?

União carnal entre homem e uma mulher, quando qualquer um dos dois é casado com uma terceiro pessoa. Implica,pois, numa violação de fidelidade conjugal.

   CONTEXTO HISTÓRICO DO ADULTÉRIO O Adultério vem sendo cometido desde os tempos mais remotos. Em todas as civilizações encontramos,seus vestígios, houvesse ou não, nas mesmas, poligamia ou poliandria. O Adultério tem sido considerado um crime e, como tal, punido. Jamais,porém, se castigou de igual forma o Adultério da mulher e o do homem, variando o rigor da pena de acordo com o grau de importância que tinha uma mulher na sociedade. Assim Plutarco nos conta que, Esparta, o legislador Licurgo não condenava o Adultério da mulher, alegando que, se esta abandonava o lar em busca de felicidade, teria seus motivos.  Assim sendo, tal problema dizia a respeito não ao legislador e sim ao marido. Ao contrário, em Atenas, a mulher adúltera dar, tal como seu cúmplice, a morte. Em Roma manteve-se nas épocas de decadência, o delito de adulterio não fosse severamente castigado. Contudo, Constantino voltou a puni-lo com todo rigor, como nos tempos primitivos. Na Idade Média, a figura jurídica do Adultério sofreu uma curiosa ampliação: era comparado ao casamento de um judeu, sujeitando os culpados a idênticas consequências.

 Quanto à Espanha,distinguem-se duas épocas: a visigoda e início da Idade Média, e a Idade Média propriamente dita.  Entre os visigodos, a mulher desempenhava o papel superior ao que ocupava na sociedade romana.  Daí o terem sido castigado esses tipos de delitos com certa compreensão.  O mesmo aconteceu no início da Idade Média, onde era grande a influência do anterior direito visigodo. Assim na Espanha,  o "Fuergo Juzgo " condenava a adúltera a apenas perder os filhos,  e o "Fuergo Real " determinava que os bens da mulher passassem aos filhos.  Esse conceito  nada cruel das relações sexuais muda com aparecimento de "Las Partidas" ,código profundamente marcado pelo direito romano e pelo cristianismo.  A pena normal para a mulher adúltera eram além dos açoites a reclusão perpétua num covento. Foi justamente esse caráter infamante do adulterio o que substituiu na legislação espanhola , variando os castigos ,apenas, segundo na época.

      CAUSAS DO ADULTÉRIO
As possíveis causas do Adultério são numerosas e de diversas origens. Vamos enumerar as que consideramos como principais e que atuam, hoje ,em nossos lares como forças centrífugas dos mesmos.

Uma das mais importantes se baseia na constituição do lar. O casamento é um conjunto de exigências que se sublima a realização do "nós".
 Isso pressupõe maturidade sexual,amor ,entrega e falta de egoísmo e egotismo. A inexistência de algumas dessas importantes condições pode ser a causa de adulterio ,tanto por parte do homem quanto da parte da mulher.
    Diz Søren Kierkegaard, a propósito da maturidade,que o "Amor tem muitos mistérios e que a primeira paixão é um deles". Talvez seja a maior,porém a menos duradoura. Na juventude, a ama-se mais às mulheres do que a mulher. Isso concorda plenamente com o que afirma Marañon em seu estudo sobre Don Juan,  quando diz que tanto o homem quanto a mulher sofrem por um processo de seleção, até que chegam a preferir só um tipo de homem ou mulher.  A poligamia é instintiva se vai convertendo em monogamia. Devemos,porém lembrar-nos que este processo de seleção não opera apenas na mente ,mas também na prática,  e que só por meio dos anos e do mais profundo conhecimento das pessoas do sexo oposto se atinge tal meta.


A confusão entre amor e paixão pode ser também, em grande parte,uma das causas do Adultério. Pois se o casamento não é antietico do amor, é da paixão.  O homem em geral, quer mais do que ama a mulher. O amor exige um cuidado constante contra a rotina. Goethe diz que "O quarto em comum dos esposos é o assassinato do amor" . Outros autores opinam contrariamente, porém não deixa de ser um fator de rotina. É preciso manter esse "cuidado constante",esse interesse pela vida e pelos problemas do outro ser, o respeito unido a cordialidade mais íntima.  Não nos esqueçamos de que a amizade amorosa encontra mútua relação sexual e extra-sexual possibilidades infinitas. Essa solução, naturalmente,  apresenta muito mais dificuldades nos meios proletários nos burgueses, já que o operário, meio de evitar desgastes suplementares. Por tudo isso devemos concluir que tomarmos o caminho do casamento como válvula de escape dos simples desejos instintivos, é mais fácil chegar ao fracasso.

Acredita George Hirtk que 90 por cento dos casais "ilegais " que se realizam em nossa sociedade ocidental baseia-se no interesse. É lógico, pois, pensar que serão inúmeros cônjuges desse tipo de casamento que,uma vez alcançado a forma egoísta, não vejam inconveniente em se chegar ao adulterio.  É grande o número de mulheres que considerava  a vida irremediavelmente frustrada, fora do contrato manitrimonial. Por isso,passada uma certa idade essas mulheres "buscarão " um homem para se casar. Se assim procedem,fazem-no condicionadas à concepção com que a própria sociedade encara o problema,pela segurança econômica que o casamento pode proporcionar a mulher ,na maioria das vezes,dela necessitada. Não esqueçamos de que o dinheiro, que em toda a História tem representado um papel preponderante, continua aumentando sua importância nas sociedades atuais. Tal fenômeno só poderia ser atenuado,talvez, com a independência econômica da mulher e sua entrada definitiva no mundo dos negócios e não apenas em lugares subalternos. Outras causas de adulterio são a personalidade biológica dos cônjuges e a convivência social. Assim na opinião de Caprio, a mulher infiel habitual costuma a ser psicopata indiferentes a qualquer consideração moral,ou uma mulher submetida a pressão de um conflito profundo,consequência talvez da incapacidade sexual do marido,impotente ou sexualmente viciado,ou dos maltratos infligidos por certos neuróticos.  Tanto quanto as neuroses, o alcoolismo desempenha também um papel importante. Outra causa muito freqüentemente da infidelidade conjugal é a excessiva "absorção " do marido pelos negócios na vida moderna.  O ativismo da mulher impele-a a despertar no homem o desejo de possuí-la.  Impossibilitada de cumprir seus designos biológicos, procura a melhor maneira de atrair o homem, e assim satisfazer parcialmente seus instintos . Tudo isso se exprime pelo coquetismos constantes e pelos flerte se que podem ser início de um Adultério posterior. O coquetismo é ,muitas vezes, indícios de frustração sexual,que serve para convencer a pessoa de que ainda é capaz de interessar por outras do sexo oposto.


O Amor segundo os Pensadores.

O Amor segundo Platão 
 Para esse filósofo grego,amar é o desejo de se unir ao belo no sentido em que Ortega específica, isso é, de perfeição. Para os gregos, beleza e perfeição eram conceitos semelhantes, o que é demonstrado por suas esculturas na extrema prorpocionalidade que tem todas as partes do corpo humano. Por isso ,a definição de Platão sobre o amor não é tão ingênua como pode parecer a primeira vista. A idéia fundamental reside em que existe um desejo de se unir a todo o ser que pareça dotado de alguma perfeição, seja ou não real ,isto é,  marcadamente subjetivista e em consequência independente da realidade que o rodeia.
  Se o ser ama a perfeição, amará a alma, a qual ,por sua vez ,fará com que se desencadeia todo processo erótico, ao mesmo tempo no sentido espiritual e físico. Apenas iniciado esse processo, o amante sente a necessidade de dissolver sua individualidade na do outro ser vice-versa , absorver na sua a do ser amado. Quando este amor é compreendido e apreendido ,culmina com o nascimento de um filho,que simboliza união e é fruto da perfeição do ser.



O amor segundo Stendhal 
Esse moralista francês compara a mulher com um ramo jogado nas Minas de Salzburgo , que no dia seguinte aparece transfigurado, pois se cobriu de cristais irizados que tornam cativante. Seguindo esse paralelismo, diz o autor que a mulher amada, se vão acrescentando surpeposições imaginárias que, acumulando-se sobre a imagem nua, a vão enrriquecendo a suma perfeição.  Embora esse conceito pareça semelhante ao de Platão, pois em ambos está radicada a perfeição, o de Stendhal é muito mais materialista, pois circunscreve ao corpo da mulher, o que torna mais fácil a si.

Para Stendhal o corpo de uma mulher nua é que desperta o desejo e o amor de um homem.

O amor segundo Ortega Y Gasset 
Sob o termo amor se implicam numerosas diferenças e possibilidades: amor filial, amor a arte ,amor a uma mulher. ...Não obstante, há numa nota comum em cada um desses diversos particularismos, apoiada na atividade sentimental que a figura em todos eles e é dirigida para um objeto, que pode ser qualquer pessoa ou coisa. Ortega diferencia ,e com razão, amor e desejo.Diz que quando se tem sede,deseja-se um copo de água, porém que não se oama. Nascerão desejos de amor,porém o amor em si não é desejar. De forma que,entre eles,existe uma diferença de "momento" 



"José Ortega Y Gasset 1883-1955 filósofo e jornalista espanhol."(Foto)


O amor segundo Hesnard 
Esse autor tenta, como muitos outros esclarecer
a problemática do amor psíquico ou platônico. Neste último conforme vimos o amor espiritual se transformava em física.

Hesnard,presidente da sociedade francesa de 
Psicanálise,  afirma que,no macho,os desejos físicos são no princípio auto-eroticos posteriormente, vão se exteriorizando em sua finalidade,para terminarem se afirmando com evidência do mesmo modo que os processos da vida orgânica. Pelo contrário, os desejos de ordem psíquica são muito mais oscilantes e variáveis em suas manifestações,  e frequentemente passam inadvertidos. Segundo esse autor, tais desejos psíquicos são mais precoces, e se antecipam, ainda que de forma dissimulada,aos físicos. Em seguida, com o progressivo desenvolvimento do homem,terminam fundindo-se para construir a sexualidade definitiva.


Uma consequência prática que se deduz dessa argumentação é a razão do diferente comportamento sexual do homem e da mulher. Nesta o desejo psíquico é muito mais retardado,precisamente por estar mais desenvolvido corporal, do que a puberdade. Posteriormente,porém, o homem não só alcança como quase sempre a ultrapassa.


"Ângelo Lois Marie Hesnard 1886-1969 Médico ,e Psicanalista francês ,nessa foto, Hesnard exibe seu uniforme de soldado durante sua participação da primeira guerra mundial "


O amor segundo Marañon 
O ilustre humanista espanhol parte do fato de que 
a criança, em sua infância, não faz distinção entre os dois sexos. Só mediante uma evolução gradual vão se separando homen e mulher ,fato que costuma ocorrer na puberdade.  Em seguida, para obter o ser amado, o homem tem igualmente de atravessar todo um processo de amadurecimento, até preferir um determinado tipo de mulheres, o que costuma ocorrer quando ele alcança a idade de 23 a 25 anos. Finalmente, nesta determinada classe de mulheres, deverá encontrar o que satisfaça seus apetites sexuais e morais. Segundo sua tese ,essa mulher será o tipo parecido à sua mãe, de modo que seria a idealização desta.


Sobre o sexuais modo de homens e mulheres, Marañon diz que "provavelmente a notória desproporção entre o sexualismo do homem e o da mulher, que faz com que esta seja normal e tão espontaneamente moderada no amor, coincide com o fato de que a fêmea humana costuma dispor de menor poder de imaginação que o macho. A natureza, assim o quis ,com acerto e previsão, pois caso contrário,  e se a mulher dispusesse de tanta fantasia quanto o homem, o mundo teria sido submergido pela lubricidade.



"Gregório Marañon y Posadillo 1887-1960 ,médico 

endocrinologista e Filósofo humanista"

Amor Livre 
Expressão imprópria pela qual designam as relações sexuais afetivas ou sexuais, livres de laços e regras civis ou religiosas.

Na realidade, nunca existiu nem jamais existirá um amor completamente livre,nem jamais existirá um amor completamente livre, nem do ponto de vista pessoal nem social. O amor permanecerá sempre submetido a certas exigências biológicas e psicológicas que definem e limitam as possíveis experiências do indivíduo que, como criatura pertence ao mundo onde se desenvolve,não pode jamais abstrair-se de forma absoluta das condições sociais objetivas em que encerra sua existência.

O amor livre corresponde,pois a um conceito limite que jamais teve uma realidade histórica, porém que toma como um ideal com o objetivo de tornar menos rígidas as fronteiras de qualquer espécie e para que não tente fazer das relações sexuais e afetivas um círculo fechado.


"Obra do Pintor Titto de Vênus sendo seduzida por cupido."


Sigmund Freud e o amor homossexual.
Afinal, como brilhantemente apontou Freud, se vamos nos indagar sobre as causas da homossexualidade, é igualmente pertinente nos indagarmos sobre quais são as causas da heterossexualidade, já que "[...] o interesse sexual exclusivo do homem pela mulher é também um problema que exige esclarecimento, e não uma evidencia indiscutível que se possa atribuir a uma atração de base química".

Singmund Freud nunca considerou o homossexualismo como doença,mas como uma espécie de amor a uma pessoa de mesmo sexo por opção de escolha.

Tais essas escolhas que satisfaça as fantasias sexuais e suprima as necessidades do homem. 




"Singmund Freud 1856-1939 psicanalista e neurologista austríaco ".

sábado, 12 de agosto de 2017

Somos donos de algo que acaba?

 "Você é dono de si mesmo, e o que te faz pensar isto ?"

  Reflita sobre essas questões:
 Por que enterramos os nossos mortos?
 Por que crema-los? 
 Por que os seres vivos pensam em morte?
 Por que os mortos são exumados? 

 Se você vai morrer qual o sentido de você se achar dono de si mesmo?  Um dia você deixará de existir, se a vida é algo passageiro por que somos donos de algo que vai passar?

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O apetite sexual psicanálise de Hesnard.

Na psicanálise moderna , nenhum autor foi tão longe nas teorias em relação a sexualidade humana Angelo Louis Marie Hesnard (Pontivy  1886 –Rochefort 1969 ), foi um psicanalista psiquiatra  francês que abordou um tema que foi um insulto a comunidade européia no século XX,  que considerava obscenos a incitação ao falar abertamente sobre sexo, para Hesnard vivemos com fome incontrolável e inconsciente pelo desejo sexual.

O apetite sexual é uma sensação que pode ser considerada anterior à libido, ou seja, não traz em si a satisfação do ato sexual, mas que em geral acaba nele. Muitos autores estabelecem um paralelo entre o instinto e de nutrição sexual ,distinguindo por outro lado, o apetite da fome sexual. Entre outros autores,  Hesnard fez a seguinte classificação: 

1-necessidade sexual: indica a existência de um impulso elementar para os atos sexuais, que em geral, porém,  permanece inconsciente, inibida,por uma repulsão consciente deslocada para outros objetos afetivos como a masturbação.

2-fome sexual-  ou expressão mais ou menos consciente dirigida vagamente para um objeto generalizado. Quando assume a forma de impulsão constitui o apetite genital nos casos normais de função erótica, ainda permanecendo, todavia, sujeito a uma série de condições psicológicas,mesmo que o objeto amoroso não figure em sua consciência.

3- Desejo erótico- é uma manifestação do apetite sexual, ligado à necessidade de posse objeto, que dá impulsão localiza numa pessoa determinada, normalmente de sexo contrário, efetuada pela união por instinto genésico.  O casamento é a situação ideal desse desejo que emparelha a aptidão psíquica, social e afetiva com a escolha sentimental do cônjuge.  Antes de consumar-se o fato erótico, existem certas condições prévias, que atuam a maneira de preparativos.  Assim são a "resistência coquete" que algumas mulheres costumam a opor à sua posse, ou seu nudismo velado por roupas transparentes, ou seus movimentos compassados, ou a "maneira de se despir " cheia de pudor infantil na presença do marido.

4- Apetite sexual- manifestação da fome sexual,que ocorre normalmente de modo inconsciente nos indivíduos, ainda que a "fome" não tenha significado consciente.  Pelo contrário, em certos impotentes existe um "apetite cerebral " que conduz a um estado fictício de fome, para o qual não têm sequer o poder da ereção.  É também conhecido o caso de indivíduos, com desenvolvimento orgânico normal,com apetite e ereções corretas ,não poderem satisfazer o seu desejo, por falta de orgasmo.

 Dedicatória aos moralistas:
" Comer alguém para alguns é algo vulgar, na psicanálise é normal sexo também é alimento".

Uma breve história da Prostituta

A mulher ofertas aos seus encantos ao gozo alheio entre ela e a prostituta certas diferenças que a mulher culta e de maneiras elegantes, que não se presta ao comércio público com o seu corpo.

Na Grécia eram designadas com o nome de "hétera " ou "hetaria "  e entre as numerosas referências da literatura, em especial da Ática, do século V antes de nossa era, figura uma de Demóstenes que aconcelha: " É necessário três classes de mulheres : as 'héteras' para deleite da alma, as 'palaques' para o gozo dos sentidos, e as 'matronas' para perpetuar nossa estirpe e administrar nossa casa" . Contudo em Atenas como em Corinto e em Cós, se aplicava as cortesãs a mesma taxa que ao vinho, às bebidas, a cevada, e às vendas de toda espécie, pelo que essa classificação não deixa de ser um puro artifício idealista.  Em Roma , à medida que o Império "envelhecia" ,a prostituição deixou de ter um caráter sagrado,passando a ser vulgar ,e a condição de "meretrix" ,aplica às cortesãs,  pouco diferia da de "lupae" própria das prostitutas. Por outro lado era muito difícil distinguir uma prostituta de uma mulher honesta . O Kama Sutra de Vatsyayana descreve as cortesãs da Índia como mulheres que cumprem uma função religiosa e social . Neste livro, ensina-se às cortesãs os meios que devem empregar para atraírem os homens desejados. Também se explica como se deve ganhar dinheiro, quais os sinais de fadiga de um amante, a maneira de abortar e a que direitos têm opção.  Também distingue várias classes de cortesãs : as alcoviteiras, as criadas,as pervertidas, as bailarinas , as obscenas, as presunçosas,  e as cortesãs de classe inferior. 

A melhor imagem da cortesã ou "hétera " grega nos é dada pela gueixa japonesa.  Nas casas de chá, acompanhadas pelo som do 'shamissem ' recitam suaves poemas de caráter elegante e delicado.  Toda a sua educação, que costuma a começar na infância, está orientada no sentido de agradar aos outros ,sendo seu aprendizado longo e difícil.  São ensinadas a cantar e a dançar, a comportar-se nas cerimônias e em especial na do chá,  a fazer flores, a andar , a vestir-se etc. . Sobre elas tem autoridade o comprador que as adquiriu e que se encarregou de sua educação, verdadeiro explorador dessas mulheres,  que as prepararam pra casarem, têm que um homem estar disposto a pagar pelo seu resgate.

As civilizações cristãs têm sido mais rigorosas para com as cortesãs, apesar do exemplo de Jesus perdoado a Maria Madalena.  Teodora, cortesã cipriota, que se casou com o imperador Justiciano em Bizâncio, perseguiu implacavelmente suas companheiras ; e na Idade Média era frequentemente ordenada a expulsão ou execução como castigo por aplacar as irás celestes, fomes e outras calamidades. Em Roma, e na época de Paulo IV ,os jovens nobres ainda se acreditavam no meio de queimar as casas dessas mulheres que eles frequentavam. Em alguns lugares não tinham o direito de se casarem ,e eram isoladas em guetos. Em Toulouse, eram proibidas de transpor as portas de um convento. Em Beaucaire, numa festa que celebrava anualmente,  eram postasse a correr no hipódromo, até caírem exaustas e sem alento até a morte. Em Mântua, eram obrigadas a comprar todos os objetos que tocavam por deixarem impuros e leprosos a pena de não comprar o objeto do qual ela tocou era a prisão seguida de tortura e morte.

As 13.000 cortesãs, que acompanharam os cruzados em sua volta, modificaram essa situação, e as autoridades eclesiásticas tentaram regularizar o fenômeno.  Permitiu-se assim que se estabelecessem próximos das igrejas e que assistissem às missas , e cerimônias religiosas. Os superiores e abadessas dos conventos fundaram as "casas de Madalena " para pecadoras arrependidas, como a que ainda existe em Sainte Baume,  na Provença.  Do mesmo modo,  Frederico III lhes concedeu licenças comerciais para vender vinhos ,explorar casas de banho etc.

Durante o Renascimento, especialmente na Itália, as cortesãs alcançaram uma brilhante categoria social ,e houve cortesãs escritoras. Ermanossa de Corinto é autora de um tratado que ensina as práticas para proporcionar amor psíquico.  Tulli d'Aragona escreve Dell' Infinità d' Amore. Verônica Franco ,amiga de Henrique IV, e de Domencio Vaniero,  compunha poemas. Margarita Emilliani, Cornelia Griffo, e Branca Saratton constituem outros tantos escritos na literatura.

Em fins do século XIX,  Schopenhauer ainda quis demonstrar até que ponto a dama ocidental tem na prostituta um contraponto necessário. Porém a Revolução Francesa marca o fim de sua influência social e política. 

Revendo todas as evidências sobre Madalena, por que a Igreja quis fazer dela uma prostituta e extrema pecadora aos olhos dos fiéis? Segundo os estudiosos, isso aconteceu porque a Igreja queria utilizar as poucas e confusas “sugestões” (interpretando da forma dela) da Bíblia sobre Maria Madalena para manter as mulheres fora do clero.

Os evangelhos que continham mais escrituras sagradas sobre ela foram considerados “apócrifos”, ou seja, eles não estavam de acordo com os cânones do cristianismo nascente. Era mais conveniente para a Igreja excluí-los.

Os evangelhos, conforme conhecemos hoje, não foram estabelecidos como cânone até o quarto século, numa época em que a Igreja mais definitivamente queria deixar claro que os seus escalões superiores seriam formados apenas por homens.



Arbitrário essencial

Nada no genótipo humano pode ser especificamente marcado para que alguém jogue basquete, fale inglês, componha músicas,tenha casos extraconjugais ou se torne médico ou psicológico. Todas essas formas de expressão são produtos da invenção cultural humana, desenvolvidas milhares de anos depois que o genoma humano foi estabelecido pelas pressões de sobrevivência dos tempos.  Mesmo assim, quando o ser humano passa a possuir nome,raça, identidade nacional, família e mesmo a capacidade de reagir a um chamado, muita coisa fica assentada e deixar de ser acidente ou escolha arbitrária.  Na verdade ,o self e muito da personalidade de uma pessoa parecem_e em sentido psicológico realmente são _essenciais.

No sentido biológico e depois em sentido psicológico, grande parte do que começa como arbitrário torna-se essencial.  Na reprodução humana, existem bilhões de combinações possíveis entre determinados espermatozóides e determinados óvulos quando se trata de parceiros sexuais, e claro que outros bilhões de possibilidades, somente algumas concepções ocorrem. Mas, quando a concepção ocorre_devemos dizer que de maneira arbitrária ou casual, dado o enorme número de possibilidades nulas_,o genótipo daquele indivíduo se estabelece em sua essência .

Coisas arbitrárias continuam a acontecer também depois do nascimento.  Um nome é escolhido _talvez de um livro de nomes com milhares de nomes. Por inspeção, é atribuído um gênero à jovem criatura e, atribuição, uma identidade racial,nacional,ética e religiosa. Visto da perspectiva dos tempos, tudo isso é bastante arbitrário _o produto de miríade de sucessivos acasos.

E , no entanto, quando olhamos no espelho não vemos um acaso. Vemos e sentimos a essência. Somos donos de nosso nome é de nosso rosto, nossa família e mesmo de nosso lugar no mundo _seja ele nobre ou humilde _como elemento essenciais de nosso ser. Esses são os pontos iniciais do que desempenhamos no mundo e somos transformados pelas circunstâncias.  Temos uma relutância geral em mudar nossas características essenciais ou admitir erros na forma como nos chamam, aceitam e reconhecem. Ou negamos ou esquecemos que tudo é tão improvável, tão inverossímil, tão desnecessário, tão arbitrário. 

Os palcos nos quais somos jogados também têm algo de indispensável.  Os meninos do campo acham que a terra é a sua alma. Os sofisticados urbanos em sua maioria não gostam de fazenda.  O arbitrário torna essencial.

Essa formulação parece particularmente útil quando se pensa em religião.  Qualquer pessoa que reflita, a partir de uma perspectiva desinteressada,  sobre a pletora de religiões no mundo terá uma árdua tarefa para justificar a tradição da própria religião como a única correta. Como diz Mark Twain : "A facilidade com que considero a religião de meu vizinho sugere-me que a minha própria também é falsa". E no entanto, somos o que somos_arbitrariamente, claro, mas também essencialmente : cristão, judeus,hindus,muçulmanos,budista, etc...

A religião, em si, não é somente uma peça arbitrária de teatro, apesar de, com certeza, tratar-se de teatro. É aquela forma de teatro especificamente desenvolvida para nos ajudar a lidar com os momentos de crise mais difíceis do drama humano;  nascimento, casamento  e morte. Entre tanto ,a religião nos fornece histórias sacras_ ficções sacras,que quiserem _que são instrutivas sobre assuntos como bênçãos, obrigações morais e como lidar com medos existenciais. A estrutura mitológica completa que nos é fornecida através da religião é maravilhosamente instrutiva.  Estudar a história da religião ou procurar pelo Jesus histórico é forçado a reconhecer que nossa tradição particular é bastante arbitrária _que as coisas poderiam ter saído bem diferentes. Mas,se lembrarmos que aquilo que uma vez foi colocado como arbitrário pode e realmente torna-se uma característica essencial de quem somos ,então é possível aceitar as verdades místicas das quais somos herdeiros. "Credo quia absurdum est". Alguém disse que a alma reage de três modos diferentes _matemática, música e mito. Se negligenciamos os mitos que falam verdades sobre nossa condição fazemos isso por nossa conta. 

  Dedicatória aos religiosos:
 "Não existe ideais ou verdades absolutas e sim conflitos de interpretação "
(Nietzsche )

 Karl E Scheibe 

Filosofia ; O Verdadeiro, O bom e o belo (Sobre a Comunidade )

Filosofia o bom o verdadeiro e o belo, surgiu com o intuito de passar a filosofia de vida de uma maneira simples e fácil sobre o entendiment...